sábado, 5 de novembro de 2005

Olá

Um dos problemas de quem está muito tempo sem escrever nenhum post, é a dificuldade de encontrar as melhores palavras para fazer uma nota introdutória adequada e desencantar um assunto que seja excepcionalmente interessante, para tentar fazer uma reentré em grande.
Pois eu cá não consegui desencantar nada disso e dou por mim a procurar inspiração que compense... mas nada.
Assim voltamos aos devaneios, com mais ou menos interesse, ao sabor dos meus pensamentos e sem qualquer preparação prévia, tal como nos bons velhos tempos deste blog... ;)
Um dos assuntos que me tem ocupado os pensamentos, nos poucos momentos que tenho tido para eles, tem a ver com relações/namoros/casamentos na perspectiva de entendimento (ou falta dele) entre as duas pessoas que o compõem perante o resto do mundo. Mais especificamente no trato e no "mel", aquele que pode vir a ser muito enjoativo...
Tenho sido testemunha de algumas situações caricatas. Desde o X que é casado com a Y (gira, loura e sociável, que tem todo o ar de ter sido muito concorrida antes de ser mãe) e que faz questão de a tratar como "queridinha", "linda", "amorzinho", por entre festinhas, abraços e beijos em frente ao mundo todo (onde ela exibe orgulhosamente as joias que certamente X lhe ofereceu em demostração do seu amor). O que tem isto de especial? Nada. Há muitos assim. Só que antes de eu ter conhecido o X, tinha ouvido uma história de uma saída nocturna em que o X tinha participado e onde tinha revelado uma faceta muito pouco dedicada ao conceito de fidelidade... deve ter sido gira a minha cara: "Mané, apresento-te o X. Já te tinha falado dele. Sim, lembras-te daquela saída a propósito de xxx? Este é o tal X..."
Não sendo eu uma pessoa dada a comentários melosos (se alguém me chamasse querida ou amorzinho em público julgo que me passava completamente dos carretos), gosto, tal como todos, de carinhos e mimos q.b.. é bom, sabe bem e recomendo a todos.
Em conversa sobre este tema, apercebi-me que há quem não dissocie estas manifestações públicas de "suposto-carinho", falsas e cínicas, de atitudes compensatórias das facadinhas que se vão dando e que, por isso mesmo, são incapazes de as ter.
Inicialmente discordei veementemente. Depois fui pensando no assunto...
Num mundo tão pouco dado à monogamia, será que é mesmo assim?...

quarta-feira, 20 de julho de 2005

Em tempo de "intas"...

...vamos dedicar um bocadinho de tempo a escrever (sim, tem de ficar escrito) as resoluções da minha nova década de vida.
Vejamos... fazer desporto. Tenho de me consciencializar que fazer desporto é bom e me faz bem. A preguiça é sempre muita e a falta de resistência fazem-me sempre desistir. Fazem, não. Faziam... ;-)
...dedicar mais tempo ao blog. Boa! Esta parece-me particularmente agradável. E fácil de concretizar...
...e dedicar-me mais profundamente à seguinte reflexão: as palavras que dizemos nunca poderão ser apagadas. Do mesmo modo que todos os instantes que vivemos não poderão ser revividos...

Banal, eu sei. Mas tão profundo e próximo da minha realidade que de repente se revelou de uma importância avassaladora.
Como dizia um spot de uma rádio, vale a pena pensar nisto...

segunda-feira, 18 de julho de 2005

Acho que descobri a ilha Jurássica...

Há, pois é!...
Depois de uma soneca forçada, numa qualquer sala de cinema em que fui tentar ver o filme "Parque Jurássico", sim, forçada, de tal forma foi o meu desagrado com as cenas que se desenrolavam na tela, eis que me vejo em plena ilha jurrásica...

...bom, na realidade é esse o pensamento que me ocorre de cada vez que - em qualquer ponto da ilha - olho para o chão: são aos milhares as lagartichas, os lagartos e afins. De todos os tipos, cores e tamanhos.
A publicidade apregoa que a Madeira é a ilha das flores. Eu cá por mim vou registar mais a ideia das lagartichas...

Já agora, lagarticha é lagarticha ou lagartixa?


(Nota de rodapé: estou a abandonar os "intes" e a caminho dos "intas". Será que vai ser agora que eu vou ganhar juízo?...)

sexta-feira, 15 de julho de 2005

Hoje, sim: com tempo para... tudo o que me apetecer!

