quarta-feira, 31 de janeiro de 2007

Eu tive um cérebro...

...mas ele anda em parte incerta!...
Ontem, no parque de estacionamento a querer pagar para sair: coloco o cartão na máquina e ela devolve, coloco novamente, ela volta a devolver, tento mais uma vez e nada. Pergunto a uma menina que está no balcão e ela também não percebe o que se passa...
Subo um piso e vou até ao balcão central onde está a massa cinzenta que gere o parque de estacionamento. Aguardo a minha vez e finalmente percebo o que se passa...
"Mas, menina, este cartão não é do nosso parque de estacionamento!..."
...um buraquinho no chão para eu me esconder, não têm?...

sábado, 20 de janeiro de 2007

Sábado, esse dia maravilhoso...

...para se ficar na preguiça até à 1h
...para se inventar um almoço "portátil", rumar ao parque da cidade e almoçar ao som da passarada debaixo de um sol bem quentinho
...para beber um cafézinho numa esplanada de pedra com vista para um pequeno recinto, onde a pequenada se diverte com as delícias de um pequeno pónei
...para perceber que afinal a vida não é assim tão má e que o meu estado de espírito está a melhorar...

sexta-feira, 19 de janeiro de 2007

Poooooooooooiiiiiissssssssss...

Sobre o meu "date" de ontem...
...Clara
...natural food
...pipocas
...babel
 
...como é que duas tolas conseguem escolher um filme tão angustiante, precisamente numa fase em que ambas tanto precisam de conversas light, parvas e soltas?!...

quinta-feira, 18 de janeiro de 2007

I've got a date!....

Ah, pois é! Aqui a piquena tem um date hoje...
A companhia é escolhida a dedo e o programa promete: começa com um jantar a dois e a seguir vamo-nos perder no escuro, pela noite dentro.
...só espero não adormecer!
;)
 
Prometo que amanhã conto t-u-d-i-n-h-o!...

terça-feira, 16 de janeiro de 2007

...

Sinto-me a andar à deriva.
A perder-me em mim e a não querer retomar o controlo do que faço, penso, sinto e do rumo que a minha vida pode levar.
Sinto-me a resistir ao lado pragmático e a tecer uma espécie de teia em meu redor, em que me envolvo não só para me distanciar do resto do mundo, como também para me esconder dele...
...tal como uma criança que quer colo e que tem medo do que a vida lhe reserva.
 
 
...tenho de acordar, mas não me apetece...

segunda-feira, 15 de janeiro de 2007

Tenho de me deixar disto!...

...mais uma noite até às tantas, às voltas no sofá, para ver se o sono espreita e mais um dia em que acordo com uma dor de cabeça de morrer.
:(
Isto está a começar a deixar-me desesperada e a afectar o meu discernimento...

sexta-feira, 12 de janeiro de 2007

Mais devaneios

"Acho que estou a ficar carente", sussuro enquanto vou saboreando, colher a colher e bem devagarinho, o gelado com cobertura de chocolate por que tinha suspirado desde que entrei no restaurante.
Sorrio enquanto penso no quanto tenho andado tão desesperadamente desejosa de devorar doces. Doces não. Chocolate.
Habitualmente os chocolates que recebo pelo Natal duram até à Páscoa e acabam por desaparecer graças à preciosa ajuda de quem vai passando lá por casa. Mas não este ano.
Apetece-me chocolate. Muito chocolate. Mais e mais...
Esboço um sorriso tímido ao pensar nisto, entre colheradas, para logo de seguida soltar um sorriso rasgado enquanto ouço a resposta "Naturalmente... com essas olheiras e esse cabelo tão comprido, como podes esperar que alguém consiga gostar de ti?..."

