segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

2008 foi o ano de...

...ir ao Oriente pela primeira vez e mergulhar no Índico, em pleno Inverno, debaixo de um sol abrasador.
...assumir um desafio profissional especial e terminar o ano com provas de que essa foi uma aposta ganha.
...tomar decisões dificeis e depois descobrir que afinal essas decisões não foram lá grande ideia... e ter a coragem de voltar atrás.

Por estes dias faz-se o habitual balanço do ano que termina e eu não sou excepção.
Talvez contagiada pelos programas especiais que passam repetidamente na tv, talvez porque estes pequenos balanços pessoais me fazem reflectir no que foi realmente importante para mim, com o filtro que a distância temporal permite e que distingue os pequenos acontecimentos do dia-a-dia, dos momentos realmente marcantes.
Aqui ao lado fica mais uma coisinha que 2008 deixou. Para mim, a melhor música portuguesa do ano. Tem tudo: uma melodia agradável, uma sonoridade que fica no ouvido, uma leveza e inocência que faz o coração sorrir e sonhar e - eu que nem ligo nada a isso - um video que passa (em versão desfocada, mas reconhecível) imagens das paisagens onde cresci e vivi grande parte da minha vida e os tempos que me definiram enquanto pessoa.
Gosto da música e gosto do que ela me faz sentir e pensar quando a ouço.
[David Fonseca, Kiss me, oh kiss me - em rotação aqui ao lado...]

terça-feira, 23 de dezembro de 2008

The best xmas music ever made...

...em reprodução disponível aqui ao lado.
Leva-me até ao Natal de 2002, altura em que era ouvinte das manhãs da rádio Best Rock.
Pedro Ribeiro, Maria de Vasconcelos e Nuno Markl no seu melhor e eu não resisito em ouvir exaustivamente esta música todos os anos por esta altura (sempre acompanhada por um sorriso rasgado enquanto vou cantando discretamente).
A todos (sim, aos milhões deles) que visitarem este cantinho, os mais sinceros votos de Feliz Natal e... voltem mais vezes!!!...

...coisas parvas

Sim. É verdade. É meeesmo verdade.
Hoje estou vestida com uma saia e - pela primeira vez na vida, acho - com botas de cano alto.
Agora vamos lá a ser produtivos e parem lá é de se meter comigo por causa disso que eu tenho (ainda) muito trabalhinho pela frente...

Já?!?!...

Não é possível...
É já HOJE o jantar de Natal que todos os anos faço em minha casa e amanhã a noite da consoada.
É já HOJE que vou ter de cozinhar cheia de um espírito natalício que não tenho e nem sequer pensei no que vou cozinhar, nem sequer se tenho lá em casa tudo o que preciso para o fazer.
...isto este ano está a ser tudo a correr e eu estou ainda em modo "férias de Verão a pensar que o Outono vem aí"...
ai

Update: Menu resolvido. Postas de salmão (lombinho) no forno, regado com molho de laranja.
Agradece-se que tragam vinho e sobremesa...

domingo, 21 de dezembro de 2008

...

Eu sei que os americanos são... enfim, diferentes, mas isto é ridículo!...

Nem sei bem

Não sei mesmo. Não sei porque me sinto tão pouco natalícia este ano.
Não tenho passado tempo quase nenhum a fazer compras e a pensar nas pessoas a quem vou dar presentes, não tenho feito planos nem grandes projectos natalícios, nem sequer estou bem consciente de que esta semana de trabalho se vai resumir a segunda e terça-feira.
Sinto-me meio alheada e tenho a sensação de que este sentimento é partilhado pelas pessoas que me são mais próximas.
Honestamente acho que ando distraída com outras coisas e por isso alheada do ambiente natalício. Passa-se muita coisa importante para mim neste momento e tenho andado a vivê-las intensamente (ou não fosse essa uma das coisas que mais me caracteriza).
Mas sei que não vou resisitir muito mais tempo. Eu sempre fui fã do Natal e este ano não vai ser excepção...
Venha o cheirinho dos assados maravilhosos da minha mãe, a lareira acessa, as lutas pela conquista do sofá e do comando, as conversas soltas em família - como não tenho em mais lado nenhum - que oscilam entre temas sérios e culturalmente profundos e parvoíces de bradar aos céus.
Afinal o Natal é uma festa de família e a minha é assim... (e eu adoro-a!)
 

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

E o melhor do Natal é...

Este fim de semana, estava eu bem confortável no meu sofá a ver televisão, quando passou num qualquer noticiário uma reportagem de rua em que as pessoas eram questionadas sobre o que era para elas o melhor do Natal...
...reacção imediata (e que me saiu pela boca fora a todo gás...):
"...é receber o subsídio de Natal!"

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Ser dona de casa é tramado

Principalmente se não houver grande coisa para fazer e só se tiver televisão com os 4 canais públicos.
Na verdade, se não se gostar de ler, ouvir música ou passear, posso dizer que é realmente deprimente...
 
In "Moçoila de férias na aldeola, a tentar apanhar alguma coisa interessante na televisão"

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Compra-se

A quem tiver disponível, tempo, energia e vida social.
Dá-se preferência a pack promocional com sabor a férias.
Oferece-se pagamento imediato a peso de ouro...

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Portugal de Lés-a-Lés

Não, não vou fazer nenhum passeio todo-terreno (ou de mota).
Esta é a minha perspectiva para esta semana: percorrer Portugal de lés a lés.
Senão vejam: vou quinta-feira para Albufeira (a trabalho) para regressar ao Porto na sexta...
...de onde vou sair para ir dormir a Moledo nessa noite.
Ainda a semana mal começou e eu já estou cansada só com a ideia do que me espera... ai.

