sexta-feira, 31 de dezembro de 2004

2004 - 2005

Mais um ano que se está a acabar…
Por esta altura, todos os anos, muitos fazem balanços e resumos dos acontecimentos do ano que termina, quer numa perspectiva global, quer em perspectivas pessoais. Eu prefiro as últimas, até porque a história universal não é mais do que um apanhado dos acontecimentos mais marcantes de todos e de cada um de nós. E para esta há pessoas e entidades bem mais habilitados para o fazer do que eu…
2004 para mim foi o ano das férias. Fartei-me de passear (e de gastar dinheiro…) e de conhecer lugares e pessoas totalmente diferentes. Usufrui das férias a que tinha direito e das que tinham sobrado de anos anteriores (novidade absoluta para mim) e soube-me muuuuito bem…
Foi um ano muito preenchido e com uma série de acontecimentos singulares.
Como a ausência de problemas nas pernas (pela primeira vez, em quase 15 anos, não me lembro nem de ter sofrido dores nem de ter ficado condicionada a fazer fosse o que fosse por causa das minhas pernocas…).
Ou como o momento de incredulidade, em plenas Caraíbas, ao ler no placar o resumo das principais notícias do dia em França e no Reino Unido e descobrir que o nosso Primeiro-Ministro já não o era mais.
Como o Euro e a euforia desenquadrada que vivi em Cuba ao assistir, com meia dúzia de estranhos, os jogos contra a Inglaterra e a Holanda, sob o sol escaldante do meio dia e entre mergulhos em águas tépidas e transparentes.
Como estar em Florença e descobrir em plena cidade e sob as estrelas, um espaço cultural em que se promovia uma feira do livro permanente e se projectavam filmes ao ar livre, num palco rodeado de cadeiras de plástico e envolto em sons melodiosos como só a língua italiana consegue oferecer. Foi quase mágica a sensação de estar dentro do ambiente do “Cinema Paraíso”, mas sem o Toto…
Ou como estar horas no aeroporto Charles de Gaulle e me ter distraído a observar uma personagem estranha que vivia por lá, com as suas coisas sempre atrás, e depois descobrir umas semanas depois que essa personagem foi a fonte de inspiração de um filme bem sucedido do Tom Hanks e do Steven Spilberg.
Como este ter sido o ano em que tomei a decisão profissional mais difícil da minha vida e ter assumido que vou embarcar numa nova aventura…
As expectativas são muitas e 2005 promete.

Para todos, os mais sinceros votos de um próspero ano de 2005.

quinta-feira, 30 de dezembro de 2004

Shiuuuu... é segredo!

Depois da ansiedade e da expectativa do dia de ontem, hoje estou leve, feliz, satisfeita e em paz comigo e com o mundo. Aliás, este sentimento está a influenciar o meu comportamento e a minha postura hoje, de tal forma que só sai disparate e parvoíce pela minha boca fora. Felizmente que muitos estão de férias e os que me ouvem são amigos.
A novidade ainda não se espalhou. O “Grande Chefe” ainda não partilhou a notícia da minha rescisão de contrato com ninguém (ou se o fez foi de forma discreta e confidencial) pelo que resolvi respeitar a sua atitude e também não tratei de a divulgar. Bem… tenho dois grandes amigos que me têm acompanhado de perto e que estão a par. Apenas e só.
Está sol, há pouco trabalho para fazer e está a tocar uma musiquinha simpática nos meus ouvidos. Tenho bons amigos e uma família espantosa. Sinto-me bem…
Que mais pode uma pessoa querer?

quarta-feira, 29 de dezembro de 2004

Já está

Chegou a hora de desvendar mistérios, contar aventuras e partilhar convosco as aventuras, histórias, peripécias e consequentes variações de humor e estado de espírito.
Hoje sinto que se encerra um capítulo muito importante da minha vida e se inicia outro que espero que se revele mais venturoso e frutuoso do que o anterior.
Tenho noção que nem sempre fui muito clara quanto à causa do tom mais tristonho e entristecido de alguns post's, já que a eterna questão da "Privacidade em Espaço Público" sempre esteve bem presente no meu espírito. Mas agora deixou de fazer sentido...
...vou mudar de emprego. Vou deixar este projecto a que dediquei tanto de mim e onde vivi intensamente inúmeras alegrias e tristezas. Experimentei a euforia dos sucessos e descobri o pior lado da vida e das pessoas.
Vou abraçar uma nova aventura, com novas pessoas e novas experiências. Pode correr melhor ou pior. O meu lado optimista leva-me a acreditar que vai correr melhor.
E o meu lado feliz faz-me acreditar que o tom da minha vida e deste blog se vai tornar mais alegre...

Today is the Day

Estou nervosa e expectante.
Toca a torcer os dedos e ver se tudo se resolve da melhor forma! ;)
Mais logo conto-vos tudico...

quinta-feira, 23 de dezembro de 2004

Feliz Natal

Parece que agora é que é: o Natal está à porta e não há como fugir-lhe. Venha a família, os amigos, os jantares, almoços e a solene ceia, os petiscos, os doces, os pratos tradicionais, a lareira e as prendas.
Ainda não estou bem sincronizada com o espírito, mas acho que se der um empurrãozinho, a coisa vai lá. Basta accionar a minha faceta "joyeux" e deixar as piadas fáceis (e que estão quase sempre na ponta da língua...) fluírem que tudo se vai tornar mais alegre e risonho.
Este ano vou ter um Natal diferente. Vou passá-lo apenas com os meus pais e irmã, na companhia de uns tios (que muito estimamos), mas sem a multidão que costuma invadir a casa da minha avó por esta altura (julgo que já rondámos as 30 pessoas, tudo família próxima - nada dessas coisas de primos em x grau, que eu nessas coisas de graus de parentesco perco-me escandalosamente). Vai ser estranho passar o Natal naquela casa sem a sentir completamente atulhada de gente. Mas como nestas coisas o que conta são as pessoas e o carinho mútuo, estou bem servida: poucos mas muito bons...
Há uns tempos falei num projecto pessoal sobre a construção de uma prenda de Natal "Made by Manecas". Hoje terminei o modelo-base... Está meio tosco, mas estou tremendamente orgulhosa da minha obra. Trata-se de um pequeno livro que me deu algum trabalho a fazer, mas que saiu muito próximo do que tinha idealizado. O que ficou pior neste modelo (tenciono corrigir este último e pequeno problema) foi a encadernação. Quer dizer, nem foi bem a encadernação, foi mais o corte das margens (que esta coisa do artesanato é muito gira mas complicada e tenho de confessar que cheguei a desejar ter acesso àquelas máquinas de corte super sofisticadas das editoras...).
Mas estou orgulhosa da minha obra. Se conseguir contornar este pormenor, vai ficar quase perfeito. Agora só me resta descobrir se esta opinião vai ser partilhada...

Bom, as palavras já são muitas, o tempo corre e amanhã já é véspera de Natal. A todos que vagueiam pela net e que passam por este cantinho, os mais sinceros votos de um Natal recheado de pessoas e coisas boas...
...e aos que não passam por aqui, ficam ainda os votos de que comecem a passar!...
HoHoHo...

quarta-feira, 22 de dezembro de 2004

Queria poder oferecer-vos um mimo que expressasse a minha gratidão pelas palavras de conforto e simpatia que têm deixado, mesmo nos meus post’s mais chatos e enigmáticos, em jeito de apoio incondicional a “seja-lá-qual-fôr-o-problema-estamos-cá-para-e-por-ti”…
…e a melhor maneira de vos retribuir parece-me ser partilhando a minha genuína convicção de que as coisas vão necessariamente mudar daqui para a frente.
Sinto-me mais leve, mais confiante e mais dentro do tal espírito natalício que este ano tanto me custou a assimilar. Sinto-me a agarrar a minha vida e a achar que é possível que ela dependa de mim, da minha garra, da minha vontade de viver e de usufruir de cada segundinho que passa.
Ainda não vos vou desejar um Feliz Natal. Com tanto por fazer (ainda) não me sinto plenamente consciente de que o Natal é já depois de amanhã (lá em casa a véspera é tão ou mais importante que o dia 25).
Além disso, já dizia aquela senhora com muito mau feitio, que “amanhã é um outro dia” (ou, neste caso, amanhã ainda é dia)…

terça-feira, 21 de dezembro de 2004

O que me reservará o futuro?...

...mal me quer...
...bem me quer...
...muito...
...pouco...
...nada...
...mal me quer...
...

sexta-feira, 17 de dezembro de 2004

300 à hora

Entre tantas coisas de última hora para fazer, amigos a quem desejar boas festas e as compras das prendas para este e aquele, sinto-me a andar a 300km/h.
Vem aí um fim de semana em que tenho de desencantar um tempinho para mim e para arrumar ideias...
...e comprar todas as prendas que tenciono oferecer, passear a rodos e rever alguns amigos.
Será que consigo?
Até segunda...

quarta-feira, 15 de dezembro de 2004

Crónicas de um fim de semana mirabolante

Tal como vos tinha dito, na sexta-feira fui, com os restantes colaboradores da minha empresa, participar num fim-de-semana de reuniões e actividades recreativas, culminando num jantar de Natal que também homenageou uma pessoa que se vai reformar em breve.
(...) This part was deleted by friendly advice... (...)
Mas este fim de semana também me marcou por outra coisa.
Por estes dias tive demonstrações de amizade inesperadamente fortes. No meio de tanta confusão, aproveitei o mais que pude para apreciar ao máximo essas pérolas que tanta importância têm para mim, tendo tornado o fim de semana mais agradável e chegando a sentir aquele calorzinho na alma que só os bons e grandes amigos nos conseguem oferecer…

terça-feira, 14 de dezembro de 2004

Uns segundinhos apenas...

...para vos dizer que estou tão afundada em trabalho que não tenho tempo sequer para um post'zito decente.
Fica a promessa de que vos compensarei com as crónicas de um fim de semana digno de um episódio da 5ª dimensão!!! (yep!)

sexta-feira, 10 de dezembro de 2004

Isto há cá cada um…

Logo pela manhã tivemos por aqui a visitinha anual dos médicos da empresa. Vieram, fizeram exames e soltaram alguns prognósticos.
Até aqui tudo normal… até que me comecei a aperceber que os ditos médicos se estavam a entusiasmar (talvez a gostar do som das suas próprias vozes, quiçá) e os seus prognósticos começaram a soar a profecias verdadeiramente aterradoras.
Eu até compreendo a postura de tentar assustar ligeiramente as pessoas para serem levados mais a sério. Mas tal entusiasmo pareceu-me exacerbado e despropositado.
Eu, por exemplo, que até tenho algumas questões de saúde em que sou convenientemente acompanhada por especialistas (nada de grave e felizmente tudo a 100% desde a cirurgia) ouvi comentários de bradar aos céus sobre assuntos que já me foram devidamente explicados em mais do que uma ocasião. A minha reacção lógica foi contra-argumentar explicando o meu historial clínico. Ui! Que má ideia. O médico que me atendeu entusiasmou-se por ter descoberto um paciente em que podia falar mais do que sobre o peso e a alimentação e agarrou a oportunidade com todas as suas forças. Estivesse eu menos informada e começaria logo a imaginar o pior. Assim fiquei só com má impressão desse médico…
Desta experiência fiquei a pensar em dois aspectos.
Pelo que me apercebi depois, o comportamento foi idêntico com toda a gente. Com os nossos hospitais cheios e com tanta gente propensa a doenças fictícias (a velha teoria de que “eu estou doente e se o doutor não me encontra doença nenhuma é porque ele não presta…”), o que é que passa pela cabeça destes senhores ao andarem por aí a semear o pânico? Façam os seus exames, analisem os resultados e limitem-se a isso. Deixem as ilações e devaneios fantasiosos para os pacientes e remetam os casos mais delicados para as várias especialidades…
Por outro lado e do ponto de vista deste tipo de médicos, deve ser uma seca só ter este tipo de pacientes, com este tipo de consultas. Peso, altura, tensão, inspire, expire, etc. Imagino que seja algo monótono e frustrante. E por isso imagino que seja uma grande tentação apanhar pacientes com características diferentes das habituais e com diagnósticos especiais. Mas aproveitar esses pacientes para dar largas à imaginação é ir um bocadinho longe demais…
…isto às vezes sai-me cada maluco!...

