terça-feira, 25 de janeiro de 2005

É hoje

Hoje é o meu último dia.
Não sei que diga, não sei que faça, não sei que pense.
Não sei que leve, que deixe ficar, que arrume nem que deixe por arrumar.
Não tenho jeito para despedidas e não faço ideia de quais são as palavras certas e quais as erradas.
Já me sinto desprendida e ao parte de mim já só pensa no futuro. Mas a outra parte ainda está por cá e ainda pensa que amanhã vai ser tudo igual a hoje.
Suponho que seja sempre assim. Não sei. Mas vou descobrir.

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