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Congratulations, Mr. President

E não é que aconteceu mesmo?!
Depois da incredulidade que me acompanhou a noite de 3 de Novembro de 2004, confesso que estava céptica quanto ao resultado das eleições de ontem nos States. Porque já não há vitórias óbvias, porque as sondagens não significam resultados garantidos, porque os americanos conseguem surpreender-me com lógicas que me transcendem.
E porque os tenho como um país com uma percentagem bastante grande (e audível qb) de racistas.
Todos comentam que se fez história ontem à noite e eu acompanhei o desenrolar dos acontecimentos ao vivo (como tenho feito desde a famosa eleição "ganha" pelo Al Gore).
Foi bonito de se ver que a abstenção foi muito inferior à habitual. Foi bonito de se ver o entusiasmo e a motivação de todos quanto saíram à rua para acompanhar o desenrolar dos acontecimentos. Foi bonito de se ver e de se perceber a esperança nos rostos de todos os que se foram mostrando na televisão.
Foi ainda bonito de se ver a percepção de todos que se estava a fazer história, mas não foi tão bonito de se ver a exploração mediática sobre o assunto. Acho eu... mas se calhar estou enganada.
Mas o que gostei mais de ver e ouvir foi o discurso do Sen. McCain. Foi de uma simplicidade, humildade, educação e elegância a toda a prova. Honrado e correcto. Para mim foi o momento alto da noite. Esse senhor é realmente um Senhor e teve uma postura absolutamente exemplar (mesmo estando destroçado por sair derrotado) e de uma dignidade a toda a prova. Ideologias políticas e convicções pessoais à parte, fiquei fã.
Os nossos políticos podiam olhar para estes exemplos e seguir-lhes as pisadas. Cada um com a sua convicção pessoal, mas dignos e educados. Nada como a mediocridade e mesquinhez que tem caracterizado a nossa classe política. Precisávamos nós de meia dúzia de pessoas assim e seríamos um país politicamente muito mais rico.
Agora vamos ver como será o amanhã. Se as expectativas não vão ser defraudadas e quanto tempo vai demorar até que apareçam resultados da imensidão de trabalho que o 44.º Presidente dos States tem pela frente. E já agora que não se distraia com todos os problemas mais conhecidos (guerras, terrorismo, Irão e Afeganistão e crises financeiras) e vá prestando atenção aos ventos que sopram lá para os lados dos senhores Putin e Medvedev
...digo eu.

terça-feira, 4 de novembro de 2008

Em dia de eleições nos States

...faço aqui uma pequena referência ao fim da era GWBush (graças a Deus!)
Como cantava a minha amiga, no dia 4 de Julho de 2007 (algures em Londres, comigo na plateia):
 
 
"I salute to you Commander
And I sneeze
Cause I have now an allergy
To your policies it seems
Where have we gone wrong America
Mr. Lincoln we can't seem to find you anywhere
Out of the millions
From the desserts to the mountains
Over prairies to the shores
Is this just the madness of King George
Yo George
Is this just the madness of King George
Yo George
Well you have the whole nation on all fours"
 
música disponível aqui ao lado

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Não há como resistir

As histórias da Dia são mesmo de encantar
(temos artista!...)
 

sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Metade já lá vai

Agora só falta a outra metade do trabalhão que tenho em mãos.
Pode ser só um copo meio cheio, mas a partir de agora já vejo no meu controlo estatístico uma percentagem acima dos 50%... e isso é motivador. Mais um bocadinho e passa a faltar menos do que o que já se fez.
(...)
Hoje fala-se em dia das bruxas. Eu não vou muito nessas tradições importadas, mas em qualquer lado onde haja crianças, é dia de festa e alarido e por isso é dificil não nos lembrarmos disso.
Pois... em homenagem ao halloween, além das resoluções de fim de semana óbvias (fazer o possível por não fazer nenhum), junto mais uma coisinha á minha to-do list: passar o fim de semana no sofá, embrulhada num cobertor, a comer castanhas assadas e... a rever os filmes do Harry Potter (música aqui ao lado para ambientar).
Hhhhmmmm...

quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Já tenho, já tenho, já tenho...

E estou histérica com tanto entusiasmo!!!
A prometida prenda de aniversário (de mais do que um, em abono da verdade, que a malta até ganha bem, mas não é de todo rica) foi finalmente comprada e eu estou que nem me aguento de tão contente.

...eu tenho um brinquedo novo, trá-lá-lá...

terça-feira, 28 de outubro de 2008

Em catadupa

Pois é. Não tenho tido tempo para me dedicar a estas paragens...
A razão é a de sempre: estou atulhada em coisas para fazer e parece que está tudo a acontecer ao mesmo tempo.
Isto é aniversários a rodos (a famelga lembrou-se toda de nascer nesta altura do ano e eu é que me tramo...), idas a Lisboa todas as semanas, negócios a serem fechados como se não houvesse amanhã e... uma empresa para fechar com toda a trabalheira que um processo destes por si só dá...
...stress. Muito stress.
Mas acho que descobri a fórmula mágica: pois se o ritmo de trabalho aumentou brutalmente, toca lá de me disciplinar e... apostar em triplicar a frequência de idas ao ginásio!!!
Uma coisa é certa, quando chego a casa vou directamente para o sofá e aterro completamente!...
Hehehehe... eu sei, sou tolinha, mas enfim, parece que já não há remédio...

terça-feira, 21 de outubro de 2008

São oito da noite...

...e eu ainda aqui estou. Em contra-relógio. A fazer sei lá o quê. Nããã... vou deixar-me disto e começar a sair à hora. Sim. À hora. Mesmo. Às seis, como os outros...
In "pensamentos com os meus botões"
Também conhecido como "a ladaínha do costume que promete mas nunca acontece..."
 
Ai.

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Descoberta científica do momento...