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Hoje vou entrar em estágio.
Vou daqui para as terras altas, atrás do frio e da neve, num fim de semana organizado pela minha empresa. Duas noites, actividades pela serra, jantar de Natal e muito convívio entre todos os colaboradores.
Sem comentários…

quinta-feira, 9 de dezembro de 2004

Sinto-me embalar, numa doce preguiça, de quem não está para se chatear com nada.
Está um frio de rachar lá fora e o sol está a mostrar-se em força na minha janela, sugerindo uma estação do ano completamente diferente da que realmente é.
Sinto-me leve, como quem não tem preocupações e desprendida do tempo e do espaço em que estou, permitindo-me fantasiar com um sentimento de alegria e despreocupação característico de quem não tem pesos na consciência.
Sinto-me a retomar as rédeas da minha vida e isso preenche-me com a sensação de controlo e esperança por um amanhã mais preenchido e realizado.
Apetece-me estar com os amigos, perder-me em jantaradas e conversas tardias, em sussurros de cumplicidades e gargalhadas descontroladas.
Apetece-me ser generosa em excessos de mimos para todos quanto me rodeiam e por quem nutro sincera estima.
E acima de tudo, mandar todos os outros à…

terça-feira, 7 de dezembro de 2004

Made by Manecas

Ando toda entusiasmada com um pequeno projecto pessoal, em que resolvi empenhar-me de forma a concretizá-lo até ao Natal.
Trata-se de uma pequena surpresa para alguns eleitos e que está a absorver grande parte do meu espírito nas horas vagas. Se tudo correr bem vai ser mais uma prendinha no sapatinho, que terá uma grande particularidade: será feita por mim!
Não sou lá muito prendada para os trabalhos manuais, mas estas novas tecnologias informáticas são absolutamente maravilhosas quando se aprende a tirar partido delas e eu estou bastante entusiasmada com aquilo que me parece que será o resultado final.
Sim, parece… porque até ficar pronto eu ainda posso fazer alguma asneira e estragar tudo.
Mas o que é realmente importante é que a intenção é muito boa. Se correr bem vai ser uma prendinha bem laroca. Além disso será feita por mim (sim, que se eu fizer contas ao número de horas que já investi, com o custo da mão de obra altamente especializada e excessivamente habilitada que eu represento, arrisca-se a ser a prenda mais cara deste Natal!...

segunda-feira, 6 de dezembro de 2004

"Dê Pê"

Uma cabecinha loura disse-me que este blog estava a ficar com um tom deprimente. Sim, eu sei que não se deve dar muito crédito ao que sai pela boca de determinadas cabecinhas louras, mas desta vez tenho de reconhecer alguma razão...
...mas só alguma.
Tenho-vos a dizer que, apesar do tom sério dos últimos tempos, não estou deprimida, nem ando lá perto. Apenas a pensar de forma mais séria em mim e na minha vida para definir que rumo devo tomar e qual a melhor maneira de o fazer.
Mas como eu também não aguento muito tempo sem soltar umas boas gargalhadas, vamos cá fazer o "enterro do DêPê" e soltar o lado solar...
Até porque me considero uma pessoa feliz e com alguma sorte na vida.
Agora digam-me lá, como é que uma pessoa que se farta de pensar em tudo e chega a esta conclusão pode ter depressões???

sexta-feira, 3 de dezembro de 2004

Alguma vez vos confessei que não gosto de discussões?
Pois é, não gosto. Mesmo nada. Quando me vejo envolvida numa discussão e sou obrigada a pôr as garras de fora, fico completamente devastada.
Acontece que também tenho sentido que isso está a mudar. Não, não tenho andado por aí a discutir a torto e a direito, mas sinto-me mais intolerante com determinadas coisas (que considero grandes abusos) e já não acredito tanto na via diplomática. Se calhar isto está a acontecer por andar menos tolerante com as tais coisas que sinto ter de mudar na minha vida. Enfim, não sei...
...mas hoje pus as garras de fora e - espantem-se - sinto-me muuuito bem por o ter feito. Nem stresses por ter discutido, nem pensamentos de dúvidas se foi a melhor opção. Apenas satisfação pelo resultado.
Espero que não se torne um hábito, nem que eu me venha a transformar em alguém detestável, mas esta pequena batalha de hoje deixou-me um vago sentimento de satisfação...
É, como diz ali ao lado, estou contente...

quinta-feira, 2 de dezembro de 2004

Tempo de Solidariedade

Este ano decidi acarinhar uma causa que me pespertou algum carinho e que gostava de conseguir convencer algumas pessoas a participar. Trata-se da PAV e de ajudar quem ajuda, nesta quadra natalícia que tantos ameaçam tornar numa gigante camapanha comercial, desvirtuando o espírito da quadra. Aqui vai uma cópia do texto publicado no blog da Partilhas (link na lista ao lado):
"Quem puder... a solidariedade agradece!
AMIGOS e AMIGAS O PAV - Ponto de Apoio à Vida é uma associação de Solidariedade Social que apoia grávidas em dificuldades e os seus bebes até um ano de idade. Ao aproximar-se o tempo de Advento que nos anuncia o Natal lembrei-me de vos vir pedir, um presente para as Mães que são apoiadas pelo PAV.O trabalho que ali se vai fazendo sem alardes atinge já uma dimensão que muitos de vós não imaginam. Com efeito, só este ano e até ao mês de Outubro, as técnicas do PAV já fizeram mais 580 consultas, das quais 105 novas Mães grávidas em dificuldade, para além de terem atendido 957 contactos telefónicos. São números impressionantes. Cada Mãe grávida ou com recém-nascido recebe um "enxoval" com alguns produtos de primeira necessidade, tais como :- Discos para amamentação - Pensos higiénicos - Toalhitas - Fraldas (até 6Kg)- Biberons – Chucha - Fraldas de pano - Produtos de higiene (p/ a mãe e p/ o bebe)- Roupa de recém-nascido (até aos 6 meses) É esta a proposta que vos faço: vamos dar "enxovais" para as Mães que acorrem ao PAV, dando alguns daqueles produtos, ou o dinheiro para que o PAV os possa comprar. Com os associados e voluntários, trataremos de fazer os embrulhos. Estes presentes podem ser entregues:- até dia 17 de Dezembro (de 2ª a 6ª) - na Rua Buenos Aires, 39 - à Lapa,das 9h às 20h (não fecha para o almoço).- Até dia 23 de Dezembro (de 2ª a 6ª) - no PAV - Rua Raul Mesnier du Ponsard, 10 - ao Lumiar, das 9h as 13h e das 14h as 18h - tel: 21.7570941 Em nome das Mães do PAV e da equipa que ali trabalha, desde já muito obrigada pelo vosso apoio, e é também em nome delas que peço para si e para a sua família UM SANTO NATAL!"

Pela Invicta pode-se contribuir na "MULHERES EM ACÇÃO
Av.Boavista, 1015-6ºAndar, loja 606 - 4100-128 PORTO
tel. 226 007 130"
Ou então falem comigo que eu certamente que vou contribuir!

terça-feira, 30 de novembro de 2004

Xmas

E agora algo bem mais divertido:
Estou a tentar montar a árvore de Natal em minha casa.
Qual é o divertimento disso? Fácil: tentem imaginar uma casa pequena, que tem vindo a ser preenchida progressivamente e uma árvore de Natal tamanho XL...
...e depois tentem conciliar ambas, sendo obrigatório assegurar espaço para a sua dona viver...

(...)

Sinto-me a flutuar. Fora de mim e espectadora de mim mesma.
É estranho isto, não é?
Não quero saber de coisas menores e perdi o interesse em me envolver em certas batalhas. Aliás, até o interesse de me envolver em conversas banais, sinto estar a esmorecer.

Não estou a ficar apática. Nada disso. Julgo que se trata de um mecanismo de auto-defesa, accionado pelo tal fim-de-ciclo na minha vida, que sinto estar a desenhar. E porque acho isto? Porque me sinto bem comigo mesma apesar de me sentir a distanciar de tanta coisa. Porque chego a casa e começo a ficar bem disposta.
E porque ontem era segunda e hoje já é sexta.

Ah! E apetece-me soltar uma gargalhada. Alguém tem uma piada de bolso para partilhar?

quarta-feira, 24 de novembro de 2004

Preto no Branco

Perguntinha pragmática:
Se tantos trabalham apenas e só para assegurar o salário no fim do mês, porque não sou eu capaz de o fazer?...

segunda-feira, 22 de novembro de 2004

E se eu fosse..

De onde estou tenho uma visão privilegiada para a rua. Não me refiro a uma janela qualquer, mas a uma grande montra de que consigo dispor, desde que a porta do gabinete esteja aberta.
Torna-se quase indiscreta por me permitir ver a rua desde o pavimento até ao céu. E como tem uma parte espelhada, não é raro perceber alguém do lado de lá a ver o seu reflexo, a apreciar a “toilette” ou então a fazer figurinhas bem mais engraçadas para nós, que as apreciamos do lado de dentro sem sermos perceptíveis. Podia-vos contar cada história…
Mas hoje não é por estas paragens que vagueia o meu pensamento.
Hoje dei por mim a olhar para a rua e a ver os carros a passarem e a tentar imaginar os seus possíveis destinos. Tenho de confessar ter saudades dos tempos de faculdade em que dispunha de algumas tardes (ou manhãs) para fazer o que quisesse. Fosse tratar de coisas aqui e ali, fosse simplesmente para passear a pé… fazia quilómetros nesses tempos. Agora já não é bem assim.
Dou por mim a pensar no quanto era bom poder ser completamente fútil: ter o cabelo sempre com ar de quem acabou de sair do cabeleireiro, andar com umas roupinhas larocas e poder ir lanchar com os amigos, aproveitando para apanhar um bocadinho deste ar soalheiro e fresco de Outono. No fundo, ser uma “dondoca” (eu até tenho imenso jeito para falar “à tia”…).
Mas na verdade eu não sou feita para isso. Se fosse “dondoca”, suspiraria por uma vida stressante, típica de quem anda sempre atulhado de trabalho. Não conseguiria viver às custas de alguém e acho que não suportaria sentir-me afastada de possíveis centros de decisão.
Enfim, a eterna dualidade do inconformismo.
Mas hoje, apenas hoje, dava tudo para ter um pedacinho dessa vida fútil que não suportaria viver eternamente…

sexta-feira, 19 de novembro de 2004

...

Dias difíceis, estes que correm.
Tenho sido uma espectadora atenta do meu quotidiano, numa perspectiva algo estranha de espectadora e personagem principal em simultâneo, se é que isso pode alguma vez ser possível. Muita introspecção e muita análise levam-me a achar que estou no fim de um ciclo muito importante da minha vida, em que nada voltará a ser como dantes.
Acho. Mas sem quaisquer certezas.
Mas há laços que se quebram e eu dou por mim a pensar porque é que os mantenho. Comodismo, talvez. Mas quando até o comodismo incomoda nada mais há a fazer senão deixar tudo para trás das costas.
Eu sou assim. Sofro muito quando sinto que tenho de me libertar de algo que me foi muito precioso, mas que se vai revelando insustentável. Demoro muito a convencer-me, mas quando a verdade se mostra irremediavelmente clara aos meus olhos, mesmo com a mágoa da perda, sigo em frente. E aí sim, sou muito decidida. Seja contra tudo e contra todos, desencanto forças escondidas e assumo-me imbatível, cortando amarras e libertando-me total e definitivamente. Sem qualquer possibilidade de retrocesso…

quinta-feira, 18 de novembro de 2004

Já está

O rascunho da parte 20 do "That Old Devil" já seguiu caminho, ficando sujeito a uma revisão que tenciono fazer lá para o fim de semana com mais tempo disponível.
Como diria a grande motivadora desta aventura, se ficar pronto até aoa Natal, já sabem: livros para todos!...
Agora tenho de me "pisgar" daqui que já estou atrasada. Logo conto-vos mais algumas novidades...

quarta-feira, 17 de novembro de 2004

Despertares

Acordo todos os dias com vontade de não acordar.
Normalmente uma hora antes de tocar o despertador. Penso nisto e naquilo, preparo-me mentalmente para as coisas que sei que tenho de fazer nesse dia e divago sobre a estupidez que é acordar tão cedo, quando a minha consciência me grita fervorosamente que a melhor maneira de ocupar esse tempo é dormindo profundamente.
Não é que não aprecie esse tempinho em que estou na minha maravilhosa, confortável e enorme cama, mas tenho a plena convicção de que é um desperdício.
Assim tem sido o meu despertar nas últimas semanas. Estranho aquilo que me parece uma inadaptação ao horário de Verão, despropositado para quem gosta tanto de dormir. E não, não estou deprimida (sim, que o eterno hábito luso de só pensar em desgraça e de estar em estado eternamente queixoso, não é bem para mim).
Apenas tenho tido um despertar diferente…

Nota

Lembram-se da odisseia “That Old Devil” de que vos falei? A sorte ditou que o próximo capítulo seja da minha responsabilidade. Agora é que vai ser dar largas à imaginação…

segunda-feira, 15 de novembro de 2004

Ainda no Yin e Yang

De engenheira a bloggista, autora e poetisa, vai um mundo inteiro, mas se estou a conseguir arrancar alguns elogios, é porque a coisa até está a correr bem…
Ora, como rapariga tímida que sou (e não venham com essas coisas de que eu não sou nada tímida, que todos nós temos facetas em que a nossa timidez se sobrepõe), fiquei um bocadinho sem saber o que dizer e escrever por estes lados, depois dos comentários elogiosos que arranquei no meu último post. Por isso, se frustar, de alguma forma, expectativas criadas inadvertidamente, paciência…
Na verdade sou (não sei se já terei escrito isto por aqui) engenheira de opção e feitio. Vivo de forma pragmática e tenho o hábito (por vezes irritante) de pensar e actuar de forma matemática. Com análise de opções, variantes e tentando ver um bocadinho mais além (nem sempre consigo), vislumbrando as possíveis consequências.
Mas gosto de sonhar. Vaguear por delírios, devaneios e deixar-me embalar por uma imaginação que por vezes é galopante, pintando aqui e ali, com pinceladas coloridas, a vida e o que me rodeia.
Mais uma vez penso no Yin e no Yang. No preto e no branco. Na matemática e na engenharia face à escrita, à poesia e aos sonhos. Talvez seja só uma fase da minha vida mais filosófica, mas tenho pensado muito nisto. Onde me enquadro, o que faço da minha vida e dos dias que se vão sucedendo de forma alucinante.
Mais uma vez isto não vos deve interessar nada.
Mas se virem mais acima, confirmarão que isto não passa de um blog de devaneios…

quarta-feira, 10 de novembro de 2004

Onde a terra acaba e o mar começa

Fui invadida por uma vaga de saudades, de um espaço físico e temporal que julgo já não existir, mas que me fez sonhar com outras paragens. A culpa é de um novo visitante do Manecas, SalsolaKali, cujo blog aproveito para divulgar.
Ao ler o post mais recente, escrevi um comentário de um só fôlego, que (espero não estar a ser muito indiscreta) vou publicar por aqui também. Porquê? Porque fiquei a pensar nele. E nos locais que invoquei. E na leveza que tais recordações me fizeram sentir...

