Estou de regresso de Londres.
E profundamente rendida aos encantos da Tori.
Ela é exactamente o que esperava: rendida à sua música e ao espectáculo, brincando com os seus pianos e cantando com toda a potência da sua magnífica voz... e olhem que tem muito para dar. Todo o lado artístico que vai desde o encarnar das suas "american dolls" com postura e fatiotas a rigor, aos improvisos que só quem sabe muito de música e tem uma cumplicidade absoluta com os que a acompanham em palco, consegue fazer.
Tudo. Tori. Tal como desejava ver e ouvir...
Com algumas particularidades engraçadas.
Como o facto de ter assistido ao concerto no dia 4 de Julho e por isso mesmo terem sido feitas invocações ao dia da independência norte-americana. Até mesmo o estranho e controverso "Yo George" (parece que só eu é que gosto) e o medieval "Devils and Gods" - que as estatísticas revelam que ela só tocou muito raramente - fizeram parte do concerto...
...aliás, numa viagem marcada por tanta dificuldade, controvérsia e confusão, em que a sorte parecia ter desaparecido por completo, tive a maior sorte do mundo: acertei com o concerto com o alinhamento que mais gosto e desejava ouvir (até o "cooling", que a-d-o-r-o e me deixou arrepiada por completo)
Resumindo, foi extraordinário e absolutamente fantástico.
Só faltou uma coisa: o calor latino a que estou habituada e que os londrinos, enquanto público, não têm. Sentados, quase quietos e a interagir apenas e só no início/fim de cada música com o merecido bater de palmas.
Eu cantei, dancei, vibrei, arrepiei e fiz a festa toda. Apesar de estar em reduzida minoria, não controlei o instinto de viver o concerto como mais me apeteceu.
Como é que eles conseguem???...
Sem comentários:
Enviar um comentário