...as formigas gostam de caril!
Bom... herrr... não sei se é de todo o tipo de caril, ou se só gostam do meu, mas desse não há qualquer dúvida: adoram!!!
Ao ponto de descobrirem uma maneira mirabolante de entrarem dentro da minha máquina de lavar louça (que estava fechada) e fazerem um autêntico festim. Pelo menos até ao momento em que eu a liguei, claro...
(...verdade seja dita, não se lhes pode levar a mal: o meu caril é realmente divino!... hehehe)

terça-feira, 7 de outubro de 2008

Schiiiiuuuuuuuuuuuu...

...hoje tem de ser tudo em voz baixa. Muito baixinha...
Não sei porquê, mas nos últimos tempos (semanas, talvez meses) tenho recorrentemente pesadelos. Cada um pior que o anterior e alguns a acordarem-me quase em estado de pânico.
Esta noite, tal como a anterior e a noite de sábado, foi rechedada com pesadelos. E quando isso acontece, acordo invariavelmente com dor de cabeça.
E que grande dor de cabeça...
Alguém tem algum remédio milagroso?...

sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Official Google Blog: Project 10^100

Ora aqui está uma boa ideia!
Toca lá a pensar um bocadinho e, quiçá, vir a ganhar um dinheirinho...

Official Google Blog: Project 10^100

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Tou...

...baralhadinha das ideias.
...tãããão cansada que pestanejar já é "coisa que dá trabalho".
...à espera que o tempo passe minuto após minuto.
...a suspirar pelo fim do dia, sonhando com o meu (grande e confortável) sofá.

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Vamos lá queimar uns sutiãs

Como quem revive um bocadinho do movimento feminista do século passado...

Não há qualquer dúvida que muito mudou na mentalidade da nossa sociedade desde o tempo das nossas avós. Mas julgo que também ninguém tem ilusões sobre a igualdade de direitos, benefícios e afins entre homens e mulheres na nossa sociedade: eles estão em maioria na população activa, detêm uma percentagem largamente superior em posições de poder e junto dos centros de decisão e ainda se sente, em muitos aspectos e situações do nosso dia-a-dia, um machismo latente e camuflado que deixa qualquer mulher mais ambiciosa em desvantagem comparativa.
Não tenho grandes pretensões nem ilusões. Nem sequer me considero feminista. Concentro-me mais em ir cumprindo com a minha cota-parte, procurando ser competente, sem teorias de afirmação sexual nem manias da perseguição. Mesmo sentindo e tendo consciência desse machismo que ninguém admite mas todos sabem que existe.
Tudo isto porque me tenho andado a aperceber de um fenómeno curioso que acontece num concurso de televisão que dá todos os dias ao início da noite na RTP. Nesse concurso joga-se com conhecimento e bluff e de cada vez que um concorrente é eliminado passa por uma pequena entrevista onde aposta sobre quem será o concorrente com a pontuação mais elevada.
Naturalmente que há dias em que o concorrente que tem maior pontuação é do sexo masculino e nos outros é do sexo feminino. Sobre as capacidades e conhecimentos de cada género nem me atrevo a opinar (não quero ganhar nenhum prémio de gerar controvérsias na blogoesfera), mas sobre as apostas a história é outra…
…invariavelmente (nos dias em que o zapping pára neste concurso lá em casa) as apostas recaem sempre sobre… homens. Juro. Seja essa aposta feita por homem ou mulher: instintivamente o grau de confiança sobre onde está o conhecimento recai sempre sobre homens.
Não sei se é coincidência minha (e tenho o azar de só apanhar situações destas) ou é realmente um facto.
Isto revela algumas coisas. Que socialmente aceitamos como legítimo que os homens oferecem mais confiança sobre as suas capacidades e sapiência. Que os aceitamos como estando acima de nós, mesmo quando se verifica o contrário. Mesmo quando, apesar de até sabermos mais do que eles, desistimos por achar que eles sabem mais ou conhecem mais.
Mais uma vez, não sou feminista. Sou inclusive contra a existência de cotas. Mas ainda temos um longo caminho a percorrer até que estejamos todos efectivamente no mesmo patamar (e passemos a ser distinguidos apenas pelas nossas capacidades individuais). 

…eu avisei, algures por aí, que este era um blog de devaneios, não avisei?...

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Já parece obsessão

Mas não é.
Hoje ao ver este tempo magnífico que se instalou, não consigo deixar de pensar na Escócia. E quem tem seguido os devaneios dos últimos dias deve pensar que eu estou obcecada com estas férias...
Na verdade não estou, mas como estou decidida em não transformar este cantinho num eterno muro das lamentações, tenho optado por ir falando nestas férias que foram tão ricas em coisas boas como em diferentes cenários, todos excelentes para partilhar.
Mas estas férias não foram só rosas. Enquanto muitos se esticavam ao sol a absorver ao máximo o calor que se fez sentir por cá, eu apanhei muitas molhas dignas do título de "maior molha da minha vida". Além disso, não fez calor. Antes pelo contrário... houve dias em que até vesti duas camisolas (uma por cima da outra) e calcei meias (de desporto, que foram as únicas que levei comigo) tal era o frio que se fazia sentir. Podem imaginar a figurinha: camisolas por cima umas das outras e mocassins com meias de desporto... divinal! Enfim.
Para quem não sabe, detesto chuva. Daí que sempre que chove intensamente como hoje, as más memórias das grandes chuvadas que já apanhei assaltam os meus pensamentos. E por isso mesmo, hoje dei por mim a lembrar-me da Escócia. E dos momentos em que quase desesperei com a chuva que apanhei. De enregelar até aos ossos...
Então, São Pedro? Não me queres dar uma folguinha? Olha que eu já tve a minha cota-parte de chuva este ano...

sexta-feira, 19 de setembro de 2008

...e ainda

Joga golf e é membro do histórico clube de golf de St. Andrews.
Que é naturalmente verde ou não estivesse sempre a chover por aqueles lados!...)

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Escocês que se preze...