"Vagueei pela praia, senti as ondas e revi o paredão que suporta a Casa-Museu Afonso Lopes Viera. Senti-me a passear pelo pátio, a visitar a capela e a rever as camaratas onde passei tantos verões (uns enquanto criança, outros como monitora da colónia de férias). Recordei com saudade o fascínio pela coleção de livros e búzios que o poeta acumulou.
Tudo isto num flash momentâneo mas que me aqueceu a alma e reconfortou como só as boas recordações o fazem.
Sou filha das terras do verde pino e não me liberto do fascínio que todos os frutos dessas terras causa em mim.
Seja o tojo, os caminhos perdidos, os pinheiros bravos ou mansos a terminarem em praias de encantar.
...ou talvez seja só a minha alma poética a falar mais alto."

terça-feira, 9 de novembro de 2004

...

"A ciência explica o mundo através da razão, a poesia através do coração"

Serão estes o Yin e o Yang que pautam a minha vida?

segunda-feira, 8 de novembro de 2004

Postas à desgarrada

E porque me apetece. Ao género post-it (logo blog). Pensamentos ao acaso.

*Já vos falei no "Old Devil"? Espreitem. E tentem compreender o meu stress ao pensar que 50% dos inscritos já se safaram e a história está cada vez mais embrulhada (e coitadinhos dos que, tal como eu, aguardam que a sorte dite a sua vez).

*Hoje a Clara é submetida a uma cirurgia. Ou serão duas? Bem, apesar de saber que não é nada de especialmente delicado, todas as cirurgias são uma aventura. Estou farta de pensar em ti, querida Clara, e ansiosamente a aguardar notícias...

*Num destes dias fiz uma figurinha do mais triste que há. Estava num semáforo, quando a condutora do carro à minha frente começa a acenar ferverosamente. Achei estranho e ignorei. Ela insistiu. Eu olhei melhor. Ela esbracejava. Eu achei que talvez fosse alguém conhecido. Ela continuou a acenar. Eu comecei a dizer adeus (apesar de não conseguir reconhecer... mas...). O semáforo ficou verde e eu ainda disse adeus quando a ultrapassei.
Percebi um km depois quando parei no semáforo seguinte. Um rapazinho da passadeira gritou "Olhe que tem de ligar as luzes"...
Obrigada, ilustre desconhecida, que tão simpática foste para mim, apesar de eu ter sido tããão escandalosamente burra.

A idade é um posto

...e quem for mais novo que se lixe.

(Adoro isto!)

quinta-feira, 4 de novembro de 2004

Hoje é dia de festa

Hoje há uma estrelinha no céu que brilha mais intensamente, velando por uma das pessoas de quem mais gosto no mundo inteiro.
Não, não estou a falar do Figo… (hehehe…)
Hoje é o dia do aniversário da minha querida irmã. A pérola da família, preciosa e rara, que se destaca por tudo e por nada e a quem é difícil ser-se indiferente.
A “loura mais preta” da história da humanidade, que brincava com macaquinhos e se destacava pela brancura da pele e dos cabelos, entre os miúdos com pele e sorrisos da cor do chocolate, a quem a minha mãe ensinava a ler e a escrever nas terras quentes e húmidas de Cabinda.
Se me brindares com uma visita a este canto virtual, onde tantas vezes me refugio, ficarás a saber o quanto eu te adoro e que neste momento me debato furiosamente comigo mesma para não escrever tantas e tantas lamechices que me vão passando pela cabeça. Aquelas que não se dizem por vergonha…
Que o futuro te reserve tudo aquilo que acredito mereceres e que a sorte te apareça da forma mais sorridente possível. Ah… e já agora que não demore muito…


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Provocation update
Querida irmãzinha:
Tenho de ter presente no meu espírito que tu tens algumas limitações... enfim, que és loura e das verdadeiras (que esta moda dos cabelos pintados e das madeixas confunde um bocado e não é fácil distinguir umas das outras...).
Como me esqueci disso, aqui vai um guia passo-a-passo de como podes chegar até este blog para poderes ler este post:
1) procuras o botão "on" nessa caixa misteriosa que alguém, apelidou de computador.
2) quando o encontrares carregas nele uma vez. Nota bem: uma só vez. Se o fizeres mais do que uma vez, tens de o fazer em número ímpar. Como? Não sabes o que é impar? Bom... se isso acontecer, ligas-me e eu explico-te em directo.
3) deixas o computador pensar (hã??? também não sabes o que é pensar?... bolas que isto não vai ser fácil...) e esperas até que ele fique quietinho durante uns minutos.
4) ok... chegaste até aqui? Bom, já estás muito bem. Afinal poderás não ser uma loura assim tão genuína... Boa, para ti!
5) procura um bonequinho azul que parece um "e" arredondado. Encontraste?
6) clica nele e espera que te apareça um rectângulo no monitor. Apareceu?...
7) ena, ena. Menina espertinha. Olha que quem chega aqui está habilitado a se tornar um colaborador do Bill Gates. Quem é esse? É um dos homens mais ricos do mundo... e giro. Muuuuuito giro...
8) no topo de rectângulo há um outro rectângulo estreito mas comprido, branco, onde diz "Endereço". Nesse rectângulo escreve: www.manecas.blogspot.com
10) depois de escreveres isso carregas na tecla enter.
11) tecla enter
12) siiiim... na tecla enter. Enter. E-N-T-E-R.
13) nãããoooo... aí desligaaaaaaaaaaas.
14) olha, esquece. eu imprimo isto e depois tu vês. ok?
15) como??? Que história é essa de que eu já podia ter feito isso há mais tempo????
16) hããããã? Mas eu só te queria ajudar...
17) ...enfim. Pronto. Tudo bem. Tens razão...
18) ...claro... ...claro...
...


(Nota: eu sei que vou sofrer retaliações, mas não resisti!... Beijocas, Mana querida. Espero que depois desta continues a gostar de mim...)

quarta-feira, 3 de novembro de 2004

Como é possível?

Esta noite tive insónias. Rodei para um lado, rolei para o outro, ajustei almofadas e por fim resignei-me ao facto de que estava irremediavelmente acordada.
Foi por isso que acabei por acompanhar em directo as eleições norte-americanas com a contagem dos votos e o evoluir das notícias, à medida que cada estado ía noticiando os seus respectivos resultados. Também foi assim que percebi (finalmente) como funciona o sistema eleitoral norte-americano.
E também foi assim que eu acabei por ver confirmada uma certeza e convicção pessoal de que os norte-americanos são burros (e perdoem-me todos os que são excepção a esta regra, mas com este tipo de demonstrações mais nenhuma conclusão me resta...).
Um amigo meu classificou as facções políticas norte-americanas como democratas, republicanos e palhaços. Ele (simpatizante dos republicanos de forma assumida) caracterizou o actual e futuro presidente, assim como os seus seguidores, desta forma tão simples e tão realista, que - principalmente sendo simpatizante dos republicanos - fiquei com dificuldades em procurar outros adjectivos.
Resta-me a consolação de saber que na Pensilvânia (onde está o meu amigo Carlos, em quem pensei muito quando foi anunciado este resultado) Kerry ganhou, tendo sido um dos poucos momentos de satisfação que vivi durante a minha insónia.
Entretanto dei por mim a comparar os Estados Unidos com a velha Europa. Por cá aceita-se um presidente francês com a sua eterna amante e não se toleram comissários extra-conservadores.
Será que por cá se admitiria um protagonista que nos expusesse ao ridiculo como tantas vezes o Sr. Bush Jr. o fez?
Será que se admitiria um protagonista que tomasse decisões como entrar em guerra com o Iraque de forma tão unilateral e tão contrária aos pareceres e posições da ONU?
Será que se admitiria um protagonista que desprezasse tão escandalosamente o protocolo de Quioto, como o Sr. Bush Jr. o fez? Principalmente quando falamos da região do globo que mais prejudica e contribui para o aumento do buraco do ozono...
...eu cá gosto de pensar que não. Mas também não posso esquecer que o maior alucinado da História era europeu...

terça-feira, 2 de novembro de 2004

Tachos, tachos e mais tachos. Socoooooorro!...

Acho que estou a desenvolver uma “quase-fobia” a cozinhar. Juro.
Sabem aquelas pessoas – verdadeiras fadas do lar – que se fartam de limpar, cozinhar e passar a ferro, com um sorriso constante nos lábios? Eu cá não sou dessas.
Mas tenho de confessar que até tenho algum jeitinho para a coisa.
Não invento pratos magníficos a partir das sobras da véspera, mas faço alguns petiscos bem deliciosos. Isto para não falar na longa lista de doces que me saem muuuito bem e que são muitas vezes solicitados. Ainda por cima gosto de receber, o que só ajuda e dá a sensação de que se trata de uma combinação perfeita: saber cozinhar e gostar de receber… certo?
Pois, mas na verdade não me parece tão certo assim. Neste momento estou a desenvolver uma genuína má-vontade com os tachos e sinto que estou farta deles. E o que me chateia mais é que não me apetece cozinhar para mim, nem me apetece ter de pensar no que vou comer todos os dias, duas vezes ao dia.
Dizem que a rotina mata a genialidade e que quem cozinha ocasionalmente é capaz de fazer os melhores petiscos. Eu se calhar sou uma dessas pessoas.
…e essa coisa da fada do lar, definitivamente não é para mim. Apesar das aparências…
Ouviram???...

sexta-feira, 29 de outubro de 2004

Apetece

...passear.
...brincar.
...disparatar.
...assar castanhas.
...agendar jantares.
...juntar os amigos e dar umas boas gargalhadas...
(e de preferência não ter de cozinhar...)

Bom fim-de-semana!!!

quinta-feira, 28 de outubro de 2004

Sociedade unipessoal, pretende…

…integrar na sua estrutura, um modelo de gestão que permita reorganizar e reestruturar os recursos humanos, de forma a cumprir os seguintes objectivos:
- Capacidade de resposta a todos os problemas e solicitações, com a máxima eficiência e sem descurar nenhum pormenor, exigindo-se perfeccionismo não só na sua execução, como na rapidez de resposta;
- Optimização do tempo disponível de forma a permitir disponibilidade para actividades de lazer, pessoais e familiares. Pretende-se ainda assegurar algum tempo de reserva para a existência de vida pessoal.
Os eventuais interessados na apresentação de soluções deverão enviá-las, devidamente sustentadas por uma exposição breve das mesmas, para o seguinte endereço: recursos.humanos@manecas-a-dar-em-doida.com

segunda-feira, 25 de outubro de 2004

E porque hoje é segunda...

...ando a arrastar-me de canto em canto, na esperança de que ninguém se lembre de puxar pelo meu cérebro adormecido...

"Lembras-te?..."

“Lembras-te daquele Outono em que as palavras fluíam em longas cartas cheias de palavras doces? Da poesia das folhas avermelhadas e do som das castanhas ao estalarem? E das rotas imaginárias que traçámos no horizonte dos nossos sonhos?”
“Lembras-te de tudo isto?” Sussurrava ela, meio a medo…

sexta-feira, 22 de outubro de 2004

Sabem que mais?...

…faz hoje um ano que fui operada.
Impressionantemente lembro-me de pormenores curiosos: a espera longa, o telefonema inconveniente de um cliente da empresa (que teve a lata de começar a conversa a perguntar se eu já estava no hospital e terminou a quase-exigir que eu lhe resolvesse um problema – esta, meu querido, acho que nunca lhe vou perdoar), o vestir a bata e subir para a maca, as conversas à entrada da sala de operações, a marcação dos pontos de incisão (comigo acordadíssima e a dar palpites – coitada, as figurinhas tristes que uma pessoa faz…) e o recobro ainda na sala de operações.
E do efeito da anestesia. Ai o efeito da anestesia, que tanto deu (e ainda dá) que falar.
Contaram-me posteriormente que por vezes a anestesia provoca reacções de “desinibição” (tão querido, o meu médico, ao falar nestes termos…). Em mim causou uma mistura de histerismo com parvoíce associado a uma vontade explosiva de falar pelos cotovelos. A minha mãe conta que ela e a minha irmã estavam calmamente à espera no quarto quando ouviram gargalhadas ao fundo do corredor. Era eu a fazer figuras tristes e os enfermeiros a rirem delas… A Clara ainda perguntou se eles me tinham anestesiado ou dado vinho… Bom, doce inconsciência, como não me lembro bem das parvoíces que disse, não fico particularmente embaraçada com o assunto, mas para o meu médico ter feito o tal comentário do efeito “desinibidor”, a coisa deve ter sido marcante.