Eu sei que temho andado demasiado desaparecida. Acreditem que não é por gosto, mas por falta de tempo. Esta nova aventyra profissional deixa-me esgotada e sem tempo para nada...
Mas hoje tenho tempo!
Entrei hoje de férias e estou num sítio girissímo, longe de tudo e todos e com o telemóvel desligado.
Cheira a flores, ouvem-se passarinhos e estou rodeada de coisas bonitas. Vim até à Madeira e resolvi oferecer-me um tratamento do melhor. Ora espreitem lá...

...prometo crónicas enquando andar por cá...

quinta-feira, 9 de junho de 2005

Hoje é quinta, amanhã fim-de-semana e segunda o país vai andar a meio gás…

Mas que pensamento tão agradável… com a brasa dos últimos dias e tanta
chatice para resolver, acho que o meu cérebro derreteu de forma quase
irreversível.
Coimbra é realmente uma cidade de extremos no que toca à temperatura.
É certo que está calor em todo o lado e imagino que este ambiente seja
comum a muitas terras localizadas mais no interior do nosso país, mas
eu é que não estou habituada… Porto e Leiria são próximas do mar e a
aragem mais fresca que daí resulta é sempre muito convidativa nos dias
em que o calor aperta.
…mas aproximam-se dias com sabor a férias. Siiiim, estou a falar
novamente de férias (têm de admitir que nos últimos tempos tenho
andado muito caladinha com isto… aliás, muito caladinha e ponto…). 3
dias seguidos, longe do escritório, seguidos de um dia a meio gás,
parece uma eternidade de tempo.
Desisto… está demasiado calor para raciocinar…

quinta-feira, 2 de junho de 2005

Aaaaaah... afinal isto funciona!

É verdade... tenho andado desaparecida outra vez, mas o blogger também
teve alguma responsabilidade nisto.
Passo a explicar: a minha última mensagem foi enviada por mail e
veio-me devolvida com uma mensagem de erro. Lá pensei eu que isto
tinha pifado de novo e desanimei.
Na verdade os meus acessos à net estão cada vez mais esporádicos, mas
o mail é utilizado diáriamente (o que me permite ir mandando "postas"
sem ter a trabalheira toda de validar autorizações para aceder ao
blog...) e por isso mesmo só hoje constatei que afinal o post sobre o
início da queima afinal foi publicado...
...pfff... eu sei... ando a trabalhar demais. E a deixar-me absorver
em demasia pelos problemas profissionais que me vão aparecendo... mas
eu sou mesmo assim, sofro como uma tonta com isto e passo-me dos
carretos quando vejo que os problemas (ou bombas, como carinhosamente
lhes chamo) são causados por falta de profissionalismo ou por pura
incompetência.
Ok, isto acontece em todo o lado, certo? Pois... mas agora eu tenho
poder de decisão e vejo-me a braços com a responsabilidade de ter de
decidir coisas menos boas...
Bom, mas isto também não é só coisas más. Já tenho recebido alguns
elogios rasgados pelo meu empenho (também a matar-me a trabalhar, acho
bem que elogiem!!!!! Grrrrr....) e estou a redescobrir Coimbra de um
prisma meio turístico de quem olha com a ideia de é só de passagem...
Setembro é a data limite para regressar à Invicta e os dias estão a
ser contadinhos, tal como uma criança os conta nos dias que antecedem
o Natal...

sexta-feira, 6 de maio de 2005

...

Sexta-feira, dia 6 de Maio...

...O país está verde, Coimbra de preto e eu exausta...

segunda-feira, 2 de maio de 2005

Mais uma tentativa

Bom... não consegui da primeira vez, mas não há nada como voltar a tentar.
Não me vou pôr com grandes devaneios, porque da última vez escrevi um
testamento e depois, pffff... não saiu nada.
Beijocas

quarta-feira, 13 de abril de 2005

sábado, 26 de fevereiro de 2005

Mais uma semana, mais um dia, mais uns suspiros

Esta semana foi-me particularmente dificil. Tenho andado com uns ataques de tosse fulminantes que me deixam de rastos.
Se em várias ocasiões disse, convicta, que nada no mundo era mais desagradável do que adoecer e estar sózinha, neste momento redefini este meu conceito: nada no mundo é mais desagradável do que estar doente, sózinha e num hotel.
Fora isto, a minha aventura soma e segue. Nova semana em Lisboa, novas caras e novas perspectivas de abordar as tarefas/funções que me estão destinadas.
Mas existe uma variável nova. Talvez o meu rumo profissional não venha a ser o inicialmente esperado, mas tão ou mais interessante.
Apesar de estar sem energias, estou entusiasmada (parece contracenso, mas não é...)
Beijos a todos