...vive num castelo, tem vista sobre um lago magnífico ladeado de montanhas verdes, veste o kilt com o seu tartan, bebe scotch whisky e participa activamente nas (muitas) guerras em que o seu clã se envolve.
E nos seus tempos livres? Bom... nos seu tempos livres aproveita para dar uns passeios num dos seus deslumbrantes carros que estão estacionados nos jardins do seu castelo...

terça-feira, 16 de setembro de 2008

E não é que elas existem mesmoooooooo?

Já as tínhamos visto em fotografias nos guias e panfletos turísticos sobre a Escócia. Mas não foi muito fácil encontrá-las (vá-se lá saber porquê, pois toda a gente que já fez férias na Escócia diz que se fartou de as ver).
A verdade é que elas existem mesmo e lá acabámos por nos cruzar com elas. Chamam-se "Heilan Coo" e têm muito pelo e um grande par de...
É caso para dizer: moooooooooooooooo!

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

...em dia de regresso às aulas

Surge a oportunidade de ver alguns amigos ascender à categoria de TV-Star!...
Hoje há inauguração de 2 escolas que têm sido remodeladas no âmbito do programa "Parque Escolar". E por isso hoje há engenheirolas babados pelo trabalho desenvolvido nas escolas Rodrigues de Freitas e Soares dos Reis no Porto.
Convite pessoal e intrasmissível, sessão protocolar (com direito a dress-code e tudo) e a possibilidade de ser tv-star logo na abertura o telejornal da hora do almoço (ou não estivesse agendado para as 13h o discurso do nosso PM...)
...ou seja, lá vou eu almoçar em frente à televisão. E tentar espreitar entre os ilustres convidados para tentar descortinar as caras conhecidas dos que por lá vão estar.
Claro que isso vai representar algum esforço da minha parte: essa coisa do dress-code obriga-os a apresentarem-se como se fossem adultos e isso pode torná-los irreconhecíveis!!!!
Hehehe...

Ora vamos lá a ver se eu percebi bem

Estamos no meio de uma crise como há muito não vivíamos. Certo.
Os preços dos combustíveis têm disparado nos últimos meses e com isso os preços de tudo o resto subiram por arrasto. Certo.
As taxas de juro atingiram valores record e por isso o endividamento per capita está em franco crescimento... certo.
Logo as pessoas estão a ficar desesperadas. Certo.
Naturalmente que os níveis de insegurança também disparam, com ondas de assalto (umas mais desesperadas que outras) e ninguém fica indiferente...
Até agora percebo tudo muito bem.
O que eu realmente não percebo é porque é que alguém se lembrou, não só da ideia, como em pactuar com aquilo a que chamam programa "Abastecimento Seguro", em que o Estado (sim, aquela coisa meio abstracta para onde todos os meses eu e milhares de outros contribuintes temos de mandar dinheiro) vai comparticipar para melhorar a segurança das bombas de gasolina. As mesmas bombas onde empresas privadas (ok, algumas só são semi-privadas, mas ainda assim) geram lucros brutais e "brincam" à especulação com jogos pretensiosos em que tentam acalmar a opinião pública com teorias de macro economia duvidosas, confiando na ignorância alheia e baralhando discursos, com o objectivo de fazer com que ninguém os entenda para que ninguém os questione.
Não entendo.
Se o Sr. Joaquim da Esquina tiver um assalto na sua lojinha de aldeia, o prejuízo é todo dele. Se ele ou os seus clientes se sentirem inseguros, quem tem de suportar os custos para reforçar a segurança da sua loja é apenas e só o Sr. Joaquim. Sem contar com programas do Governo para subsidiar a segurança do seu negócio e o seu ganha-pão.
Programa Abastecimento Seguro? De facto, não entendo...

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

Traveling around the great, great Scotland...

...foi o que eu fiz estas férias. E foi absolutamente ma-ra-vi-lho-so!...
Cerca de 11 dias a passear de carro (e a conduzir do lado errado da estrada!) por montes deslumbrantes, lagos a perder de vista e castelos fantásticos ao virar de cada esquina.
Os escoceses são simpáticos e animados (muuuito mais hospitaleiros e agradáveis do que os ingleses) e tratam muito bem do seu cantinho do mundo. Aliás, eles têm um sentido de pátria e nacionalismo que me surpreendeu.
Estou encantada e este é um destino a repetir sem qualquer dúvida.
Tenho algumas peripécias para partilhar, mas (como tem sido hábito ultimamente) não tenho muito tempo por agora.
Nos próximos dias vou tentar ir contando alguns episódios e mostrar algumas fotos.
Por agora, aqui fica uma foto do mais romântico dos castelos: Eileen Donan

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

...mas depois

...veio o sol e soprou, soprou, soproooou com muita força, afastou as nuvens feias e o céu ficou azul!
Assim os aviõezinhos já puderam voar e as pessoas ficaram todas muito, muuuito contentinhas!...

sexta-feira, 5 de setembro de 2008

Era uma vez...

...uns aviõezinhos que queriam voar.
Rodopiar pelos céus, fazer acrobacias e piruetas...
...e receber os calorosos aplausos das pessoas que os iam ver.
Mas um dia veio o vento e a chuva e os aviõezinhos não puderam voar.
 
In "pensamentos em dia de inverno em pleno verão"

quarta-feira, 23 de julho de 2008

Já chegou...



...o tão esperado CD do concerto que o Deave Matthews deu no Pavilhão Atlântico, em Maio do ano passado!

Depois de muitas peripécias e com a preciosa ajuda do Luís Pedro e da Marta (que foram aos States e recorreram à família deles que vive lá, para que eu pudesse ter este CD sem ser a um preço proíbitivo), chegou às minhas mãos aquele que provavelmente será o único CD editado de um concerto onde eu tenha estado...

...aliás, se nos esforçarmos um bocadinho, quase, quase que se consegue distinguir o som das minhas palmas no meio da restante multidão (hehehe...)

segunda-feira, 21 de julho de 2008

...diga lá outra vez!