Amanhã o meu pai faz anos. Ou seja, começa oficialmente a época das festas. Daqui em diante vai ser uma correria de comemorações, prendas e homenagens a uma série de pessoas de quem gosto muito, que só vai acabar em cima do Natal (ena, ena, que bom: vai ser a apoteose do stress de comprar a prenda certa para cada um).
Porque estou a pensar tanto no assunto? [pânico] Porque ainda nem comprei nem sei que comprar ao meu pai. Sugestões aceitam-se…

quinta-feira, 21 de outubro de 2004

Imaginem...

...Ralph Fiennes como Lord Voldemort.

quarta-feira, 20 de outubro de 2004

Será que posso, será que não posso, posso, não posso...

Ora vamos cá a falar um bocadinho sobre a actualidade política e social...
Tenho de confessar que estou a ficar seriamente preocupada com todas estas questões levantadas sobre a liberdade de expressão e opinião, levantadas pelo caso do prof. Marcelo Rebelo de Sousa. E como tal tenho andado atenta.
Não, não vou emitir nenhuma opinião, mas depois de ter ouvido ontem (tsf durante a tal viagem, Porto-Guimarães-Porto) grande parte da argumentação que o Ministro dos Assuntos Parlamentares, Rui Gomes da Silva, apresentou perante a Alta Autoridade para a Comunicação Social (e acreditem que os telejornais não deram relevo a determinadas partes que julgo essenciais - por exemplo o facto de ele ter baseado a sua defesa quase toda no "principio do contraditório" a que a "Alta Autoridade para a Comunicação Social (AACS), através de diversos membros, lhe fez um reparo, sustentando que esse princípio só se aplica em termos de informação e ao nível noticioso, nunca ao nível do comentário político.". Curioso, achei eu. Um ministro que utiliza uma argumentação que é desmoronada num curto espaço de tempo, com aspectos relevantes do caso e que depois não aparece sequer no telejornal...
Hoje, as dar a minha vista de olhos habitual pelas 1.as páginas dos jornais, deparo com a notícia de que "Morais Sarmento defende que o modelo da RTP deve ser definido pelo Governo"...
Hãããããã???

Mais alguma coisa, Sr.s Ministros?...

segunda-feira, 18 de outubro de 2004

...

Parece que o Outono veio para ficar. Com todo este frio desvanecem-se todas as esperanças de sermos brindados com um verão de S. Martinho, ilusoriamente quente e soalheiro. Já apetecem as castanhas, a lareira, o ficar enroscada no sofá a sentir o vento e a chuva a fustigarem as janelas…
Uma das coisas que mais gosto é de passear e ver os tons castanho-avermelhados que vão aparecendo aqui e ali, em árvores de folha caduca, que se vão apressando a ficar despidas. Ou as festas de aniversário que (invariavelmente) celebro nesta altura do ano (lá em casa lembraram-se todos de nascer por estes dias e eu é que me lixo com tantas prendas) com sabores quentes de petiscos cheios de sabor.
A todas estas coisas que me ocorrem quando penso nesta altura do ano, juntam-se agora outras memórias: está a fazer um ano que este blog foi criado…
Meio a medo, cheia de incertezas, lá coloquei o primeiro post on-line e fui arranjando inspiração para escrever sobre tudo o que me fosse passando pela cabeça. Fosse coisa séria ou parvoíce, baboseira ou devaneio. Com e sem nexo, lógica ou desprovido dela.
Descobri nele uma faceta diferente de mim. Conheci gente diferente, interessante que fez com que esta aventura me desse prendas e tesouros que não julgava possível receber de forma tão generosa pelas mãos de gente desconhecida.
Só tenho de me sentir agradecida por ter mantido este cantinho perdido na net, pelo prazer que me proporciona e pelas surpresas que me vai reservando a cada dia que passa.
Além, claro de me ter levado a redescobrir o prazer de escrever.
Obrigada, Manecas!

sexta-feira, 15 de outubro de 2004

E o melhor do mundo é...

…saber que falta pouquinho para o fim de semana!!!
Apetece-me taaaaaaanto…

É impressionante o efeito psicológico que o fim de semana está a ter sobre mim. Quase equivalente ao das férias. Estou a ficar com uma boa disposição e vontade de brincar e dizer parvoíces entre boas gargalhadas, que qualquer semelhança com o desânimo dos últimos dias é pura coincidência.
Ainda bem.
Bom fim de semana para todos!

E o melhor do mundo é...

…saber que falta pouquinho para o fim de semana!!!
Apetece-me taaaaaaanto…

É impressionante o efeito psicológico que o fim de semana está a ter sobre mim. Quase equivalente ao das férias. Estou a ficar com uma boa disposição e vontade de brincar e dizer parvoíces entre boas gargalhadas, que qualquer semelhança com o desânimo dos últimos dias é pura coincidência.
Ainda bem.
Bom fim de semana para todos!

E o melhor do mundo é...

…saber que falta pouquinho para o fim de semana!!!
Apetece-me taaaaaaanto…

É impressionante o efeito psicológico que o fim de semana está a ter sobre mim. Quase equivalente ao das férias. Estou a ficar com uma boa disposição e vontade de brincar e dizer parvoíces entre boas gargalhadas, que qualquer semelhança com o desânimo dos últimos dias é pura coincidência.
Ainda bem.
Bom fim de semana para todos!

quinta-feira, 14 de outubro de 2004

Frenética

É assim que eu ando. E quando fico neste estado sinto que o chão desaparece debaixo dos meus pés, cortando a ligação á terra e distanciando-me da razão e do razoável. E tudo isto debaixo de uma falsa aparência de calma eficiência de quem tem tudo sobre controlo.
Agora pergunto-me: porque estou assim? Sim, estou cheia de trabalho e de coisas a resolver fora das portas do escritório, mas nada comparável com outras alturas da vida em que as coisas me corriam bem pior. Mais, até sinto que as coisas estão perfeitamente aceitáveis, apesar de longe dos meus ideais.
Então porquê?
Gostava de saber mais sobre psicologia para evitar análises rascas de quem não percebe nada do assunto e que pode acabar por concluir erradamente que se trata de instinto. Sim, instinto. Tenho um vago pressentimento que as coisas se vão alterar para pior. Há alguns sinais indicadores, é certo, mas também tenho medo de que lhes esteja a dar uma importância exagerada e por isso mesmo esteja a criar uma ansiedade desnecessária.
Por outro lado sempre fui muito alerta e precavida e isso já me valeu muito no passado por ter agido antes de ser tarde demais.
Ou será que isto tudo é causado por uma postura de inconformidade e de saturação pela insatisfação em determinados aspectos da minha vida? Sim, isto também poderá desproporcionar factos e acontecimentos, tornando-os bem piores do que aquilo que são na realidade.
Não sei. Aliás, a expressão “de que” “eu só cá vim ver a bola” poder-se-ia aplicar.
Mas sabem que mais? Quando escrevi que este blog era sobre devaneios acertei de uma forma que não previa...

quarta-feira, 13 de outubro de 2004

Destinos

A pedido do Flip, aqui estou eu a abrir uma espécie de rubrica neste espaço “generalista” (sim, como na tv!) que tem como tema “Destinos para passeio”.
Como não sei que tipo de destino/viagem ele pretende fazer, aqui vai um apanhado bem variado de sugestões, como ponto de partida…
Pelo que percebi, a ideia será passear em Dezembro e/ou Fevereiro, certo? Comecemos então com Dezembro.
Dezembro é um mês frio, com dias curtos e sabor a Natal. Dependendo do dinheiro que se queira gastar, há uma série de destinos que podem ser interessantes. Mais próximos tens a maravilhosa cidade de Paris (que recomendo em qq altura do ano) e Londres. Mais dispendioso há Nova York (onde eu ainda não estive, mas onde gostava muito de ir). Caso não apeteça ir para uma grande cidade, tens sempre as estâncias de Inverno (só conheço Chamonix e o seu imponente Mont Blanc, para não falar em Andorra, em que estive no Verão). Aqui não te vou poder ajudar muito porque não sou adepta do ski e estes destinos só me atraem se eu me concentrar muito na lareira acesa e na neve a cair lá fora (e eu no quentinho, claro!).
Depois, tens sempre os destinos mais quentes onde apanhas um bronzeado de fazer inveja, enquanto os restantes mortais que ficam em terras lusas, continuam com um ar desenxabido de quem não vê sol há muuuuito tempo.
Ah, uma coisa que convém lembrar: estamos a falar da altura do ano em que os dias são muito curtos. Em Londres anoitece lá para as 4 da tarde. Apesar de não ser impeditivo de nada, há certos lugares que convém visitar durante o dia.
Isto já vai longo. Espero que seja útil…

terça-feira, 12 de outubro de 2004

17 horas...

...e tal, foi o tempo em que eu ontem estive ao dispor da empresa.
Non stop.

Eu tenho vida própria, sabem???

quinta-feira, 7 de outubro de 2004

Zás!...

...e não é que os gajos voltaram ao mesmo?
Caixa registadora -> "Alerta, alerta! Cliente sem cartão Jumbo!" -> Impingir rapidamente o tal cartão...

Hoje fui mais bem educada (mãezinha já podes voltar a ter confiança na educação que me deste). Pedi desculpa, disse que tinha alguma pressa e que, como cliente habitual que sou, já conhecia as vantagens do cartão, mas que realmente não estava interessada... Mas, não está mesmo, perguntou a menina designada para enfrentar a fera (eu) desta vez... Não. Obrigada. E desculpe-me lá a impaciência, mas sempre que venho cá sou abordada por causa disto, o que é um bocado desagradável...
...Olhe, desculpe-nos mas é a nós, mas este é o nosso trabalho e nós temos de o desempenhar...
(fiquei cheia de simpatia pela pikena...)

quarta-feira, 6 de outubro de 2004

Voltei

Mas sem vontade nenhuma de despertar do doce embalar da preguiça. Vi o sol e senti a sua força radiante a que já me tinha desabituado. Espreitei as estrelas e consegui ver Sagitário e Escorpião (segundo fonte “quase” fidedigna), duas constelações de Verão, cheias de estrelas e estrelinhas a cintilarem no céu escuro e fresco típico das noites de Outono. Ouvi pássaros e passarinhos a cantarem à desgarrada (ás vezes até demais) e mergulhei nas águas gélidas de uma piscina abastecida com água pura de um furo. Passeei pelo Alentejo profundo e já-não-tão-esquecido e fiz um roteiro gastronómico de chorar por mais (na verdade foi uma choradeira pegada: um autêntico coro da minha balança e meu, quando olhei para ela no meu regresso…).
Se não fossem os “stresses” e os ataques de ansiedade quando o telefone tocava (tive de o desligar mesmo porque todo o efeito reparador destas férias se desvanecia ao som do seu toque), teriam sido as férias de preguiça perfeitas.
E agora continuo um bocado nessa onda. De preguiça.
Simplesmente não me apetece pensar muito…

Por outro lado estou a sentir uma onda de falta de objectividade.
Resolução de Ano Novo: Assim que a preguiça passar, definir de forma bem clara e precisa a melhor estratégia para atingir o seguinte objectivo: Quando a melhor altura e qual o melhor destino para as próximas férias?!...
Hehehe… Just kidding…

quinta-feira, 23 de setembro de 2004

Twinkle twinkle little star...

Ontem dei por mim, sentada na minha varanda a sentir o ar quente da noite de verão (a que já nos desabituámos) e a pensar em coisas tão díspares que já nem me consigo recordar. Foi uma pausa deliciosa na correria dos últimos dias e que me soube divinamente.
Uma coisa que gosto de fazer é olhar para o céu à noite. Gosto do contraste entre o escuro do céu e o brilho das estrelas. Gosto de aprender coisas sobre constelações e tentar memorizar os nomes de algumas (tarefa inglória, mas saborosa).
Ontem via-se claramente Vénus. O planeta que brilha mais que as outras estrelas.
Claro que só mesmo algo muito cintilante seria perceptível da varanda de um apartamento de uma cidade tão iluminada…
Dizem que elas são Vénus e eles Marte.
Sendo que Marte só se vê em algumas semanas e que Vénus brilha durante quase todo o ano e como eles se revezam na sua interminável vigia sobre o nosso planeta, será que se pode imaginar que essa vigia é uma espécie de protecção (como se de um anjo da guarda se tratasse)? E poderá isso ser interpretado como uma tarefa mais maternal, já que Vénus está mais presente?
Já li muitos livros sobre mitologia anglo-saxónica em que há muitas referências à sociedade matriarcal e o culto à Deusa. Talvez eles pensassem assim.
Não sei.
Sei apenas que gosto de olhar para cima e sentir o conforto de ver constante no seu “poleiro” aquele brilho mais forte que os outros. E se Vénus representa a mulher e a sua feminilidade, isso agrada-me mais ainda…
---------
Vou de férias durante uns dias. Tenciono ler alguns livros em atraso, ver as estrelas e pensar um bocadinho num certo desafio.
Ah… e doooooormir…

terça-feira, 21 de setembro de 2004

...ainda as férias

Ouvi por aqui uns comentários sobre a possibilidade de - dependendo da assiduidade - termos 25 dias úteis de férias em vez dos actuais 22.
Ai, ai... vai saber tããããããããããoooooooo bem!

