quarta-feira, 22 de novembro de 2006

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Mais um dia complicado e mais uma série de problemas…
Parei agora para respirar fundo e recuperar fôlego e permitir-me por uns instantes deixar-me invadir pela melancolia que teima em se fazer notar.
Hoje sinto-me particularmente esgotada. As minhas olheiras estão pior do que nunca e a dor de cabeça que sinto desde segunda-feira continua a massacrar, tendo-se permitido hoje ao requinte de me afectar os olhos: tenho a pálpebra esquerda a tremelicar desde manhã.
Sei que não posso falar em férias (arrisco-me a levar uma tareia, eu sei…) mas estou realmente a precisar de tirar uns dias e descansar a sério.
Aproximam-se dias diferentes: a minha mãe vai ser submetida a uma pequena cirurgia no próximo sábado, mas sinto-me tranquila em relação a isso por ser uma intervenção simples e porque sei que vai estar entregue a boas mãos. Como a próxima semana vai ser curtinha (2 dias cá e dois dias na capital) tenho a certeza de que vai passar rapidinho e depois…
…depois, lá vou eu: uma semana i-n-t-e-i-r-i-n-h-a de férias!...

 …indo eu, indo eu, a caminho do Montesinho...

quarta-feira, 15 de novembro de 2006

O Trovador

Ontem fui à Ópera, assistir à estreia d' "O Trovador".
Trata-se de uma ópera em 4 actos, cujo enredo, resumidamente, é:
"O conde-pai apanhou uma cigana (mãe) a olhar para o seu filho e mandou-a queimar por feitiçaria. A filha como vingança roubou o bebé para o queimar na fogueira, mas enganou-se (pois, claro!) e queimou o seu próprio filho. Anos mais tarde o conde-filho procura a cigana para vingar a morte do irmão.
Entretanto o conde-filho tem uma paixoneta pela Leonora que por sua vez tem uma paixoneta pelo misterioso Trovador. Logo o conde-filho persegue o Trovador para o matar e ficar com a sua amada. Quando o consegue capturar, a Leonora troca a liberdade do Trovador pela promessa de que se rende ao conde, mas a malandra assim que obtem o perdão do seu amado, toma veneno para tramar o conde. Este quando percebe que foi enganado mata na mesma o Trovador e a cigana revela nesse momento que afinal quem ele tinha acabo de matar era o seu próprio irmão. "Vingançaaaaa!!!"…" 


Querido Giuseppe… É verdade que tens um talento fora de série enquanto compositor, mas para escreveres enredos, ficas um bocadinho ao nível daquilo a que no século XXI chamamos de telenovela mexicana…

quinta-feira, 2 de novembro de 2006

Lady In the Water

Ontem fui ao cinema, coisa que já não fazia há muuuuuito tempo.
Sabendo que o Shyamalan é dado a filmes pouco óbvios e com desfechos surpreendentes, dei por mim pouco convencida com o estranho começo do filme " A Senhora da Água"…
...mas durou pouco essa sensação. De repente comecei a deixar-me embalar pela "bedtime story", com essa mistura entre o real e o imaginário, sendo transportada para onde só quem não sonha não consegue chegar. Senti-me invadida pela pureza da mensagem e pela fantasia de quem vagueia na simplicidade entre o bem e o mal e saí do cinema completamente arrebatada pela história, pela imaginação e pela simplicidade do filme.
Estou certa de que esta não é uma opinião consensual. Muitos não se sentirão embalar pelos sonhos deste autor/argumentista/realizador/actor e seguramente poucos terão a imaginação necessária para ver e sentir o mesmo que eu senti.
Mas isso não me interessa. Foi um excelente filme e maravilhosa a sensação atordoante que ele provocou em mim…