Trinta-e-três.
Triiiinta-e-trêêêêssss...
(...ou nas palavras do André: "Tíntatês")
Se calhar já tenho idade para ter juízo. Ou então, talvez não. Não sei... mas também não me apetece pensar nisso.
Passei um fim de semana magnífico, com direito a surpresas qb, umas banhocas deliciosas e um bolo surpresa arranjado à última hora pelas cozinheiras da quinta (que descobriram que havia aniversário quando se aperceberam da garrafa de champanhe no congelador...)
Muito bom... acho que quero fazer trinta-e três muitas mais vezes...

sexta-feira, 18 de julho de 2008

Nunca mais é...

...sábado.
Com direito a mimos, folga, piscina, rio, sol, preguiça (muuuita preguiça) e, já agora, algumas prendinhas.
Só a ideia de não ter de fazer nenhum, já é uma prenda do melhor que posso desejar...
Vou rumar ao Douro, aterrar no Pinhão e passar um fim de semana a vegetar, como gente grande. Com um bocadinho de sorte ainda consigo recarregar baterias e ficar com um saborzinho a mini-férias...
...e se tiver mais sorte ainda (pois claro, a pedir, pede-se sempre mais...) pode ser que volte de lá com uma coisinha destas na mão...
Yep!

quinta-feira, 3 de julho de 2008

...e agora sinto vontade de ter 5 anos outra vez

...para poder fazer uma birra.
Claro que teria de ter uns pais absolutamente desprovidos de personalidade e carácter, do tipo que vai logo a correr dar colo e oferecer mimo ao mínimo amuo, choro ou sinal de birra.
E, já agora, que me fizessem as vontadinhas todas, mudando o mundo em todos os aspectos que me desagradassem. Apagando as pessoas de quem não gosto e fazendo desaparecer todos os problemas.
Se tivesse isso, ficava tentada a fazer uma birra. Batia já, já com a porta e passava a ter uma vida sedentária e parasita, como a cigarra de La Fontaine... ao sol e de papo para o ar.
 
O meu azar é que não tenho e por isso as birras não são opção. Que peeeena...
 

quarta-feira, 2 de julho de 2008

O mundo pelos olhos de Dali

...já sei, já sei... ando desaparecida e a maltratar os poucos resistentes que ainda se lembram que este cantinho virtual existe.
As desculpas são as de sempre: falta de tempo, de disponibilidade, de paciência e stress. Muito stress.
Mas no fundo nada disso serve de desculpa. Este cantinho só meu, com toda a liberdade para os desabafos, devaneios e histórias do dia-a-dia escritas ao sabor dos pensamentos, é terapêutico e faz-me bem à alma...
...mesmo quando só saem parvoíces.
Nos últimos tempos tenho andado demasiado absorvida pelo trabalho. Problemas do tamanho do mundo, que depois acabam por ser coisas pequenas (ou talvez não). Situações que acabam por ser vividas muito intensamente por eu ter esta coisa chata que se chama amor à camisola... e levar o meu trabalho muito a sério.
Não quero trazer assuntos muito sérios para estes lados, mas não posso deixar de comentar sobre uma história em particular...
Tenho estado envolvida num processo mais ou menos complicado, com um cliente mais complicado ainda.
Sem grandes detalhes, o processo anda toda à volta de uma interpretação técnica. Pessoalmente eu entendo que a posição do cliente é legítima e desde o início que o tenho afirmado internamente. Apesar disso recebi indicações dos chefes para defender aquela que seria a posição da empresa e que era contrária à minha. Assim o fiz... com unhas e dentes, como se fosse a minha posição pessoal, e fi-lo de forma exemplar...
Até que o processo culminou numa reunião entre o chefe do cliente e o chefe (o meu) da minha empresa. Resultado dessa reunião? Obviamente que o chefe (o meu) rematou com uma concordância com o cliente e acabou por estabelecer uma posição final idêntica àquela que eu defendia internamente.
Frustrante. Ter de me bater numa causa em que não acredito e defendê-la, por obrigação, como se a minha vida dependesse disso e depois não a ver minimamente seguida/defendida pela pessoa que me obrigou a fazê-lo, chega a ser quase humilhante. Mas infelizmente é um sapo que temos de engolir e que acontece bem mais frequentemente no mundo empresarial deste país do que acontece comigo.
Mas esta história tem mais um detalhe. Aquele que me faz pensar em Dali e na visão distorcida do mundo que os seus quadros reproduziam.
O chefe (o meu) disse-me que eu tinha de fazer a acta dessa reunião. Uma acta em forma de memorando a estabelecer a posição final deste processo e que deverá ser enviada por mim para o cliente. De uma reunião em que eu não estive...
...apetece-me bater. Não sei se bater com a cabeça nas paredes, se bater nas pessoas que andam distraídas e que fazem parvoíces. Ou então as duas...
 
No meio disto tudo salvam-se algumas coisas. Coisas que fiz bem feitas e que vão acabar por me deixar numa posição ainda mais fortalecida na minha empresa. Mas neste momento este é um consolo demasiado pequeno para o turbilhão de pensamentos e emoções que vou sentindo.
A única explicação que encontro é que há quem não veja o mundo como eu o faço, mas o veja pelos olhos de Dali...

sexta-feira, 6 de junho de 2008

[...]

Recebi este texo do João Pereira Coutinho por mail.
Espero não estar a violar nenhum direito de autor, mas achei-o francamente genial.
Fica o registo neste cantinho:
 
"Não tenho filhos e tremo só de pensar. Os exemplos que vejo em volta não aconselham temeridades. Hordas de amigos constituem as respectivas proles e, apesar da benesse, não levam vidas descansadas. Pelo contrário: estão invariavelmente mergulhados numa angústia e numa ansiedade de contornos particularmente patológicos. Percebo porquê. Há cem ou duzentos anos, a vida dependia do berço, da posição social e da fortuna familiar. Hoje, não. A criança nasce, não numa família mas numa pista de atletismo, com as barreiras da praxe: jardim-escola aos três, natação aos quatro, lições de piano aos cinco, escola aos seis, e um exército de professores, explicadores, educadores e psicólogos, como se a criança fosse um potro de competição.