Bingo!...

Bolas, isso é que foi unanimidade!...
Férias. É mesmo isso...
...na próxima semana e até à quarta 6 de Outubro, lá vou eu desaparecer mais uns diazitos.
Neste momento estou a levar a maior tanga da minha vida. Os meus dois companheiros de gabinete passaram a tarde de ontem a massacrar-me com esta história das férias.
Verdade seja dita, até eu já fico embaraçada.
Balanço feito, temos: 1 semana no Gerês na Páscoa, 2 semanas para ir a Cuba em Junho, 1 semana em Florença em Agosto e agora mais semana e meia... o pessoal está a passar-se e eu a adorar.
Ah! E ainda sou capaz de fazer uma pontezita em Dezembro, nos feriados que vai haver em duas quartas...
Estou a ser mesmo irritante, não estou???

segunda-feira, 20 de setembro de 2004

Socorro...

...que eu estou cheia de trabaaaaaaaalhooooooooo....

Muito rapidamente, um pequeno desafio para os mais assíduos:
Qual é o assunto que quando eu falo normalmente costumo irritar toda a gente pela sua frequência e de que eu já não falo há algum tempo?...
Vá... não é assim tão dificil...
Ah! E tem prémio: um doce à escolha!

quinta-feira, 16 de setembro de 2004

The Faca thing...

E agora algo totalmente parvo...
Ontem senti gerar-se algum interesse em redor da faca que fui comprar. Bem, chamar faca é ser-se pouco preciso: trata-se de um facalhão, daqueles bem grandes (na parte mais larga da lâmina deve ter cerca de 5cm de largura) e compridos (quase a perder de vista....
Tenho a dizer-vos que já a usei. Como? Isso vou deixar entregue à vossa imaginação mais sangrenta...
...mas entretanto lembrei-me de uma outra história que ouvi em tempos.
Uma senhora com alguma idade (conhecida de amigos meus) tem uma filha emigrante nos states e numa dada altura foi lá visitá-la. A filha tem (ou trabalha) um restaurante e a mãe aproveitou a sua estadia para lhe dar uma ajuda. Acontece que a tal senhora não sabe falar inglês e pediu à filha para lhe dar umas dicas. Quando regressou, vinha toda satisfeita por ter estado com a sua filhota e por ter aprendido umas coisas de inglês...
...que usou muito bem, ao divulgar junto dos meus amigos, a meio de uma conversa...
"Xiu, menino x, não diga isso. Olhe que a minha filha explicou-me que não se deve dizer isso, porque "faca" é um palavrão em inglês..."

Eu confesso que só tive reacção uns segundinhos depois...

quarta-feira, 15 de setembro de 2004

Boa para eles!

Já aqui escrevi sobre a mina fobia a hipermercados. Aliás, hipermercados, espaços fechados, cheios de gente e tudo o que esteja dentro desta filosofia.
Hoje fui ao Jumbo comprar maçãs e iogurtes para poder petiscar no escritório. Quando cheguei à minha vez na caixa, lá veio a perguntinha tradicional: "Tem cartão Jumbo?". Lá respondi que não pela milionésima vez (estou a ponderar seriamente em arranjar um crachá bem explícito em como não tenho, nem quero vir a ter, sob condições nenhumas, nem cartões de hipermercados nem cartões de crédito) e no fim (que eu já lhes topei o truque) estava com todas as armas preparadas para o comercial que normalmente é avisado de que um cliente está na caixa x e que vai pagar sem ser proprietário do dito cartão, quando...
...fui surpreendida: o tal comercial não veio.
Mistéééério, pensei eu. Mas, uns segundinhos depois, foi desvendado: mudaram de tática! Agora, as meninas das caixas têm uns cartõezinhos que preenchem com o seu nome e nº de caixa e que dão aos clientes não possuidores do cartão Jumbo. Consiste numa recomendação de aquisição do tal cartão, com uma oferta lá descrita e que poupam a existência do tal comercial (que eu tanto adoro...).
Boa para eles! Sabem porquê? É que a menina da caixa não tem tanto paleio nem tanta lata. Além de ter a pressão dos clientes seguintes para serem atendidos e que não estão para ficar muito tempo à espera... conclusão: eu sou muuuuuito menos assediada e a minha paciência não é massacrada até ao limite!

...sim, é mesmo verdade: eu passo-me completamente quando tenho de ir às compras...
...é mais forte do que eu...

segunda-feira, 13 de setembro de 2004

Que época tão estranha.
Ando com um constante sentimento de insatisfação e não consigo definir o que me falta ou que me poderia satisfazer. Sinto uma grande saciedade de coisas novas, aliciantes e motivadoras e parece que nada o é nem encontro nada que possa vir a ser.
Será por ser segunda-feira de manhã (a desculpa na ponta da lingua para quem não quer dar satisfações)? Será por estar ressacada de um fim de semana emocionalmente esgotante? Quiçá...
...na verdade, o que eu sinto é que preciso de uma lufada de ar fresco. Não tenho propriamente problemas, mas estou saturada de algumas coisas em mim e no meu dia-a-dia...
Dúvidas existênciais de uma teenager que já não sou...

(não liguem... o que eu estou a precisar realmente é de soltar umas boas gargalhadas...)

quinta-feira, 9 de setembro de 2004

...já agora, os tais poemas poéticos:

Vejam pfv aqui

"O Grito da Alma"

Hoje resolvi publicar o conteúdo de um mail que recebi da minha amiga Catarina, sobre uma questão local, passada em Terras do Verde Pino.
Trata-se de um retrato típico (ao género do "Portugal no seu melhor") e que me parece tão caricato que não resisti a publicitá-lo. Resta-me esclarecer que Isabel Damasceno é a presidente da Câmara Municipal de Leiria e Victor Lourenço um vereador da mesma (o nº 2 da autarquia).
--------------------
"Foi lançado com o apoio da CM Leiria, se não me falha a memória em Agosto, o livro "O Grito da Alma" de António Anjos Fernandes, ao bom gosto da poesia de escárnio e maldizer. Entre eles um poema a Isabel Damasceno e Victor Lourenço. Parece que os ilustres não gostaram da crítica e agora resolveram retirar o apoio à edição.
Portugal no seu melhor.
Bjs e abraços
Catarina"
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Artigo da edição do Diário de Leiria de 8 de Setembro:
Poeta "Marginal" arma confusão na reunião de Câmara
Câmara retirou apoio a livro de poemas, com insulto a vereador e à presidente.
Autor protesta


O autor de um livro de poemas "O Grito da Alma", António Anjos Fernandes, acusou anteontem, na reunião da Câmara Municipal de Leiria, o vereador responsável pela pasta da Cultura, Vítor Lourenço, de ser mentiroso.
Em causa estava um apoio prometido pela câmara à edição do livro, mas que foi cancelado já depois da publicação da obra onde o autor visava a presidente da autarquia e em particular o vereador da Cultura, a quem apelidava de «asno» e «incultivável».
Segundo António Anjos Fernandes não havia razão para a atitude da Câmara, que prometera a aquisição de 100 exemplares, uma vez que tivera acesso ao manuscrito antes da edição, o que Vítor Lourenço negou, alegando que nunca tinha sido confrontado com os versos em que era visado.
«Tenho legitimidade para protestar», disse António Anjos Fernandes, considerando que Vítor Lourenço teve acesso ao texto, e que esta atitude revela «ignorância», mas «até está a projectar o livro».
Além de chamar mentiroso a Vítor Lourenço, o autor considerou ainda ter-se tratado de uma decisão «hipócrita», dado que a carta em que a câmara comunicava a retirada do apoio não lhe fora dirigida, mas sim à editora Minerva.
Em resposta, Vítor Lourenço disse que, «apesar de dar liberdade a todos os poetas», não assinaria uma requisição de livros em que seja maltratado.
Na sessão os ânimos exaltaram-se, chegando ao ponto de a presidente da autarquia, Isabel Damasceno, ter de avisar o queixoso de que teria de abandonar a sessão caso não moderasse a linguagem.
«Estou com 30 anos de fascismo na minha terra», foi uma das acusações de António Anjos Fernandes, que assina o livro com o pseudónimo de "Marginal".
Depois de "O Grito da Alma" o autor promete voltar à carga com mais um livro, para o qual o tema é "O espectro (camarário) da alma".
--------------------
Nota: Tenho os poemas, mas para encurtar este longo post, resolvi retirá-los. Quem os quiser ler, veja aqui.

terça-feira, 7 de setembro de 2004

À procura...

Desde que soube que o Programa da Manhã não voltava à Best Rock, que tenho andado à procura de uma nova estação para sintonizar o meu despertador, o rádio do carro e o rádio do pc, onde exista um programa engraçado e que me anime as manhãs.
Tem sido uma busca inglória. Nada é comparável ao programa que me habituei a ouvir ainda na Comercial e os meus padrões de qualidade e exigência tornaram-se tão elevados que nada me soa bem, nem nenhum programa me agrada.
Hoje esperimentei o novo programa do RCP. Ouvir o Pedro Ribeiro foi um bálsamo, mas as músicas são realmente dificeis de digerir. No entanto esforcei-me e dei um voto de confiança.
A rubrica das Músicas para Sonhar está lá (hoje ouviu-se o Zé Gato), mas com uma sonoridade diferente e há um concurso que oferece 250Eur para ajudar em despesas escolares (e que tanto jeito deve fazer) dos filhos dos participantes. Enfim, uma oportunidade para matar saudades da voz do PRibeiro, mas apenas isso...
Pena. Ando perdida a deambular por uma série de estações de rádio e nenhuma me agrada. Falta a graça do Nuno e as gargalhadas da Maria. Que davam cor e alegria...
Mas sabem o que me custou mais? Foi ouvir o Pedro a publicitar os patrocinadores das rubricas. Qualquer coisa do tipo "Esta rubrica é oferecida por "Meno*****". A alternativa natural para a menopausa..."
Está tudo dito...

quarta-feira, 1 de setembro de 2004

Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades

Se ontem ainda era Agosto (quente e tórrido nas minhas memórias, mas apenas aí), hoje já é Setembro. O que mudou? As pessoas que foram de férias e as que regressaram. Mudam-se as pessoas e o ambiente alterou-se logo de forma radical: voltaram bem-dispostas, a contar as peripécias das férias e com cores rosadas e saudáveis de quem passou uns dias ao ar livre.
Com o encerrar do mês de Agosto parece que se sente um despertar colectivo, característico desta época do ano: voltam as pessoas, o trânsito e desaparecem os lugares de estacionamento.
Voltam também os políticos e as polémicas. Preparam-se estratégias, escândalos e orçamentos de estado.
Regressam as polémicas com as colocações dos professores, as reclamações sobre os preços proibitivos do material escolar e a reentreé escolar.
Aos poucos vai-se sentindo o tal despertar progressivo, causado por pessoas com energias renovadas e que dão a sensação de que afinal é possível que mude qualquer coisa.
...todos os anos o mesmo: a pura ilusão de mudança. E todos os anos acabamos por voltar ao mesmo…

terça-feira, 31 de agosto de 2004

Tic-tac, tic-tac...

...o que a Mrs Leigh não sabia é que afinal o dia de amanhã pode ser muito choco.
As horas arrastam-se sem fim e eu perdida no tic-tac de cada segundo que passa.
Sabem o que tem realmente graça? É que não me apetece sair deste marasmo.
Tic-tac, tic-tac, tic-tac...
Se o tempo vale ouro e a nossa vida tem duração limitada (pelo que se deve aproveitar bem cada instante), porque é que sabe bem desperdiçar tempo? Por outro lado se temos prazer em desperdiçá-lo, porque é que não o devemos fazer?
Olhem, estou demasiado lenta para coordenar ideias. Aliás, demasiado lenta para perguntas filosóficas de trazer por casa e sem interesse nenhum. Como este passar do tempo. Desperdiçado num marasmo de que não me apetece sair.

segunda-feira, 30 de agosto de 2004

Tenho andado a pensar nisto.

Gosto de brincar. Muito. Gosto de palhaçadas discretas que arrancam gargalhadas sonoras e sentidas, assim como de demonstrações de afecto e carinho. Claro está que tudo isto numa perspectiva bem discreta e familiar.
Gosto de mimar as pessoas que me rodeiam: os meus pais, a minha “acima-de-tudo” irmã, os meus amigos e quem vai mais além de uma simples amizade. Seja com um carinho, com uma lembrança, com umas palavras mais simpáticas ou com uma atenção especial.
Mas não sou fã de lamechices. Fazem-me alguma comichão no cérebro e soam-me a falso. Mas… onde e como definir a fronteira entre o que é lamechas e o que é carinhoso? (Eu cá tenho os meus critérios, mas são de tal forma subjectivos que nem me atrevo a defini-los.)
Tenho andado a pensar nisto.
Tenho andado a pensar no quanto é triste ser-se escravo de convenções e perder esta parte saborosa da vida. De ouvir e dizer um mimo, fazer ou receber um carinho, negado por uma qualquer teoria de que “isso é lamechas”. E porque é que eu tenho pensado nisto? Porque já fui levada a pensar assim. E se nessa altura isso me parecia lógico, agora parece-me uma estupidez. E uma tristeza. Um desperdício. Sim, porque se desperdiça o prazer de dar e receber, além de se anularem à partida momentos bons da vida (da nossa e de quem nos rodeia).
E dou por mim a lamentar só agora pensar nisto. Se o tivesse feito à mais tempo talvez, mas talvez tivesse tido a oportunidade de proporcionar mais momentos bons aos que me rodeiam.

