Já estava a adiar este momento há algum tempo (que esta coisa de andar em festa não só cansa como também deixa pouco tempo livre) porque queria que fosse sem pressas, em momentos de puro egoísmo,apenas dedicados a mim e ao meu umbigo...
Falo de introspecção. De parar para pensar em mim, no que sou, no que faço, no que faço acontecer à minha volta, no que já fiz e no que quero fazer, nas coisas que já alcancei na vida e nas que quero alcançar. Pior (ou melhor, diriam alguns) do que isso: em tudo isto, enquadrado nesta fase da minha vida e na idade que completei na semana passada.
Não vos vou contar pormenores. Esses vão ficar selados nas minhas memórias como pequenos tesouros íntimos que guardarei ferozmente (pelo menos até ao dia em que simplesmente me apetecer divulgar tais tesouros ao mundo), mas posso confessar-vos que o balanço foi positivo. Na verdade até fiquei agradavelmente surpreendida com tanto que já alcancei, principalmente por ter sido pelos meus próprios meios e com o tão famoso "suor do meu rosto". E tenho que vos dizer que nada, mas nada é tão reconfortante como o sentimento de auto-realização pessoal.
E como os pensamentos são como as cerejas, dei por mim a sorrir ao lembrar-me dos meus pensamentos de infância sobre as pessoas de 29 anos (boooolas, tãããão velhos!), a sua experiência de vida e os seus profundos conhecimentos sobre o mundo (pelos menos eu achava que os tinham ;-) )... o quanto estava enganada...
A infância e a inocência que a caracteriza são coisas tão bonitas, não são?
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