Eis a ideologia criminosa que se instalou definitivamente nas sociedades modernas: a vida não é para ser vivida - mas construída com sucessos pessoais e profissionais, uns atrás dos outros, em progressão geométrica para o infinito. É preciso o emprego de sonho, a casa de sonho, o maridinho de sonho, os amigos de sonho, as férias de sonho, os restaurantes de sonho.

Não admira que, até 2020, um terço da população mundial esteja a mamar forte no Prozac. É a velha história da cenoura e do burro: quanto mais temos, mais queremos. Quanto mais queremos, mais desesperamos. A meritocracia gera uma insatisfação insaciável que acabará por arrasar o mais leve traço de humanidade. O que não deixa de ser uma lástima.

Se as pessoas voltassem a ler os clássicos, sobretudo Montaigne, saberiam que o fim último da vida não é a excelência, mas sim a felicidade!"

segunda-feira, 12 de maio de 2008

É preciso ter paciência... muita paciência

...mesmo muuuuuita paciência.
Para gente complicada. Para pessoas que acham que causar entropia nos processos os faz dar nas vistas e que isso lhes dá importâcia. Para homens que têm dias difíceis. Para gente com má vontade. Para os que já não acreditam que o mundo pode mudar e que ficaram conformados. Para os que cometem erros e que apesar de saberem que são erros, continuam a fazê-los porque "sempre fizeram assim"...
Hoje está a ser um dia difícil para quase todos os que me rodeiam. E com isso estão a conseguir tornar o meu dia difícil também.
...dez...nove...ooito...seeete...seeeeeeeeis...ciiiiiiiiin...

terça-feira, 22 de abril de 2008

Ensaio narcisista

Ehpah!!!!
Eu sei que é narcisista, que é desprezível e socialmente condenável... Mas estou tão espantada comigo mesma, que não resisto a registar este momento por estes lados!...
Hoje fiz uma experiência totalmente nova para mim. Fiz uma chamada telefónica a pedir conselhos e quando percebi que a atitude a tomar/resolução do problema passava por mim, resolvi recorrer a uma funcionalidade do meu telemóvel que, até à data de hoje só se tem revelado irritante: gravar a conversa.
Foram 4 minutos e tal de conversa que tratei de reproduzir para preparar o trabalho que assumi.
...e fiquei espantada comigo mesma. O meu discurso, a forma como abordei a questão, a capacidade de resposta (sem ter qualquer trabalho preparatório), o ar tão profissional e a minha voz (aquela que cada um de nós ouve de maneira diferente do resto do mundo e cujo timbre estranha)... bom, isto é mesmo um exercício narcisista, mas nesta fase mais complicada da minha vida profissional em que são algumas as alturas em que chego a questionar a minha capacidade para dar conta do recado, foi um bálsamo ouvir-me tão convincente.
Perdoem-me a minha falta de modéstia, mas não podia deixar de registar este momento tão revelador...
...e agora já tenho mais um pequeno truque de algibeira para os dias mais difíceis!...

quarta-feira, 16 de abril de 2008

Mundo de pernas para o ar

Já nada é o que era. Ou pelo menos algumas coisas mudaram.
Já muito se disse e escreveu sobre a mudança social que ocorreu com o Euro 2004 em Portugal. Que as pessoas regressaram aos estádios, que as mulheres passaram a ser presença frequente, que até as famílias aderem em massa, principalmente para ver jogos da selecção nacional.
Tudo verdade, tudo já mais do que debatido, tudo explorado de mil e uma perspectivas.
Menos na minha versão muito pessoal.
No sábado fui (finalmente) cortar o cabelo. À cabeleireira do costume. Onde vão as tias da terra. O único lugar onde ponho a minha leitura cor-de-rosa em dia e onde não há lugar a mais nada além de pensamentos e conversas fúteis, do mais girlish que pode existir. Assim é e sempre assim foi. E, para mim, é assim que deve ser: é uma fuga ao mundo real, num lugar diferente, numa terra diferente e com caras diferentes das que vejo todos os dias... e onde posso ser, por umas horas, fútil, cor-de-rosa e até mesmo, quiçá, um bocadinho tia...
Pois, mas no sábado este meu mundo deu uma volta e ía caindo de pernas para o ar.
Não tive tempo de ler uma única revista cor-de-rosa (e fiquei sem usufruir dos momentos divertidos que só quem lê 4 ou 5 revistas dessas seguidas - de semanas diferentes, entenda-se - tem: as trocas e reboliços do nosso pseudo-jet-set entre casais e não-casais, com afirmações veementes numa semana e que são desmentidas na seguinte... delicioso) e dei por mim - pasme-se - no meio de uma conversa sobre futebol.
Do desempenho do Benfica e do Sporting (comigo a envenear com um comentário sobre a magnífica festa azul e branca - campeões!!!), da falta de crédito no desempenho da nossa selecção nacional e de mais uma série de coisas. Conversa de mulher, é certo, nada que se pareça com as conversas que vou ouvindo aqui e ali, no mundo de homens em que me movimento, mas conversa sobre futebol. É um princípio...
Saí do cabeleireiro mais leve (foi realmente uma grande tosquia) e com a cabeça à roda. De facto qualquer coisa mudou. Se até já nos cabeleireiros se discute futebol...
...bom, parece que vou ficar sem o meu refúgio cor-de-rosa. Ai.

sexta-feira, 11 de abril de 2008

Pensamentos em dia...

"Dia 1: ...tenho de reorganizar a minha vida.
Dia 2: ...tenho de inventar tempo para mim.
Dia 3: ...assim não dá nem para comer decentemente...
Dia 4: ...tenho de parar para respirar... ...um... ...dois...
[...]
Dia n: ...acho que estou a endoidecer...
...heeeeeeeeeeeeeeeeeelp... "
In "devaneios inconfessáveis de uma moçoila inconsciente..."
 