Nota: Não posso deixar de fazer referência a um comentário que a Clara deixou no post anterior. São exemplos de coragem e convicções que marcam pela diferença e que nos deixam a pensar no quanto tudo é relativo e no acomodamento que pauta a vida de muitos.
Aqui fica uma pequena homenagem mais do que merecida...

domingo, 20 de fevereiro de 2005

Hoje já foram votar?

Num destes dias, durante um almoço com pessoas mais velhas do que eu (da minha nova empresa), discutía-se política, políticas e políticos. Falava-se de tudo, das peripécias da campanha, dos protagonistas e de tudo o mais que fosse passando pela cabeça dos que estavam sentados à mesa. Eu, anormalmente calada (estava cá com uma larica, depois de uma maratona de 4 horas sem comer nada) ía ouvindo e registando algumas coisas que se íam dizendo.
Mais para o fim da refeição (e com a minha barriguinha mais apaziguada) a conversa vai mudando o rumo e acaba por se centrar na incredulidade de quem viveu o período anterior ao 25 de Abril com maior intensidade, face aos valores da abstenção dos dias que correm.
A malta mais nova responde (sem grande convicção, devo dizer) que "com os políticos que temos, nem vale a pena darmo-nos a esse trabalho..." ao que eu respondi que "votar é mais do que um direito, é um dever. E os deveres são para serem cumpridos..."
Durante uns longos 30 segundos, fez-se silêncio à mesa. E eu nem sei porquê...
Mas isto é uma forte convicção que mantenho. Votar é mesmo um dever. Se não votar, deixo de ter legitimidade para fazer comentários e/ou tomar posições sobre o que se vai passando na nossa sociedade. Como posso eu exigir dos outros, se eu própria não me tiver dado ao trabalho de cumprir com a minha parte?
Eu, hoje, já votei.

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2005

Notícias de além Blogger

Pois é... Desaparecida e sem acesso a um computadorzito que seja, quanto mais à net... está mal!
Uma pessoa já anda com a casa às costas e a saltar de hotel em hotel. Obrigada a permanecer em Lisboa por tempos aparentemente intermináveis. Ainda por cima, deixarem uma pessoa sem qualquer acesso ao mundo dos blogs, parece-me demasiado brutal para uma pobre moçoila inconsciente como eu.
Mas está a correr muito bem. Esta nova aventura está a ser engraçada, com boas perspectivas e cheia de peripécias. É agradavelmente surpreendente encontrar gente inteligente e perspicaz e, ao mesmo tempo, tanta gente nova. Só para terem uma ideia, pelas minhas contas, a média de idades deve andar pelos trinta e tal... o que para mim é ouro sobre azul.
Bom, tenho de ir. Mais uma vez estou num pc "cravado" e o seu dono precias dele.
Obrigada por continuarem a vir espreitar (com tão pouco movimento por aqui, até me admira que ainda apareçam)...

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2005

De novo... e a correr!...

Mais um pc por empréstimo e mais um post a correr!
Hoje estou pela Capital e graças aos meus priminhos, que além de me oferecerem jantar ainda me disponibilizaram o pc, cá vim dar uma espreitadela e deixar um sinal de que não desapareci de vez.
Estou a entrar aos poucos na minha nova realidade (ou naquilo que o virá a ser) e entre tantos nomes e caras novas, tarefas, procedimentos e filosofias de trabalho, nem sei bem para onde me virar.
...afinal, ao classificar esta mudança como nova aventura, não me estava a enganar...
Isto vai ser mesmo uma aventura!...

domingo, 30 de janeiro de 2005

Muito rapidamente...

