quinta-feira, 9 de dezembro de 2004

Sinto-me embalar, numa doce preguiça, de quem não está para se chatear com nada.
Está um frio de rachar lá fora e o sol está a mostrar-se em força na minha janela, sugerindo uma estação do ano completamente diferente da que realmente é.
Sinto-me leve, como quem não tem preocupações e desprendida do tempo e do espaço em que estou, permitindo-me fantasiar com um sentimento de alegria e despreocupação característico de quem não tem pesos na consciência.
Sinto-me a retomar as rédeas da minha vida e isso preenche-me com a sensação de controlo e esperança por um amanhã mais preenchido e realizado.
Apetece-me estar com os amigos, perder-me em jantaradas e conversas tardias, em sussurros de cumplicidades e gargalhadas descontroladas.
Apetece-me ser generosa em excessos de mimos para todos quanto me rodeiam e por quem nutro sincera estima.
E acima de tudo, mandar todos os outros à…

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