Universo paralelo

É assim que me sinto ás vezes: num universo paralelo.

Onde as coisas que me parecem ter lógica não são as coisas realmente lógicas.

Onde dou por mim longe de mim

 

Estou tão cansada...

E mesmo sem tempo...

...venho deixar um comentário ao (cada vez mais distante) mundo do cinema.

Foram divulgadas as nomeações para os Óscares deste ano. Cada ano que passa, torna-se mais dificil para mim reconhecer os nomeados, de tal forma se têm tornado raras as minhas idas ao cinema.

No entanto, num passe de mágica, consegui ir ver The Curious Case of Benjamin Button.

A-do-rei.

Saí de lá pensativa e com um estranho sorriso na alma (eu não gosto de "homens-barbie" mas desta vez o sr. Pitt merece uma vénia...)

Recomendo vivamente!

...

Sim, confirma-se, esta está a ser uma semana de doidos.

Não, não tenho de facto tempo para andar por estas paragens...

Mas não posso deixar passar em branco este dia, tão especial para uma fiel leitora deste cantinho (desde os seus primeiros passos) e que me brinda com uma amizade descomplicada, de quem está sempre por perto mesmo quando está do outro lado do mundo (que é como quem diz, no Botwsana...)

Parabéns Clara!

Faço votos que continues a fazer vinte e tal anos por muitos mais e que a taxa de Iva a descontar nas velas esteja sempre em alta!...

...e que o Raphael e a Leonor continuem a encher o teu coração dessa forma tão linda!

...

Pensando na semana que passou, numa tentativa vã de encontrar forma de a registar por este canto, a única expressão que me ocorre é "montanha russa".

Começou mal, ficou muito melhor, passou rapidamente a muito pior e foi ficando progressivamente bem, culminando num momento excepcionalmente bom. É raro que numa só semana tenham acontecido tantas coisas, todas elas tão importantes e tão determinantes do meu futuro próximo.

O pior é que a semana que se aproxima promete. Quase tanto quanto a que passou. Mas sem as partes boas...

Mantém-te calma, Mané, mantém-te calma...

Porque será?...

...que as coisas mais dificeis são as que mais queremos?

Será que, por serem as que dão mais luta, são as que melhor sabe conquistar?

Ou será que é ao contrário e o que me faz gostar delas é o facto de serem difíceis?

 

Não que este existêncialismo me deixe desconfortável. Aceito e lido bem com isto.

Mas, quando parece que o mundo todo se uniu num esquema ardiloso para me impedir de conseguir algo que desejo, não posso deixar de parar para pensar que talvez isso possa querer dizer alguma coisa.

Como dizia o Earl, o karma é lixado...