Ai. Isto vai melhorar. Eu sei disso. Começo é a achar que afinal vai demorar um bocadinho mais do que estava à espera!...

quarta-feira, 26 de março de 2008

E para que tudo fique mais doloroso ainda...

...nada como aderir que nem uma maluquinha ao exercício físico no ginásio!!!
É só coisas boas: a partir de certa altura a nossa mente fica totalmente preenchida a insultar o treinador em pensamentos, intercalando com lamúrias, súplicas e outras resmunguices que tais...
...e depois fica-se com dores em sítios que nem se desconfiava que existiam músculos e - glória das glórias - um andar novo.
No fim, a pergunta que se impõe é esta: "e ando eu a pagar uma pequena fortuna para ser torturada desta maneira?!..."
 
PS: desafio aos mais dados ao culto do físico: que tal inventar uma maneira de fazer com que a malta fique em forma só com aromaterapia?!... essa é que era...

terça-feira, 25 de março de 2008

Falta de hábito

Pois... Por mais voltas que dê, acabo sempre ficar a pensar que é disso que se trata: falta de hábito.
Verdade que tenho andado às voltas e que a minha vida tem andado (ainda) mais complicada do que o habitual. Também é verdade que tenho andado stressada, frustrada e atordoada  e com uma terrível sensação de falta de sorte. Mau-feitio, mesmo...
O que não compreendo é as reacções que este meu humor tem causado. Não compreendo a falta de tacto em alguns casos, a falta de sensibilidade noutros e até mesmo a falta de manifestações carinhosas e de solidariedade que seriam expectáveis.
...e acabo por dar por mim a pensar que se trata de falta de hábito.
As pessoas que me rodeiam não estão habituadas a ver-me assim. E parece que ficam desorientadas com as minhas reacções pouco comuns.
E por mais impopular que isto possa parecer, não quero saber disso. Não quero saber se o meu mau humor incomoda quem me rodeia. Não se isso significar que tenho de reservar energia para lidar com isso....
Posso parecer radical, mas na verdade não tenho energia para mais nada que não seja resolver aquilo que me incomoda, para que possa voltar a encontrar o meu rumo. Sei que é uma fase, sei que vai passar e sei que depois vou colher louros do trabalho monstruoso que tenho em mãos...
...e também sei que, por mais que doa na alma, aqueles que são realmente meus amigos e gostam mesmo de mim, vão estar por sempre por perto.
Os outros... bom, mesmo que me arranquem um pedacinho da alma, que vão com o vento... 

domingo, 16 de março de 2008

E não é que funciona mesmo?!...

...senão não me seria possível estar agora a colocar este post.
Há uns tempos atrás, estavam espalhados pela cidade fora uns cartazes a publicitar uma iniciativa da Porto Digital, onde seria possível aceder à net - gratuitamente - em alguns locais específicos do Porto.
Estou neste momento nos jardins do Palácio de Cristal (a uma dúzia de metros de minha casa) a comprovar que é mesmo verdade: existe e funciona! Além destes jardins, parece que também está disponível no Edifício Transparente e na Avenida dos Aliados.
Boa... aqui está uma iniciativa em que o serviço público se revela realmente útil...

quarta-feira, 5 de março de 2008

Pensamento do dia

Como caracterizar a dinâmica de muitas empresas com alguma dimensão?...
 
"...conjugar mentalmente o verbo "sacudir" no presente do indicativo..."
(eu e os meus botões estamos a passar do estado desmotivado para o corrosivo)

Ps: Também aplicável ao verbo "desconversar"...

terça-feira, 4 de março de 2008

Sorte

Sou uma sortuda. Parece ser uma opinião consensual. Dizem. Tenho uma vida cheia de sorte, sucesso, pormenores felizes e de causar inveja. Casa, trabalho, viagens, amigos. Tudo perfeito e maravilhoso. Dizem.
Então porque me sinto tão mal, tão sem graça e com vontade de fugir para uma (qualquer) vida nova?...

sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

O dia que nem sempre é dia

Hoje existe.
Hoje é um dia que nem sempre é dia.
Hoje temos vinte e quatro horinhas a mais do que temos habitualmente e por isso mesmo temos mais tempo disponível para fazer tantas coisas que nos outros anos não podemos fazer... porque hoje é um dia importante.
Porque hoje também é dia e por isso mesmo pode acontecer o mesmo que acontece em todos os outros dias.
Como nascer ou fazer anos...
Hoje é dia de aniversário e para quem hoje faz anos é um dia ainda mais especial: são vinte e quatro horinhas inteiras para o festejar!
Afinal, ter tantas horas de aniversário, não é coisa que aconteça todos os anos...
 
Parabéns Gracinha

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008

Nem acredito...

...que são estas lindas horas e eu ainda estou a trabalhar...
...que amanhã tenho de estar no aeroporto à 5h da manhã e ainda estou aqui...
...que a Groundforce resolveu fazer greve hoje a amanhã e que isso ainda pode complicar a partida...
...que ainda não fiz a mala, não preparei roupa nem sequer pensei muito no assunto...
...que...
 
