Perguntavam-me se eu gostava "assim tanto" de água.
Eu respondi assim:
"Muuuuuito.
Água calma, água revolta, água debaixo de sol abrasador, água depois do sol se pôr, água para mergulhar e ficar o máximo tempo possível lá debaixo, onde os sons são outros e o mundo é só nosso.
Água para brincar nas ondas, água azul e tépida com corais e peixes multicolores a nadarem e a brincarem comigo a escassos milímetros da pele.
Água de cascatas, na penumbra das sombras de uma qualquer vegetação (nem precisa de ser na Costa Rica), água de rio antes de uma descarga da barragem mais próxima, com uma paz tão forte que se sabe prestes a terminar, como se tratasse do olho de um furacão.
Água. Comigo dentro ou fora, mas sempre por perto.
Uma das coisas que às vezes faço, só por ter saudades, é fazer o percurso mais longo para casa, começando aqui já na Foz, percorrendo a marginal e só subindo na rua que dá acesso directo a casa. Por vezes até páro, só para respirar o rio... "
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