Acho que afinal este post saiu lamechas. Hehehe… difícil esta coisa de querer exprimir uma ideia e ter dificuldades em encontrar a melhor maneira de a expor. Por alguma coisa fui para engenharia… paciência. Como dizia a Mrs Leigh, “Amanhã será outro dia!” ;-)

quinta-feira, 26 de agosto de 2004

Acabou-se

Sou fã do Programa da Manhã da Best Rock, com o Pedro Ribeiro, a Maria de Vasconcelos e o Nuno Markl.
Ou melhor, era. Soube hoje, pelos comunicados deixados no blog deles, que já não voltam de férias e o projecto acabou.
Pena... acreditava sinceramente que era o melhor programa daquele horário. Acordava com eles e coordenava os meus hábitos matinais com os horários de algumas das suas rubricas.
Aqui fica a minha pequena homenagem e o meu muito obrigada pelo prazer que me proporcionaram...

quarta-feira, 25 de agosto de 2004

Haja paciência!...

Dizem que as mulheres é que têm dias difíceis.
Fala-de de SPM e da menopausa, como casos particulares e in-extremis de disturbios psicológicos e questões comportamentais...
E os homens? Que desculpa se pode inventar para os homens?
Pfff... digo-vos uma coisa, homens com dias díficeis são... idefiníveis!!!!
(principalmente quando se trata de homens que somos obrigadas a aturar...)

O que vale é que nestas fases cíclicas (não me perguntem como, que eu não se explicar, mas a verdade é que se repetem ciclicamente e - curiosamente - todos os meses) acabam sempre por acontecer situações de tal forma caricatas que arrancam umas boas gargalhadas... (valha-nos o sentido de humor!...)

segunda-feira, 23 de agosto de 2004

É mais forte do que eu...

Tenho fobia a hipermercados. Quer dizer, não sei se se pode classificar de fobia, mas a verdade é que além de não gostar de estar em lugares com muita gente, os hipermercados chegam a causar-me mau estar físico (tonturas, náuseas e bloqueio do cérebro: dizem que eu fico em transe…).
Por tudo isto, evito lá ir. Mas quando a despensa, o frigorífico e a própria arca (que tem sempre qualquer coisa por lá perdida…) ficam vazias, é quase obrigatório. Mesmo assim, nunca ao fim-de-semana…
Pois bem, no sábado lá teve de ser. Mesmo sendo fim-de-semana, teve mesmo de ser.
E foi uma verdadeira tortura… pessoas com os carros das compras espalhados pelos corredores ou a virem contra os meus calcanhares. Famílias inteiras a discutirem em voz alta, se levavam isto ou aquilo ao som de uma qualquer birra dos seus rebentos. Pessoas paradas em grupo, a pensar na morte da bezerra, espalhadas aleatoriamente mas de forma a impedir a passagem de uma criança escanzelada (quanto mais uma pessoa a empurrar um carrinho). Enfim, para mim, uma verdadeira tortura que me foi deixando cada vez mais mal disposta.
No fim, quando atingi a caixa registadora (na apoteose do meu mal-estar acumulado), entre um ou outro grunhido à operadora (sim, que eu vou-me mantendo calada para evitar que os outros levem com tamanha má-disposição em cima) e já muito próximo do alívio que seria vir-me embora daquele lugar maldito, aparece-me à frente um comercial engravatado, com um sorriso na boca, a perguntar-me se eu “não queria subscrever o cartão xpto?”…
Pois. Má ideia. Se eu já só emitia grunhidos, se eu estava com cara de poucos amigos, se eu estava com ar de quem já estava em transe, porque é que aquele senhor se lembrou de vir ter comigo? Logo comigo? De tantas caixas registadoras, com tantos clientes?...
Não gosto de ser mal-educada com ninguém e até costumo nutrir alguma simpatia por estas pessoas, que têm um trabalho de cão para ganhar meia dúzia de tostões no fim do mês… além de aturarem todo o tipo de pessoas… Mas isto em dias normais…
Coitado do senhor. Tenho perfeita noção de que fui muito antipática (quando ele se lembrou de me dizer “olhe que está a perder dinheiro…”, foi a gota de água: “problema meu: sou eu que o ganho, por isso posso perdê-lo da maneira que eu quiser…” – acho… que confesso que nem me lembro bem).

Desculpe-me lá, sim… mas da próxima vez que vir uma pessoa passada, faça um favor a si mesmo e não vá impingir a sua conversa de comercial para cima dela, ok?...

sexta-feira, 20 de agosto de 2004

Agora amuei!

Tinha escrito um post tão giro, tão engraçado, tão filosófico...

...e isto bloqueou e perdi tudo!
Grrrrrr. Amuei! Vou embora!
Volto quando me apetecer fazer as pazes com o Blogger...
...ou, o mais tardar, na segunda...

quarta-feira, 18 de agosto de 2004

Fora do mundo

Estou só. Tenho uma música calma (jazz, curiosamente, de uma cantora até então desconhecida para mim) a tocar baixinho e estou embrenhada num grande processo que esteve parado mais do que um ano e que foi necessário retomar agora. Se o meu instinto, ao saber que tinha de o recomeçar/rever/reajustar foi "que chatice...", agora até me está a saber bem. Este processo era meu inicialmente (o que nem sempre acontece) e eu fiquei agradavelmente surpreendida em constatar o quanto estava bem organizado e estruturado. É, estou a massajar o meu ego novamente... qulquer dia arrisco-me a ter um dos blogs mais egocêntricos do mundo, mas paciência.
O mundo está lá fora, algures longe daqui e esta solidão está a saber-me muito bem. Sinto-me em paz comigo mesma e a uma certa distância de todos os males que andam por aí a bater em tantas portas. E como nada me pode assegurar que a minha não seja uma das próximas, tenciono aproveitar este sentimento de tranquilidade ao máximo...

...é tão raro eu estar assim...

terça-feira, 17 de agosto de 2004

Frase do dia

"Porque um sorriso ou uma graça são a melhor terapia do mundo..."

Minha.
Instintiva e ao sabor dos pensamentos.
E tocou alguém que eu aprecio muito.
Boa! Fiquei orgulhosa do sorriso que arrancaste!

Sinto-me atropelada

Pois, se eu estava um bocado relutante em entrar no quotidiano, arranjou-se maneira de se contornar esse pequeno problema: a realidade não só veio ao meu encontro como me atropelou avassaladoramente... (isto é quase dantesco, hehehe...)
Tenho um dente a menos. Passei a noite a engolir sangue e a sentir o incómodo da boca dorida... lá se foi o meu ciso de drácula (até fiquei a olhar... era tão grande!) e agora estou brutalmente dopada para não sentir nada (é cá uma alegria que nem vos conto!!!).
À minha volta está toda a gente com problemas bem sérios. Não sei o que fazer além de esperar que isto não passe de uma fase má em que os cérebros de alguns parecem afectados por uma alucinação geral...
...o tempo está cinzento e as mentes dos que me rodeiam estão em sintonia. O céu chora compulsivamente e eu - que acabei de chegar de um sol mediterrânico radioso - sinto-me deslocada, des-sintonizada e desenquadrada.
Alguém me disse há uns dias que a minha visão positivista da vida era incómoda. Que quem me ouve falar sobre mim e sobre os meus fica com uma visão de vida perfeita e radiosa (cor-de-rosa até) ao ponto de ser irritante.
Somos lusos, não é? Temos o sídroma do Calimero implantado na nossa maneira de ser e assumimos o culto da desgraça. Quando aparece alguém que esconde as desgraças e só fala nas coisas positivas, assume-se que o faz por não as ter.
Não. Se eu não falo das minhas desgraças é por opção. Porque não gosto de me expor a não ser a um grupo muito restrito de pessoas que fizeram muito para merecer tal confiança. E não. Definitivamente não as escondo, nem dou ênfase às coisas boas para irritar niguém. Mas já percebi que o faço. Lamento...

Hoje chove a potes e os medicamentos estão a toldar-me o raciocínio. Se isto não saiu muito coerente, já sabem...

segunda-feira, 16 de agosto de 2004

Uns dias fora e o mundo fica virado do avesso!

Verdade, verdadinha.
Tudo está mudado...
E eu nem quero voltar para a realidade antiga nem para a actual.
Isto não é falta de inspiração. Nem desânimo. Nem tão-pouco falta de imaginação para escrever umas barbaridades quaisquer sobre a primeira coisa que me venha à cabeça.
Trata-se pura e simplesmente de falta de energia, tão característica do 1º dia de regresso ao trabalho...
...quem é que não sabe o que isto é?...

(Se a energia voltar, quiçá às custas de umas doses de cafeína, eu ainda escrevo mais qq coisinha... )

sexta-feira, 6 de agosto de 2004

...

Eu sei que é chato.
Eu também acho desagradável.
Mas, quando não há recursos, não há nada a fazer...
Vou abandonar o meu computador por uns dias, pelo que não terão notícias minhas.
São só uns dias por isso não vale a pena chorarem desalmadamente com saudades [fico tãããão bem a delirar, não fico???]
Tencionava escrever um post bem mais comprido, giro, interessante, controverso (ou não), mas estou atulhada de coisas para fazer em muito pouco tempo, por isso... não dá!
Até lá,

quinta-feira, 5 de agosto de 2004

Onde pára?...

Sim, onde pára a boa educação e o civismo? As regras de boa vizinhança e de boa educação para com o próximo? Essas coisas mais ou menos básicas que normalmente só se destacam quando se lhes sente a falta...
Todos os anos é a mesma coisa, mas este ano eu estou a sentir mais do que habitualmente. Talvez porque não estou bem consciencializada que estou em Agosto e que andam por aí "à solta" os condutores domingueiros e os nossos filhos pródigos residentes no estrangeiro e que, nesta altura do ano e em terras lusas, assumem uma postura agressiva de nos mostrarem que são, com todas as conotações negativas que se lhes pode associar, emigrantes.
Que me desculpem todos aqueles que são emigrantes a quem não serve esta "carapuça". (A Clara e a sua família são o melhor exemplo disso mesmo). Mas têm de compreender que são a excepção...
Ontem assisti a uma série de cenas consecutivas, tiradas de um filme de muito mau gosto: fui a um shopping e tentei estacionar no respectivo parque de estacionamento. Primeira constatação: fomos invadidos!!!
Segunda constatação: isto não é um parque de estacionamento, é uma selva...
Terceira constatação: está tudo doido!... Esta gente, apesar de estar de férias, parece possuída e num estado de stress profundo (se é que isto existe).

Gente em sentido proíbido. Pessoas dentro dos seus carros aos berros pela janela a insultar os outros. Condutores quase a provocarem colisões pela luta desgarrada por um mísero lugar para estacionar...

Esta não é a minha realidade habitual. Não gosto de confusões e estou habituada a viver pacifica e cordialmente em sociedade/comunidade. Como eu, e tenho 11 meses do ano a prová-lo, há muita gente assim.
Então que raio de fenómeno é este que transforma as pessoas e as faz agir desta forma? Sim, porque para quem supostamente está de férias, vi muitos a aproximarem-se velozmente de um enfarte...

terça-feira, 3 de agosto de 2004

De tirar o chapéu!

...ou como diriam na Best Rock, "Aprovaaado!".
Estava eu ontem a preparar qq coisa para comer, enquanto assistia a um programa de televisão de que gosto muito (e que recomendo vivamente) que se chama "Imagens de Marca" e que passa na Sic Notícias aos sábados às 21h30, com repetição às segundas às 20h.
O programa é realmente bom e destaca uma série de produtos, campanhas, acções e outras notícias de interesse, dentro da perspectiva do marketing e da imagem associada a cada uma delas.
Um dos destaques de ontem foi para a Fundação Vodafone Portugal. Fiquei absolutamente colada ao ecrã da televisão enquanto ouvia falar de uma acção social da dita Fundação (que eu desconhecia em absoluto) em que a "Fundação Vodafone Portugal doa aviões e viaturas de vigilância e combate a incêndios"
Trata-se de uma campanha que a Fundação criou, que passa não só pela doação de dois aviões de vigilância e alguns carros específicos para a detecção e rápida intervenção no combate a incêndios, como também inclui formação e fornecimento de meios técnicos ao Comando Distrital de Operações de Socorro de Leiria (essa bela localidade), tão necessários e com tão escassos fundos públicos.