...que vou realmente de férias: estou numa pilha de nervos, num stress inacreditável e com a cabeça cheia de coisas. A realidade de que vou de férias ainda me parece tão distaaaaante...
Mas agora vou por um ponto final. Vou sair, direita a casa e lá vou-me dedicar à mala e a reunir as tralhas todas para rumar a Oriente. Tenho sono, muito sono...

terça-feira, 29 de janeiro de 2008

Non-stop

Estou em stress, com milhentas coisas para fazer e a lutar contra o tic-tac do relógio.
Faltam 3 dias e meio para ir de férias e não tenho nada feito no que diz respeito a malas e afins... Faltam 3 dias e meio para ir de férias e tenho uma avalanche de coisas urgentíssimas por fazer no escritório e que têm de ficar feitas até lá.
...e com a sorte toda que tenho, espreitei o tempo que faz lá pelo oriente e descobri que a previsão para o dia da chegada é de... chuva.
...fixe...

sexta-feira, 11 de janeiro de 2008

Já é oficial

Saiu a Nota Interna.
Aquela que oficializa as minhas novas e desejadas funções e que muitas dores de cabeça me vão provocar.
Não altera em nada o meu quotidiano por já não ser novidade e o meu dia-a-dia já ser pautado pelo novo caos que me saiu na rifa. Mas não posso deixar de assinalar este como sendo o dia em que saiu a Nota Interna. Por ser provavelmente um marco na minha história nesta empresa, na minha carreira profissional e também por ser a minha 1ª NI (que já devia ter tido direito a outras duas, mas alguém se esqueceu disso...).
Sabor? Agridoce. Mas hoje dificilmente teria outro sabor. 3 dias a ser cilindrada pela avalanche de problemas que ando a diagnosticar, só podia dar nisto.
Com um pequeno pormenor de mau-gosto. Pelo menos para quem me conhece...
Quem quer que seja que escreveu a tão famosa Nota Interna enganou-se e escreveu mal o meu nome....
 
...chá, não é para todos. Mas há alguns que deviam levar com o bule na cabeça para ver se aprendem...

terça-feira, 8 de janeiro de 2008

Não-Ano?!...

Parece que 2008 se está a revelar o "não-ano" de todos os anos.
Primeiro ficou na história como o não-ano do Dakar. Goste-se ou não, faz parte da história contemporânea e ninguém contesta a sua importância e notoriedade no desporto automóvel.
Agora revela-se como o não-ano dos Globos de Ouro. Mais um evento que, seja-se fã ou não da 7ª arte, tem importância no seu meio e que é marcante em cada ano, podendo fazer e marcar carreiras entre quem trabalha nesta indústria.
Não sou nem aficcionada nem de um, nem de outro... mas acho graça a esta repentina demonstração de mau-feitio deste ano, que ainda agora começou e já está a baralhar a vida de tanta gente.
Bom... vamos lá ver...
Caro 2008: até teres idade de "gente", faz favor e porta-te bem, que a malta já merece um bocadinho de paz e essa coisa de baralhares as regras do jogo não é lá muito boa ideia... Ok?!

segunda-feira, 7 de janeiro de 2008

Faltam 4 semanas

...4 semanas.
Com clientes a espernear, aumentos para negociar, transferências para ultimar, uma provável reunião para dar satisfações aos chefes sobre os resultados do 1º trimestre (e ser cilindrada como só os chefes sabem cilindrar) e uma auditoria entretanto... e o meu pensamento concentra-se neste facto: faltam só 4 semanas. Em contagem decrescente. Aliás: 3 semanas, 4 dias e meio.
Aiiii... Venha o exotismo, o calor, as praias deslumbrantes e os passeios despreocupados. Com a vantagem de ter um fuso horário que desmotiva telefonemas...
Até lá, vou-me concentrando neste pensamento...
Tailândia, here I go...

quinta-feira, 3 de janeiro de 2008

Afinal até tinha jeito...

...para ser rica. Muito rica.
Não falo da facilidade em escolher palacetes como sitíos onde gostaria de morar. Nem tão pouco do facto de gostar de alguns carros de luxo onde me conseguia realmente imaginar ao volante. Não ao género de carro vistoso de crise de meia idade, mas ao género mais discreto mas com muita pinta...
Também gosto de barcos - os veleiros são mais a minha cara - e perdi-me de amores por alguns na marina da Horta que, a meu ver, é a marina mais deslumbrante do mundo, deixando a um canto Saint-Tropez e o Mónaco que podem ser marinas muito ricas, mas onde há demasiados barcos muito pirosos (iates com sofás em pele de leopardo, ladeados de espelhos?!?! Bah!)
Como qualquer mulher, adoooooro joias. Das boas. Discretas, mas proibitivas. E relógios... hmmmm. Um dia ainda vou ter o meu reverso e esse é um relógio baratinho face aos que me encantam. Aliás, o mais baratinho até, mas aquele que poderá um dia estar ao alcance da minha carteira...
Mas isto são devaneios. Ao género dos que se tem quando nos perguntam que faríamos se ganhássemos o euromilhões. E para estes devaneios todos nós temos jeito e todos nós faríamos coisas deslumbrantes, nem que fosse só aos nossos olhos.
Hoje comprei uma gabardina de encantar numa loja de estilista de prêt-à-porter (nestas coisas o francês fica sempre tãããão bem!...). Escusado será dizer que não foi uma pechincha, mas os saldos ajudaram a atenuar a coisa. Justo, acho eu.
O que não é normal é eu ir comprar a gabardina e perder-me de amores logo a seguir por um casaquinho de Inverno que me ficava a matar e custava a módica quantia de... 1200€. Sim, um casaquinho. De pele, verdade, mas ainda assim, um casaquinho. E foi o único para o qual me atrevi a olhar, pois tenho a certeza que havia naquela loja muitas outras coisas em que eu facilmente me perderia de amores...
...pois. Tenho jeito para ser rica. Mas não sou. Pena.
...aiaiaiiiiiiiiii...

quarta-feira, 2 de janeiro de 2008

2008

Momento yyyyeeeeehhhh:
Já só falta um mês para ir para a Tailândia!!!!!!!!!!!!
 
Momento hhmmmm:
...acho que tenho de perder peso... ai...
 
Momento 'tou-a-ficar-ché-ché:
Hoje chove a potes. O céu está cinza escuro. Eu, logo pela manhã, dou por mim a aplicar na cara, muito cuidadosamente, um creme extra: protector solar, factor 50...
 
Ai...2008 está a fazer-me mal.