Mais um ano que se está a acabar…
Por esta altura, todos os anos, muitos fazem balanços e resumos dos acontecimentos do ano que termina, quer numa perspectiva global, quer em perspectivas pessoais. Eu prefiro as últimas, até porque a história universal não é mais do que um apanhado dos acontecimentos mais marcantes de todos e de cada um de nós. E para esta há pessoas e entidades bem mais habilitados para o fazer do que eu…
2004 para mim foi o ano das férias. Fartei-me de passear (e de gastar dinheiro…) e de conhecer lugares e pessoas totalmente diferentes. Usufrui das férias a que tinha direito e das que tinham sobrado de anos anteriores (novidade absoluta para mim) e soube-me muuuuito bem…
Foi um ano muito preenchido e com uma série de acontecimentos singulares.
Como a ausência de problemas nas pernas (pela primeira vez, em quase 15 anos, não me lembro nem de ter sofrido dores nem de ter ficado condicionada a fazer fosse o que fosse por causa das minhas pernocas…).
Ou como o momento de incredulidade, em plenas Caraíbas, ao ler no placar o resumo das principais notícias do dia em França e no Reino Unido e descobrir que o nosso Primeiro-Ministro já não o era mais.
Como o Euro e a euforia desenquadrada que vivi em Cuba ao assistir, com meia dúzia de estranhos, os jogos contra a Inglaterra e a Holanda, sob o sol escaldante do meio dia e entre mergulhos em águas tépidas e transparentes.
Como estar em Florença e descobrir em plena cidade e sob as estrelas, um espaço cultural em que se promovia uma feira do livro permanente e se projectavam filmes ao ar livre, num palco rodeado de cadeiras de plástico e envolto em sons melodiosos como só a língua italiana consegue oferecer. Foi quase mágica a sensação de estar dentro do ambiente do “Cinema Paraíso”, mas sem o Toto…
Ou como estar horas no aeroporto Charles de Gaulle e me ter distraído a observar uma personagem estranha que vivia por lá, com as suas coisas sempre atrás, e depois descobrir umas semanas depois que essa personagem foi a fonte de inspiração de um filme bem sucedido do Tom Hanks e do Steven Spilberg.
Como este ter sido o ano em que tomei a decisão profissional mais difícil da minha vida e ter assumido que vou embarcar numa nova aventura…
As expectativas são muitas e 2005 promete.
Para todos, os mais sinceros votos de um próspero ano de 2005.
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