quinta-feira, 3 de janeiro de 2008

Afinal até tinha jeito...

...para ser rica. Muito rica.
Não falo da facilidade em escolher palacetes como sitíos onde gostaria de morar. Nem tão pouco do facto de gostar de alguns carros de luxo onde me conseguia realmente imaginar ao volante. Não ao género de carro vistoso de crise de meia idade, mas ao género mais discreto mas com muita pinta...
Também gosto de barcos - os veleiros são mais a minha cara - e perdi-me de amores por alguns na marina da Horta que, a meu ver, é a marina mais deslumbrante do mundo, deixando a um canto Saint-Tropez e o Mónaco que podem ser marinas muito ricas, mas onde há demasiados barcos muito pirosos (iates com sofás em pele de leopardo, ladeados de espelhos?!?! Bah!)
Como qualquer mulher, adoooooro joias. Das boas. Discretas, mas proibitivas. E relógios... hmmmm. Um dia ainda vou ter o meu reverso e esse é um relógio baratinho face aos que me encantam. Aliás, o mais baratinho até, mas aquele que poderá um dia estar ao alcance da minha carteira...
Mas isto são devaneios. Ao género dos que se tem quando nos perguntam que faríamos se ganhássemos o euromilhões. E para estes devaneios todos nós temos jeito e todos nós faríamos coisas deslumbrantes, nem que fosse só aos nossos olhos.
Hoje comprei uma gabardina de encantar numa loja de estilista de prêt-à-porter (nestas coisas o francês fica sempre tãããão bem!...). Escusado será dizer que não foi uma pechincha, mas os saldos ajudaram a atenuar a coisa. Justo, acho eu.
O que não é normal é eu ir comprar a gabardina e perder-me de amores logo a seguir por um casaquinho de Inverno que me ficava a matar e custava a módica quantia de... 1200€. Sim, um casaquinho. De pele, verdade, mas ainda assim, um casaquinho. E foi o único para o qual me atrevi a olhar, pois tenho a certeza que havia naquela loja muitas outras coisas em que eu facilmente me perderia de amores...
...pois. Tenho jeito para ser rica. Mas não sou. Pena.
...aiaiaiiiiiiiiii...

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