Já dizia Newton, na sua grande sabedoria, que "para cada acção há sempre uma reacção oposta e de igual intensidade".
Para os menos dados a estas coisas da física e mecânica clássica, esta é a famosa 3ª Lei de Newton e é uma das bases fundamentais das engenharias clássicas.
Sendo eu uma mulher de ciência, que de vez em quando dá por si a achar graça a tantas e tantas coisas que se passam à nossa volta e em traduzi-las em leis e princípios físicos e matemáticos (uma chata, às vezes, eu sei, mas é-me absolutamente irresistível assistir a um filme do 007 sem ir desmontando algumas das cenas por serem fisicamente impossíveis…), dou por mim a achar que esta simples lei tem aplicações práticas menos matemáticas e mais subjectivas do que fui levada a supor quando a aprendi, algures no tempo em que andava na escola secundária.
Socialmente, por exemplo. Com as pessoas que compõem a nossa equipa de trabalho. Com os nossos amigos mais próximos e com a nossa família. Se os tratamos sem mimo e sem atenção, a reacção mais lógica é sermos tratados da mesma maneira. Se não os respeitamos, não podemos esperar respeito em troca…
Claro que isto não é um simples modelo matemático em que se analisam casos isolados e sem influências exteriores. No nosso dia-a-dia as variáveis são imensas e muitas vezes inquantificáveis. A má disposição de quem dormiu mal, a agressividade ou a tristeza de quem está a passar uma fase mais difícil na sua vida e que em nada nos diz respeito mas cujos efeitos acabam por nos afectar. E aos quais acabamos por reagir…
Este é um efeito tipo bola de neve, mas em que nos movimentamos todos os dias.
Dei por mim a pensar nisto e na melhor forma de lidar com isto, mais especificamente com a minha equipa de trabalho, mas extensível a todos as relacionamentos sociais. E percebi.
Percebi que a diferença está em quem percebe isto e percebe que por vezes tem de introduzir novas variáveis nessa bola de neve. E com isso provocar as reacções certas. Mesmo que isso signifique que não se pode ceder à tentação de apenas reagir, mas passar a ser o criador da acção e com isso influenciar (um bocadinho apenas) o pequeno universo em que nos movimentamos. Ter a capacidade de nos distanciarmos o suficiente e podermos analisar de forma fria, calculista e matemática algumas das embrulhadas que por vezes acabamos por nos meter.
...afinal faz sentido que grande parte dos grandes pensadores do renascimento fossem afinal também grandes matemáticos e físicos...
Para os menos dados a estas coisas da física e mecânica clássica, esta é a famosa 3ª Lei de Newton e é uma das bases fundamentais das engenharias clássicas.
Sendo eu uma mulher de ciência, que de vez em quando dá por si a achar graça a tantas e tantas coisas que se passam à nossa volta e em traduzi-las em leis e princípios físicos e matemáticos (uma chata, às vezes, eu sei, mas é-me absolutamente irresistível assistir a um filme do 007 sem ir desmontando algumas das cenas por serem fisicamente impossíveis…), dou por mim a achar que esta simples lei tem aplicações práticas menos matemáticas e mais subjectivas do que fui levada a supor quando a aprendi, algures no tempo em que andava na escola secundária.
Socialmente, por exemplo. Com as pessoas que compõem a nossa equipa de trabalho. Com os nossos amigos mais próximos e com a nossa família. Se os tratamos sem mimo e sem atenção, a reacção mais lógica é sermos tratados da mesma maneira. Se não os respeitamos, não podemos esperar respeito em troca…
Claro que isto não é um simples modelo matemático em que se analisam casos isolados e sem influências exteriores. No nosso dia-a-dia as variáveis são imensas e muitas vezes inquantificáveis. A má disposição de quem dormiu mal, a agressividade ou a tristeza de quem está a passar uma fase mais difícil na sua vida e que em nada nos diz respeito mas cujos efeitos acabam por nos afectar. E aos quais acabamos por reagir…
Este é um efeito tipo bola de neve, mas em que nos movimentamos todos os dias.
Dei por mim a pensar nisto e na melhor forma de lidar com isto, mais especificamente com a minha equipa de trabalho, mas extensível a todos as relacionamentos sociais. E percebi.
Percebi que a diferença está em quem percebe isto e percebe que por vezes tem de introduzir novas variáveis nessa bola de neve. E com isso provocar as reacções certas. Mesmo que isso signifique que não se pode ceder à tentação de apenas reagir, mas passar a ser o criador da acção e com isso influenciar (um bocadinho apenas) o pequeno universo em que nos movimentamos. Ter a capacidade de nos distanciarmos o suficiente e podermos analisar de forma fria, calculista e matemática algumas das embrulhadas que por vezes acabamos por nos meter.
...afinal faz sentido que grande parte dos grandes pensadores do renascimento fossem afinal também grandes matemáticos e físicos...
(...ou não fosse eu grande fã de História!...)
Sem comentários:
Enviar um comentário