terça-feira, 31 de outubro de 2006

Hoje estou triste.
Não percebo... de forma objectiva e pragmática tenho tudo o que é importante para estar muito feliz, e no entanto... 

segunda-feira, 30 de outubro de 2006

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Estou um bocadinho melhor…
Regressei ao trabalho e às complicações, com uma secreta esperança de que hoje fosse um dia tranquilo. Tive sorte… não houve muitos problemas e ainda fui brindada com uma prenda de que tanto precisava para atingir os objectivos mensais, mas de que já estava a perder esperança de conseguir.
Estou tranquila.
Será que esta paz aparente vai durar ou será (mais uma vez) apenas uma pausa do turbilhão de coisas e acontecimentos que tem pautado a minha vida?...

sábado, 28 de outubro de 2006

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Tenho estado doente.
Sem forças para mudar o mundo, nem energia para dispensar atenção a ninguém. Sem inspiração, nem paciência...
Apetece-me ser rezingona, mau-feitio e gritar aos ouvidos de quem diz tontices acerca do que realmente penso das barbaridades que dizem... e aproveitar e descarregar ainda mais dizendo-lhes algumas verdades bem duras e cruas sobre o que acho que essas pessoas são e dos disparates que proferem (e acreditem que quando me dá para isto eu sou capaz de arrasar com quem quer que seja o alvo da minha ira...).
Mas ao mesmo tempo que me apetece tudo isto, vou tendo alguns acessos de mimo e carinho profundo para com as pessoas que tão cuidadosamente têm tratado de mim.
Nunca parei muito para pensar nisto, mas acho que estar doente provoca-me uma espécie de exaltação de emoções que atingem extremos quer em género, quem em quantidade. Fico mimada e com vontade de mimar. Fico com vontade de ser o centro do mundo e com isso sinto-me no direito de ter mais mau-feitio do que o habitual. Fico sem paciência... mas também fico com uma vontade quase irresistível de corresponder de forma avassaladora aos mimos de quem me mima. E nestes dias tenho sido muuuito mimada...

quarta-feira, 4 de outubro de 2006

Pura poesia

Alguém escreveu o seguinte:
"Acho que dar e receber mimo é das coisas mais maravilhosas que existe: transmitir o carinho que se sente por uma pessoa, através de um beijo, de uma caricia, de um olhar ou daquela palavra mágica - cheio de profundidade e de intenção - é realmente único..."
 
Desde a primeira vez que li esta frase, não voltei a esquecer esta forma tão franca de descrever algo que nos dias de hoje parece estar fora de moda...
...aqui fica a minha (mini) homenagem a quem ainda se permite ter alma de poeta.