sexta-feira, 21 de julho de 2006

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É-me difícil descrever algumas sensações que por vezes me tiram de mim e me transportam para paragens imaginárias, em cuja existência acredito apesar de parecerem inatingíveis.
Ontem fui arrebatada com uma espécie de regresso ao passado, transportada por um estado de alma navegante através dos sons imortais de Mozart, com o seu poderoso Requiem. O poder da música, a força das vozes e o impacto que tiveram em mim foi estonteante de tal forma que, por instantes cuja duração não consigo quantificar, o mundo em meu redor desvaneceu-se e a alma e os sons dominaram e absorveram toda a restante realidade mundana…
...foi a primeira vez que voltei a apreciar música clássica interpretada por um coral. E fiz as pazes com esta estranha forma de música e comigo mesma.
Ali, no escuro do chão da minha sala, com as janelas abertas e as cortinas a balançarem com a fresca e leve brisa que se fazia sentir…

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