quarta-feira, 23 de julho de 2008

Já chegou...



...o tão esperado CD do concerto que o Deave Matthews deu no Pavilhão Atlântico, em Maio do ano passado!

Depois de muitas peripécias e com a preciosa ajuda do Luís Pedro e da Marta (que foram aos States e recorreram à família deles que vive lá, para que eu pudesse ter este CD sem ser a um preço proíbitivo), chegou às minhas mãos aquele que provavelmente será o único CD editado de um concerto onde eu tenha estado...

...aliás, se nos esforçarmos um bocadinho, quase, quase que se consegue distinguir o som das minhas palmas no meio da restante multidão (hehehe...)

segunda-feira, 21 de julho de 2008

...diga lá outra vez!

Trinta-e-três.
Triiiinta-e-trêêêêssss...
(...ou nas palavras do André: "Tíntatês")
Se calhar já tenho idade para ter juízo. Ou então, talvez não. Não sei... mas também não me apetece pensar nisso.
Passei um fim de semana magnífico, com direito a surpresas qb, umas banhocas deliciosas e um bolo surpresa arranjado à última hora pelas cozinheiras da quinta (que descobriram que havia aniversário quando se aperceberam da garrafa de champanhe no congelador...)
Muito bom... acho que quero fazer trinta-e três muitas mais vezes...

sexta-feira, 18 de julho de 2008

Nunca mais é...

...sábado.
Com direito a mimos, folga, piscina, rio, sol, preguiça (muuuita preguiça) e, já agora, algumas prendinhas.
Só a ideia de não ter de fazer nenhum, já é uma prenda do melhor que posso desejar...
Vou rumar ao Douro, aterrar no Pinhão e passar um fim de semana a vegetar, como gente grande. Com um bocadinho de sorte ainda consigo recarregar baterias e ficar com um saborzinho a mini-férias...
...e se tiver mais sorte ainda (pois claro, a pedir, pede-se sempre mais...) pode ser que volte de lá com uma coisinha destas na mão...
Yep!

quinta-feira, 3 de julho de 2008

...e agora sinto vontade de ter 5 anos outra vez

...para poder fazer uma birra.
Claro que teria de ter uns pais absolutamente desprovidos de personalidade e carácter, do tipo que vai logo a correr dar colo e oferecer mimo ao mínimo amuo, choro ou sinal de birra.
E, já agora, que me fizessem as vontadinhas todas, mudando o mundo em todos os aspectos que me desagradassem. Apagando as pessoas de quem não gosto e fazendo desaparecer todos os problemas.
Se tivesse isso, ficava tentada a fazer uma birra. Batia já, já com a porta e passava a ter uma vida sedentária e parasita, como a cigarra de La Fontaine... ao sol e de papo para o ar.
 
O meu azar é que não tenho e por isso as birras não são opção. Que peeeena...
 

quarta-feira, 2 de julho de 2008

O mundo pelos olhos de Dali

...já sei, já sei... ando desaparecida e a maltratar os poucos resistentes que ainda se lembram que este cantinho virtual existe.
As desculpas são as de sempre: falta de tempo, de disponibilidade, de paciência e stress. Muito stress.
Mas no fundo nada disso serve de desculpa. Este cantinho só meu, com toda a liberdade para os desabafos, devaneios e histórias do dia-a-dia escritas ao sabor dos pensamentos, é terapêutico e faz-me bem à alma...
...mesmo quando só saem parvoíces.
Nos últimos tempos tenho andado demasiado absorvida pelo trabalho. Problemas do tamanho do mundo, que depois acabam por ser coisas pequenas (ou talvez não). Situações que acabam por ser vividas muito intensamente por eu ter esta coisa chata que se chama amor à camisola... e levar o meu trabalho muito a sério.
Não quero trazer assuntos muito sérios para estes lados, mas não posso deixar de comentar sobre uma história em particular...
Tenho estado envolvida num processo mais ou menos complicado, com um cliente mais complicado ainda.
Sem grandes detalhes, o processo anda toda à volta de uma interpretação técnica. Pessoalmente eu entendo que a posição do cliente é legítima e desde o início que o tenho afirmado internamente. Apesar disso recebi indicações dos chefes para defender aquela que seria a posição da empresa e que era contrária à minha. Assim o fiz... com unhas e dentes, como se fosse a minha posição pessoal, e fi-lo de forma exemplar...
Até que o processo culminou numa reunião entre o chefe do cliente e o chefe (o meu) da minha empresa. Resultado dessa reunião? Obviamente que o chefe (o meu) rematou com uma concordância com o cliente e acabou por estabelecer uma posição final idêntica àquela que eu defendia internamente.
Frustrante. Ter de me bater numa causa em que não acredito e defendê-la, por obrigação, como se a minha vida dependesse disso e depois não a ver minimamente seguida/defendida pela pessoa que me obrigou a fazê-lo, chega a ser quase humilhante. Mas infelizmente é um sapo que temos de engolir e que acontece bem mais frequentemente no mundo empresarial deste país do que acontece comigo.
Mas esta história tem mais um detalhe. Aquele que me faz pensar em Dali e na visão distorcida do mundo que os seus quadros reproduziam.
O chefe (o meu) disse-me que eu tinha de fazer a acta dessa reunião. Uma acta em forma de memorando a estabelecer a posição final deste processo e que deverá ser enviada por mim para o cliente. De uma reunião em que eu não estive...
...apetece-me bater. Não sei se bater com a cabeça nas paredes, se bater nas pessoas que andam distraídas e que fazem parvoíces. Ou então as duas...
 
No meio disto tudo salvam-se algumas coisas. Coisas que fiz bem feitas e que vão acabar por me deixar numa posição ainda mais fortalecida na minha empresa. Mas neste momento este é um consolo demasiado pequeno para o turbilhão de pensamentos e emoções que vou sentindo.
A única explicação que encontro é que há quem não veja o mundo como eu o faço, mas o veja pelos olhos de Dali...