Eu acho isto absolutamente louvável. Numa altura em que o país está a arder, em que vem ao cimo o facto de que muitas das acções publicitadas no ano passado eram pura demagogia, o facto de uma Fundação, que está associada a uma empresa privada que, como tal, tem por objectivo o lucro, ter acções deste género em nome do bem comum, é não só de louvar como de destacar...

sexta-feira, 30 de julho de 2004

Agora é que foi

Já estava a adiar este momento há algum tempo (que esta coisa de andar em festa não só cansa como também deixa pouco tempo livre) porque queria que fosse sem pressas, em momentos de puro egoísmo,apenas dedicados a mim e ao meu umbigo...
Falo de introspecção. De parar para pensar em mim, no que sou, no que faço, no que faço acontecer à minha volta, no que já fiz e no que quero fazer, nas coisas que já alcancei na vida e nas que quero alcançar. Pior (ou melhor, diriam alguns) do que isso: em tudo isto, enquadrado nesta fase da minha vida e na idade que completei na semana passada.
Não vos vou contar pormenores. Esses vão ficar selados nas minhas memórias como pequenos tesouros íntimos que guardarei ferozmente (pelo menos até ao dia em que simplesmente me apetecer divulgar tais tesouros ao mundo), mas posso confessar-vos que o balanço foi positivo. Na verdade até fiquei agradavelmente surpreendida com tanto que já alcancei, principalmente por ter sido pelos meus próprios meios e com o tão famoso "suor do meu rosto". E tenho que vos dizer que nada, mas nada é tão reconfortante como o sentimento de auto-realização pessoal.
E como os pensamentos são como as cerejas, dei por mim a sorrir ao lembrar-me dos meus pensamentos de infância sobre as pessoas de 29 anos (boooolas, tãããão velhos!), a sua experiência de vida e os seus profundos conhecimentos sobre o mundo (pelos menos eu achava que os tinham ;-) )... o quanto estava enganada...
A infância e a inocência que a caracteriza são coisas tão bonitas, não são?

quinta-feira, 29 de julho de 2004

A idade cansa

Não sei muito bem porquê, mas desde que fiz anos, tenho sentido um cansaço crescente e níveis cada vez menores de energia...
...será que isto é um sinal do que me espera, agora que estou mais velha (e com mais cabelos brancos - quase uma dezena...)? Será? Sempre ouvi dizer que a idade pesa...

...ou será que desde o famoso dia, não tenho parado com jantares e jantarinhos, copos e cafés, almoçaradas e lancharadas???...

"Será do Guaraná?..."

terça-feira, 27 de julho de 2004

Está dificil

E o que era hoje já não é...
...pelo que amanhã será um novo dia!!!

sexta-feira, 23 de julho de 2004

Privacidade em espaço público?

Lógica da batata: Eu mantenho um blog. Um blog é um espaço público, acessível a todos que o queiram visitar. Logo, tudo o que lá é escrito pode ser lido por qualquer pessoa em qualquer parte do mundo…
Para quem tem consciência tranquila e não tem nada a esconder, esta lógica revela-se uma vertente pacífica da grande aventura que é expor-se e ir revelando pedacinhos de si, da nossa personalidade e do nosso dia-a-dia, pensamentos mais lineares ou menos ortodoxos ou puros devaneios…
No entanto tenho-me habituado a partilhar todas estas coisas com pessoas de quem gosto, algumas conhecidas de longa data, outras chegadas através de portas abertas por outras paragens e que se foram aproximando progressivamente atingindo uma familiaridade que me é muito querida. Mas, como espaço público que este blog é, o acesso a ele é ilimitado e sem “reserva ao direito de admissão”. Quer eu queira, quer não.
Tudo isto porque não consegui contrariar o sentimento de privacidade invadida ao ter conhecimento de que alguém divulgou algumas das confidências aqui escritas, junto de terceiros, quartos, quintos e por aí adiante… Não me interpretem mal, porque não estou nem chateada nem me estou a referir a problemas que daí tenham surgido. Apenas algum sentimento de contrariedade, mas nada por aí além.
Por isto tudo não vou mudar nem de postura nem de atitude ou tom. Não pude foi deixar de reflectir sobre isto tudo e achei que era algo a partilhar com os meus amigos participantes que, de uma forma ou outra, também deixam pedacinhos de si por estas paragens…
…e já agora, um muito obrigada pelo prazer que me proporcionam.

quinta-feira, 22 de julho de 2004

O maravilhoso universo dos blog's...

Hoje acordei cansada.
Cansada das maratonas que tenho feito, desdobrando-me na M. profissional, na M. dedicada à família, na M. aniversariante, na M. dona de casa, na M. que quer fazer tudo e que não tem tempo para nada...
No fundo, o meu cansaço tem outra razão de ser. Estou com um problema profissional que, apesar de não ser nem a culpada, nem poder fazer nada para o resolver (além de pressionar quem pode), me deixa stressada e me fez perder o sono (isto de não conseguir desligar o interruptor quando se chega a casa, dá nisto...).
Por estar cansada e com o sistema nervoso à flôr da pele, sinto-me algo fervilhante e com falta de capacidade de concentração. Resolvi fazer um "time-out" e vagueei pela net durante uns minutitos, de blog em blog à procura de algo indefinido que me libertasse desta tensão e me fizesse recuperar a energia que tanto preciso para continuar...
...e eis que descubro o maravilhoso mundo dos blogs, onde todos escrevem qualquer coisa, com os mais variados objectivos, temas, interesses e inspirações. Escrevem para si e para os outros. Sobre coisas pessoais (até mesmo intimas) e sobre assuntos públicos, sociais e políticos. Simplesmente escrevem porque lhes apetece. Mais por prazer e sem procurar obedecer a quaisquer regras de bom-tom, até porque o anonimato que a internet oferece assim o permite.
Nada disto é novidade e acabam por ser pensamentos que todos nós já tivemos, sem fazer qualquer esforço erudito ou filosófico... não tenho qualquer pretensão relativamente a isso ;)
...mas escolhi alguns para colocar na minha lista de devaneios. Não sei se foram bem escolhidos, mas despertaram-me alguma atenção. Talvez sejam blogs mantidos por pessoas que (como muitos) têm dias de maior inspiração e dias em que não sai nada com interesse...

quarta-feira, 21 de julho de 2004

Adiamento

Desculpem só escrever este post agora, mas tive de ir apagar um incêndio...
Então... fica oficialmente combinado que o jantar que estava previsto para hoje, foi adiado para a próxima terça-feira, dia 27 de Julho, às 21h30 no Art du Fondue do Cais de Gaia.
...e agora tenho de ir espreitar o rescaldo do tal incêndio... safa, que vida de bombeiro não deve ser nada fácil! :-PPP

terça-feira, 20 de julho de 2004

Fondue

Bem, vamos cá a fazer um ponto da situação...
Está combinado para amanhã o tão famoso fondue. O restaurante é o L'Art du Fondue, no Cais de Gaia e como há quem só tenha disponibilidade um bocadinho mais tarde do que o habitual, estou a pensar reservar para as 21h.
Fazendo contas, temos a Buggy, o Miguel, a Clara, o Flip, o Pedro e eu... estou a esquecer alguém?... Quem se quiser juntar será muito bem vindo.
Que tal?

Update...

A pedido de várias famílias, o jantar fica marcado para as 21h30...

segunda-feira, 19 de julho de 2004

Me, Myself & I...

Hoje é um dia muuuuito especial para mim...
...e para a montanha de outras pessoas que eu conheço e que tb fazem anos hoje!!!!
 
(bolas, que nem no meu dia de anos eu tenho essa exclusividade...)
;-PPPPPP

sexta-feira, 16 de julho de 2004

Trrrrrrr, prrrrrrrrrr, piiiiiiiiiiii

Isto é tudo o que ouço e tudo o que preenche o meu cérebro: prrrrrrrrr, trrrrrrrrrr, pum, pum, pum, pum, trrrrrrrrrrr, piiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii, prrrrrrrrrrrrr...
Estão a fazer obras na fachada do edifício e neste momento procede-se à árdua tarefa de remoção dos azuleijozinhos (acho que se chama "pastilha") de todas as paredes exteriores. Por vezes com uma máquina, outras vezes com berbequim e de vez em quando com o martelo.
Socooooooooorro, que eu vou dar em doida com todo este barulho!!!

quinta-feira, 15 de julho de 2004

Está tanto calor e eu tenho tanto frio

...não, não é uma frase filosófica, cheia de segundos sentidos e interpretações, numa tentativa desesperada de fazer comparações e analogias, com base em teorias de psicologia barata...
...não...
...simplesmente está uma temperatura abrasadora na rua e o ar condicionado daqui está programado para uma temperatura de consigna de 18ºC!...
Brrrrr... estou congeladinha!!!

terça-feira, 13 de julho de 2004

Vamos lá todos a espetar com força...

Convocatória:
Está prevista uma reunião do conselho tribal, no próximo dia 21, quarta-feira, com a seguinte ordem de trabalhos:
1) Abertura oficial, com a devida apresentação de todos os membros
2) Debate introdutório
3) Cerimónia de "Enterro das Armas"*
4) Celebração da gulodice
5) Considerações finais e respectivo encerramento
Agradece-se confirmação atempada de todos os participantes.


* - Cerimónia onde, tradicionalmente, se espetam as armas com que cada membro está munido, em pedaços de carne/peixe/frutas/bolo/etc...

sexta-feira, 9 de julho de 2004

Corais, chocolate e dvd's...

Hoje estou tentada a falar quase por código...
É que se pensar nas "sílabas tónicas" dos meus últimos dias, o que mais sobressai (além da dificuldade em adormecer à noite e acordar de manhã - e viva o jet-lag!) são coisas tão díspares como pedras de coral, fondues de chocolate (nham, nham...) e a procura implacável (e quase atingida) de um dvd muuuito especial.
Alguém percebeu alguma coisa até aqui? Pois não... eu avisei que era quase em código...
Huuuum... O fondue de chocolate é fácil: espreitem o blog da Buggy e vejam o desafio da Clara e a rápida adesão de todos os gulosos que visitaram o blog...
As pedras de coral são um desafio para os próximos tempos: trouxemos umas muito engraçadas de Cuba, mas que têm ponticas de alcatrão incrustado. O grande problema é: como é que se vai retirar o alcatrão em pedras tão "arejadas"??? Mistério para a nossa amiga Catarina deslindar...
O tal dvd é uma odisseia muito minha, de uma cantora muito especial que eu a-d-o-r-o e que é muito pouco popular por terras lusas. O stress é que parecia que só ía ser editado nos states (lá estive eu a chatear os meus contactos de lá para ver se alguém vinha cá este verão ou se mo podiam comprar e mandar por correio...).
De repente descobri que tb há na Fnac francesa... os meus pais estão neste momento a gozar férias por lá e lá andei eu a massacrar para ver se eles passavam por alguma cidade que tivesse uma fnac...
...a par disso chateei a Clara para ver se a irmã dela vinha cá este verão...
...agora estou a tentar explorar as hipóteses de encomendar numa fnac de cá e ver em quanto me fica, comparativamente com a opção de mandar vir pela net...
...e também estou a investir fortemente no desbloqueio do meu leitor de dvd para passar a ser multi-regiões...
Bolas! É preciso gostar mesmo muito de uma determinada cantora para alguém se dar a todo este trabalho, não acham?...

terça-feira, 6 de julho de 2004

Tenho tanta, mas tanta preguiça...

Bem, estou naquilo a que se pode chamar de tentativa desesperada e inconsciente de prolongar as férias já terminadas... Eu esforço-me por tentar acordar e reagir (procurando com - até aí - alguma falta de energia, onde pára a minha genica e o rápido discernimento que gosto de pensar que possuo), mas está a parecer uma tarefa inglória.
Resta-me a satisfação de andar num torpor agradável e ainda com sabor tropical, com algum sal, em águas pouco profundas e quentes de um azul indescritivelmente transparente... em micro-ondas que vão e vêm... para cá e para lá num doce embalar...

sexta-feira, 2 de julho de 2004

Desculpem... Estou de fériasss!!!!!!!!!!!

Pois, estou de férias.
É mesmo verdade: estou de férias.
Já se aperceberam do que isso significa? Siiiiim... estouuuuu de féééérias!!!!
E nunca me soube tão bem estar afastada do escritório! Huuuuuum... que boooom.
Bem, estive ausente estes dias porque fui para Cuba e (agora que regressei) estou com um bronseado de fazer inveja, mas que vai durar muito pouco (pois... já estou a esfolar em alguns sítios).
Regresso na segunda feira e, se tiver um tempinho disponível, conto-vos algumas das minhas peripécias.
Até lá...

quinta-feira, 17 de junho de 2004

Os Deuses devem andar loucos...

