Estou calmamente a ver tv enquanto o jantar apura, quando vejo uma
reportagem dos Homens da Luta em Dusseldorf, a dar espectáculo nas
iniciativas do Festival da Eurovisão.
Acho graça e sinto a mesma curiosidade que todos têm em saber como é
que eles se vão sair no festival propriamente dito (sim, que por
enquanto parecem estar a dar-se muito bem e a causar sensação).
E logo a seguir penso em dinheiro. No facto de sermos nós quem paga
estas coisas. E, como estas, muitas mais, em nome de "em representação
do país".
Talvez esteja a ser mais papista que o papa, mas com o estado em que
as coisas estão, com tanta gente a contar tostões, parece-me uma
futilidade patrocinar estas coisas.
Sim. Sinto-me forreta.
Mas de alguma maneira sinto que estamos numa fase em que a forretice
se impõe. Ou estou enganada?
3 comentários:
sim, tens razão no que dizes.
emocionalmente, no entanto, estou com os Homens da Luta, pá!, e não me sinto tão forreta assim, porque gosto da mensagem deles e gosto do impacto que estão a ter na Alemanha. e há tanta coisa muito mais inútil em que se gastam (ou querem gastar) tantos milhões neste país (*cof* TGV! *cof*) que não consigo embirrar com os "tostões" que são gastos nesta coisa da eurovisão...
Parece que o TGV foi suspenso. :)))
O meu sentimento de forretice não tem tanto a ver com o que se gasta com a Eurovisão, peanuts em comparação com os gastos milionários "em representação da nação" que se continuam a promover.
Assim de repente lembro-me das visitas de estado com comitivas vip, aviões fretados e outras coisas que tais...
o TGV Porto-Lisboa foi suspenso, o TGV Lisboa-Madrid não....
pois, essas "visitas" de estado que levam 500 assessores e outros tantos gestores atrelados, realmente custam-nos muito dinheiro e não lhes vejo benefícios p o país. enfim, eu por mim, no dia 5 já sei em quem vou votar p virem para cá governar: FMI! :P
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