quinta-feira, 11 de janeiro de 2007

Strange little resolutions

Os últimos dias não têm sido grande coisa. Sinto-me cinzenta e essa não é (definitivamente) a minha cor...
Não podendo atacar o "mal pela raiz", estou, desde ontem, a tentar apurar uma série de pequenas coisas que me andam a incomodar ou a causar problemas para as ir mudando e, quiçá, com isso consiga também ir mudando o meu estado de espírito...
Começo pelo sono.
Eu gosto de dormir e quando não o faço o meu humor acusa logo... a isso acresce outra coisa: gosto muito de me enroscar no sofá a ver televisão e deixar-me adormecer... e nos últimos tempos a coisa tem sido penalizadora: adormeço cedíssimo no sofá, acordo umas horas depois e arrasto-me para a cama onde acabo quase sempre a dar voltas e mais voltas para tentar voltar a adormecer. Ou seja: durmo mal, tenho insónias e quando finalmente adormeço é quase hora de tocar o despertador.
Pois... estou tramada.
Tenho várias opções: ou aposto em ir cedo para a cama, mas isso parece que corta parte do serão... ou aposto em não me permitir adormecer no sofá, mas isso está para além das minhas forças... bom, a coisa está dificil... Ah! Também posso programar um despertador para tocar à meia-noite e obrigar-me a ir para a cama... Bom, não sei por qual me decida...
Ah! Isso!... Acho que descobri: mudo o sofá para o quarto, ponho a cama à frente e depois é só rebolar de um lado para o outro!...
:))
Genial, não vos parece?...

terça-feira, 9 de janeiro de 2007

Work, work &work...

Ando triste, desmotivada e a ficar saturada do que faço e da perspectiva de continuar a fazer exactamente o mesmo durante muito tempo. A isto acresce o facto de estar a fazer uma coisa "diferente" do normal para quase toda a gente que trabalha na empresa, o que seria giro se não significasse que, por ser "diferente", tudo o que preciso que a estrutura faça, demora demasiado tempo a ser feito (quando não fica de lado e acaba esquecido...)
Acabei de ser confrontada com mais uma situação deste tipo. Curiosamente causada pelo responsável máximo pelo caso particular que represento e (em linha recta e/ou enviesada, que isto não é fácil de perceber) o meu grande-chefe.
Não tivesse eu a confiança que tenho no meu trabalho e na qualidade do que produzo e quase que poderia cair em tentação de achar...
...que ou é falta de interesse ou uma estratégia rebuscada para me incentivarem a ir para outras paragens.
 
Nota: este é um desabafo desesperado de quem está farta de remar contra a maré em mar revolto... racionalmente sei que não faz sentido pensar assim, mas emocionalmente isto deixa-me de rastos...

segunda-feira, 8 de janeiro de 2007

Há dias assim

Há dias assim. Daqueles em que só apetece responder mal aos outros. Dias em que não há paciência para tudo aquilo que nos vai apenas incomodando durante o resto do tempo. Dias em que apetece abanar as pessoas com quem nos relacionamos, para que elas percebam de vez o que se passa connosco. Dias em que apetece desparecer do mapa e afundarmo-nos em nós mesmos...

Quote of the Day

"I always have to dream up there against the stars. If I don't dream I will make it, I won't even get close."

sexta-feira, 5 de janeiro de 2007

Jibóias fechadas e jibóias abertas…

“Só vos contei isto tudo sobre o asteróide B612 e só vos confiei o seu número por causa das pessoas grandes. As pessoas grandes gostam de números. Quando vocês lhes falam de um amigo novo, as suas perguntas nunca vão ao essencial. Nunca vos pergunta: ”Como é a voz dele? De que brincadeiras é que ele gosta mais? Ele faz colecção de borboletas?” Mas: “Que idade é que ele tem? Quantos irmãos tem? Quanto é que ele pesa? Quanto ganha o pai dele?” Só assim é que pensam ficar a conhecê-lo. Se vocês disserem às pessoas grandes: “Hoje vi uma casa muito bonita de tijolos cor-de-rosa, com gerânios nas janelas e pombas no telhado…” as pessoas grandes não a conseguem imaginar. É preciso dizer-lhes: “Hoje vi uma casa que custou vinte mil contos.” Então já são capazes de exclamar: “Mas que linda casa!”
Assim, se lhe disserem: “A prova de que o Principezinho existiu é que ele era encantador, é que ele se ria e queria uma ovelha. Querer uma ovelha é a prova de que existe”, as pessoas grandes encolhem os ombros e chamam-vos crianças! Mas se lhes disserem: “O planeta de onde ele vinha era o asteróide B612”, as pessoas grandes ficam logo convencidas e não se põem a fazer mais perguntas. As pessoas grandes são assim. Não vale a pena zangarmo-nos com elas.”
In “O Principezinho”, Antoine de Saint-Exupéry

Comecei 2007 a ler o Principezinho. Com um sorriso do tamanho do mundo que crescia à medida que se desenrolava cada frase...
É bom descobrir que ainda não se é uma pessoa grande...