Recebi esta notícia por mail... Vejam só:
"Childless couple told to try sex
A German couple who went to a fertility clinic after eight years of marriage have found out why they are still childless - they weren't having sex.
The University Clinic of Lubek said they had never heard of a case like it after examining the couple who went to see them last month for fertility tests.
Doctors subjected them to a series of examinations and found they were both apparently fertile, and should have had no trouble conceiving.
A clinic spokesman said: "When we asked them how often they had had sex, they looked blank, and said: "What do you mean?".
"We are not talking retarded people here, but a couple who were brought up in a religious environment who were simply unaware, after eight years of marriage, of the physical requirements necessary to procreate."
The 30-year-old wife and her 36-year-old husband are now being given sex therapy lessons while the university clinic undertakes a study to try to find out if there are more couples with a similar lack of sex education."

terça-feira, 15 de junho de 2004

Novos devaneios

Muito rapidinho e apenas para assinalar o novo menu com alguns dos meus devaneios preferidos...
...confesso que não tive muito tempo para fazer uma lista pensada, pelo que esta lista vai ser revista. Mas só quando tiver tempo para isso!!!...
Ah! Mais uma pequena anotação: desta lista, 3 dos devaneios foram-me sugeridos por uma das visitantes assíduas deste blog... obrigada, Catarina.
Apreciem. Vão ver que alguns valem bem a pena!...

segunda-feira, 14 de junho de 2004

O dia depois

Todos vivemos intensamente os preparativos para o Euro.
Todos sentimos a emoção e a expectativa crescente nas horas que antecederam o jogo de abertura.
Todos estremecemos com o 1º golo da Grécia, mas mantivemos o espírito e torcemos pela reviravolta do resultado.
Todos deixámos de acreditar por altura do 2º golo da Grécia.
Todos vibrámos com o nosso golo (com festa como se tivéssemos passado a ganhar o jogo, num passe de mágica).
Todos sentimos a decepção depois do apito final e todos ficámos com a sensação de termos sido traídos.
Traídos por termos andado 2 anos a ouvir falar em salários congelados e em esforços suplementares para acelerar a retoma da nossa economia, enquanto se gastavam balurdios em estádios novos e em novas acessibilidades para os mesmos. Traídos por termos vivido tempos de perfeito caos urbanístico em algumas da nossas maiores cidades, criando inúmeras dificuldades no nosso dia-a-dia, ao mesmo tempo que se generalizou uma política empresarial de "caça às bruxas" em que muitos de nós tememos pelos nossos postos de trabalho... ao mesmo tempo que o nosso dinheiro público era estoirado em pagamentos de horas extraordinárias dos trabalhos que foram realizados à última hora, por deficiente planeamento atempado das mesmas (em Leiria, por exenplo, ontem de manhã ainda estavam trabalhadores a ultimar a ponte de acesso ao estádio, que foi criada por imposição da UEFA).
E depois, ficamos todos dependentes do desempenho de 22 priveligiados, que têm todo o direito de errar (é humano...), mas que ao errarem nos deixam com a sensação de que isso não é concebível. Não é admissível. Não é...
Ao se elevar tanto a fasquia que cada um de nós teve de pagar em troca da realização do Euro em terras lusas, cada um de nós acabou por se achar no direito de exigir tanto (ou mais ainda) por parte da nossa selecção.
E agora?...
Faltam 2 jogos, muitas contas e uma boa dose de sorte.

"Como uma força... como uma força... como uma força, que ninguém pode parar..."

sexta-feira, 11 de junho de 2004

Vem aí o Euro 2004!!!...

Entre bandeiras asteadas nas antenas dos carros ou nas varandas das casas, o nosso país está absolutamente invadido por uma onda nacionalista, com grande aposta na nossa equipa de futebol.
Nisto tudo, eu vou um bocadinho na onda, mas tenho sempre muitas reservas...
Estive a fazer download da música da Nelly (anda toda a gente a trotear e a malta acaba por entrar na onda) e tive o cuidado de procurar a letra... quando reparei num aspecto engraçado.
Já repararam que o hino do Euro, que em português se chama "Força", no original se chama "Forca"???... (o caracter Ç não deve existir... acho!)
Agora imaginem a dualidade da coisa...
"Como uma forca...
Como uma forca...
Como uma forca, que ninguém pode parar!..."

(Ai, porteguesitos, que a malta gastou tanto na organização do evento...)

Só me resta torcer e apelar aos mais católicos para tentarem meter uma cunha lá em cima, a nosso favor... e seja o que Deus quiser!
(se com os brasileiros resulta, por que não há-de resultar connosco?...)

quarta-feira, 9 de junho de 2004

...já me ía esquecendo!

Pois, parece que ando tolinha e me esqueço de contar as coisas que realmente interessam sobre mim e o meu dia-a-dia.
A novidade? Comprei mais uma saia!!! Linda de morrer (ou, como alguns diriam, mais uma saia "à cota". Tss, tss, tá mal... más linguas, que se há-de fazer???...)
Mas não é só... é que a saia, além do simples facto de ser uma saia (que só por si já é notável), é do mais feminino que há (excepção feita às mini-saias, que são feitas não para elas, mas para eles...): rodada, com umas flores bordadas e avivadas por umas contas coloridas.
Conclusão: estou tão motivada para dar uma volta de 180º na minha vida, que daqui a uns tempos o meu guarda-roupa vai estar apinhado de saias, vestidos, echarpes e todos aqueles acessórios maricas que as girlies tanto usam...
...pancadas! Bem, podia dar-me para uma coisa pior, não era???...

Feeling good even with the rest of the world falling in little pieces...

...é oficial: vou tirar uns ias de férias por altura do S. João.
Destino? Beeem... vou esbanjar algumas poupanças e vou para Cuba!
Ou seja, neste momento experimento sentimentos contraditórios, entre o preocupada com algumas questões profissionais e expectante com a maior viagem de férias que jamais fiz.

...e entretanto tenho andado pouco inspirada para escrever por estes lados. Shame on me...

sexta-feira, 4 de junho de 2004

Agora só penso em férias

E no mar das caríbas, nos petiscos e bebidas, nos banhos e passeios, nas fiestas e em roupas estivais...
...com este calor, só apetece mesmo estar de féias e deixar os problemas todos para trás das costas!

terça-feira, 1 de junho de 2004

Arriba, que a vida é mesmo assim...

...umas vezes mais para cima e outras vezes mais em baixo.
Ora, acabei de esboçar o sorriso mais rasgado e sentido dos últimos dias. Como??? Fácil, no meu último post os comments descambaram para um assunto absolutamente m-a-r-a-v-i-l-h-o-s-o: férias e viagens!
Por isso vou partilhar um coisa convosco: vou tirar duas semanitas de férias a partir de 19 de Junho e a ideia base é voar daqui até ao outro lado do mundo e vaguear uns dias pelas Caríbas. Até lá ainda vou sofrer um bocado, mas já falta pouco e o simples facto de pensar nisso já me reconforta e faz sentir-me melhor.
O destino é que está meio dificil de definir... a ideia base é ir para Cuba, mas como eu gosto de fazer tudo ao contrário, os pacotes de férias base que existem não me agradam a 100%. Além disso, com o dinheiro que se vai gastar aparecem algumas alternativas bem interessantes que me fazem vacilar. Mas com estes problemas posso eu bem!!!
Assim, são mais 3 semanicas a engolir em seco, mas depois... Laró!...

Além disso hoje é o Dia da Criança!!!
...e como as crianças são o melhor do mundo, nada melhor do que comemorar o dia com uns sorrisos bem sentidos. Não vos parece?...

sexta-feira, 28 de maio de 2004

Desculpem

Desculpem mesmo...
Tenho estado ausente propositadamente para evitar escrever coisas que não quero que sejam públicas. Estou a passar-me e a precisar de me fechar na minha concha para que me possa inspirar...
...talvez depois consiga pegar nessa inspiração que tanto procuro e pintar um quadro brilhante que seja digo de exposição nos melhores museus do mundo.
Um quadro que espelhe a minha vida e as linhas com que pretendo que ela se guie.
O quadro que neste momento me parece impossível de pintar...

segunda-feira, 17 de maio de 2004

Falava eu em chapéus...

...na semana passada, depois de muito tempo sem que esse assunto fosse objecto de conversas ou sequer de pensamentos...
...quando (afinal, há ou não há coincidências?) logo depois me deparo com um artigo no Expresso deste fim de semana, sobre a criação do Museu da Indústria de Chapelaria em São João da Madeira.
Sendo eu uma pessoa com um carinho muito especial sobre museus municipais (faça-se publicidade ao meu querido Museu do Vidro onde já passei tão bons momentos e vivi algumas peripécias com a minha grande amiga Catarina) e tendo esse especial gosto por chapéus, pode ser que venha a ser uma boa apreciadora deste projecto, mas também confesso que neste caso posso vir a ficar algo desiludida. É que nem sempre é fácil transformar boas ideias em bons museus. Não só dá muito trabalho como também é preciso ter-se algum génio artístico...
...mas vou ficar atenta.

terça-feira, 11 de maio de 2004

Quem tem telhados de vidro...

...não atira pedras ao telhado do vizinho!
Este provérbio com tanta sabedoria popular e tão conhecido de todos, é tão facilmente citado e tão pouco assimilado.
Eu explico.
Estava eu tão entretida a criticar as modas dos sapatos, chamando fúteis aos seus seguidores, quando me apercebi que eu própria também tenho algumas manias bem fúteis que, noutra perspectiva financeira claro, outros também poderão criticar.
Alguma vez vos falei na minha "pancada" por chapéus? Não? Então cá vai:
Eu adoro chapéus!...
Não chapéus de chuva nem bonés. Simplesmente chapéus: de pano, feltro, palha, croché, impermeáveis, etc...
...e já tenho alguns. E alguns até são vistosos/de marca.
Pois, quem sou eu para apontar o dedo a quem quer que seja, se eu própria tenho esta mania muito especial e completamente fútil, em que de vez em quando enterro algum dinheirinho extra???...

segunda-feira, 10 de maio de 2004

Porque será?...

...que se vê nos filmes e séries norte-americanas, tantas mulheres obcecadas com sapatos???
Inspirada nos comments do meu último post e pelo livro que li este fim de semana (diário de uma Nanny - engraçado mas muito longe do meu top ten, twenty, fifty, etc...) dei por mim a pensar em sapatos. Não compreendo...
Veja-se por exemplo o "Sexo e a Cidade": basta fazer um zapping menos rápido para se conseguir apanhar uma cena em que se fale em sapatos, na fortuna que as protagonistas gastam em sapatos ou nas colecções privadas de cada uma... Outro exemplo (bem mais luso) é o facto de ser noticiado em todas as revistas de cabeleireiro que a (miss) Catarina Furtado tem uma colecção privada de mais de 200 pares de sapatos e é a feliz proprietária de uma sapataria muito In... E no tal livro, que narra as aventuras de uma Nanny no seio das famílias mais ricas de Nova York, há imensas referências aos sapatos de estilista X ou Y, às colecções privadas e à grande alegria/honra com que (em determinada cena) a protagonista foi presenteada com uns sapatos do género... em 2ª mão!!!
Ora, eu devo ser muito básica ou pouco moderna. Tenho apenas meia dúzia de pares de sapatos, opto quase sempre pelo mesmo género (entre o confortável e o clássico que dá com tudo) e apesar de não ser muito poupada nas minhas escolhas, não gasto rios de dinheiro em mais um par de sapatos só porque desencanto uns cobres extra ou porque não resisto à tentação de comprar compulsivamente sempre que passo em frente a uma sapataria...
...ainda por cima quando estas estão recheadas de versões pontiagudas dos tradicionais sapatos de bruxinha!...
Bolas, será que sou eu que estou out ou será que é o resto do mundo que anda meio enlouquecido?

terça-feira, 4 de maio de 2004

Mi vida está mui complicada

Pois... tenho andado desaparecida do escritório e longe do pc.
Mas tem sido engraçado... em Lisboa estão a fazer mudanças e anda toda a gente desorientada. Ou seja, andam todos a passar-se e em ponto de rebuçado (daqueles que explodem por tudo e por nada)...
...e eu a assistir de camarote e feliz e satisfeita por ainda não se terem lembrado de disparatar para o meu lado!!!
Além disso tenho andado a contribuir largamente para o crescimento do conta-quilómetros do meu carrito, a correr gabinetes e empresas com quem trabalho, a ter reuniões a torto e a direito. Por um lado é recompensador, mas por outro lado é super cansativo...
...e como o tempo está a mudar para pior (bolas, é preciso ter azar), ainda não usei a minha saia...
...será que quando esta desculpa acabar, vou ter coragem???...

sábado, 1 de maio de 2004

Notícia Bombástica!!!

...Comprei uma saia!!!...

...será que vou ter coragem para sair de casa com ela vestida???...
Não percam os próximos capitulos desta emocionante saga...

terça-feira, 27 de abril de 2004

Tou 'condida...

...é o que parece depois de tantos dias sem escrever aqui nada.
Mas na verdade, tenho andado meio perdida entre pensamentos, situações e coisas do dia-a-dia, sem relevância suficiente para partilhar convosco, mas que me têm entretido e mantido afastada deste meu querido blog.
Por isso, cá estou a tentar escrever um post sem qualquer conteúdo e sem informações para partilhar...
...triste, não é?
Bem... deixem-me cá vasculhar um bocadinho no meu cérebro a ver se encontro alguns assuntos...
...tenho andado a pensar nas férias. Quero ir a Cuba, Praga, Egipto, México, Madeira e Porto Santo. Todos estes lugares, sem ordem de preferência, sem dias de férias suficientes para tanto e (mais importante ainda) sem dinheiro para elas. Ah! Também gostava de incluir as Maldivas e as Seycheles na lista... mas aqui acho que só tenho sorte se me casar com um multimilionário que me patrocine isto tudo (e que - já agora - não faça questão em vir...) :-P
...também tenho andado a pensar em trabalho e nas coisas previstas para o próximo mês: vai ser a inauguração da nova sede da empresa em Lisboa e anda tudo meio afectado com todas as mudanças que estão implicitas.
...além disso tenho sido uma fiel espectadora da novela que por cá se tem desenrolado. Não tenho muito para acrescentar ao que já foi aqui escrito, mas continuo mal impressionada com a pessoa que para cá foi contratada e posso acrescentar que ela agora está muuuuuuito dócil comigo. Não, não fiz nada...
...fora isso ando mais virada para o desporto. Eu, que quase nunca fazia nada, agora estou a pensar seriamente em me candidatar aos olímpicos no squash... hã? Não há essa modalidade? Nããã... vou ter de apurar isso melhor!...