...até porque estou a "cravar" o pc de outra pessoa, só para deixar umas palavrinhas...
A nova aventura já começou. Estou farta de conhecer gente nova, com posturas diferentes e estratégias bem diferentes. E começo a ficar cada vez mais entusiasmada pela imensidão da realidade que se aproxima a passos largos. Vou ter muito trabalho, é certo, mas os efeitos benéficos da "agitação" profissional que provoquei, já se começam a sentir. Apelam ao dinamismo, à energia, à dedicação. E eu gosto disso.
Já me estão a chamar para almoçar...
Beijos.
Devo voltar daqui a 2 ou 3 dias...

terça-feira, 25 de janeiro de 2005

É hoje

Hoje é o meu último dia.
Não sei que diga, não sei que faça, não sei que pense.
Não sei que leve, que deixe ficar, que arrume nem que deixe por arrumar.
Não tenho jeito para despedidas e não faço ideia de quais são as palavras certas e quais as erradas.
Já me sinto desprendida e ao parte de mim já só pensa no futuro. Mas a outra parte ainda está por cá e ainda pensa que amanhã vai ser tudo igual a hoje.
Suponho que seja sempre assim. Não sei. Mas vou descobrir.

sexta-feira, 21 de janeiro de 2005

Pérolas

Do you know what is a "concrete" situation?...

quinta-feira, 20 de janeiro de 2005

Saudosismo

Tenho na minha secretária uma agenda da Taschen, cujo tema é Paris.
Hoje dou por mim a olhar insistentemente para a fotografia da capa onde, numa fotografia a preto e branco de Robert Doisneau, se vê um casal a dar um beijo.
Adoro esta e outras fotografias que preenchem a minha agenda. Aliás, adoro Paris.
Estou outra vez a sentir vontade de partir à descoberta de mais um lugar distante, mais uma cidade diferente, mais um aeroporto cheio de gente que se cruza. Não o posso fazer, é certo, mas o apelo está lá.
Resta-me apreciar o momento: está sol, toca uma música agradável no meu pc e posso sempre recordar imagens dos lugares que já pude conhecer.
Como os das fotografias da minha agenda...

quarta-feira, 19 de janeiro de 2005

Música, aqui está uma coisa que pauta a minha vida...

A propósito do post sobre Silje Negaard e sobre música e gostos musicais (mais especificamente os meus), comecei a escrever um comment que se estendeu em demasia, pelo que pensei em publicá-lo não como comment, mas como post.
Dizia eu que: “Fui descobrindo o Jazz. Gosto particularmente das sonoridades encorpadas que tanto podem adornar o ambiente de um jantar ou um serão em boa companhia, entre conversas e sorrisos cúmplices.
Mas não só. Gosto de apreciar a música em si e por si só. A riqueza das combinações que uma boa voz consegue produzir em conjunto com alguns instrumentos musicais.
Mas eu sou suspeita. Eu gosto de música pela música e encontro encantos em quase todos os géneros. Perco-me nas notas e letras de encantar das músicas do José Barata Moura, nos ritmos alucinantes das músicas latinas que me impelem a um pezinho de dança, nos sons refinados de um jazz mais intimista ou então num jazz mais arrojado de New Orleans ao mesmo tempo que mantenho uma veneração quase absoluta pelos sons mais alternativos da voz e música de Tori Amos.”
A minha passagem pela faculdade ofereceu-me, entre outras coisas, a descoberta da música, numa vertente totalmente nova até então. De uma forma absolutamente imprevisível, fui admitida no grupo Coral, sabe-se lá como, já que a minha audição aconteceu entre sessões de praxe e numa altura em que a rouquidão se tinha apoderado totalmente das minhas cordas vocais. Soube mais tarde que a minha admissão se deveu mais aos meus ouvidos do que às capacidades vocais. Certo. Eu sempre tive bom ouvido para a música e tenho realmente facilidade em apanhar os tons. Daí a ser uma prima-dona vai uma distância muito grande… até porque não tinha quaisquer aspirações a ser a “estrelinha das companhia” (tenho uma feliz consciência de que a minha voz não é nada de extraordinária) o que me permitiu desfrutar desses tempos de uma forma mais descontraída e mais curiosa sobre a música em si e do que era conseguir trabalhar com todas as potencialidades que o instrumento musical que há em cada um de nós nos oferece. Daí a ser admitida num outro grupo coral foi um passo pequenino. Esse novo grupo (ensaiado pelo maestro que me fez a primeira audição e que entretanto tinha tido necessidade de abandonar o Coral da faculdade) era mais reduzido e mais exigente, mas também mais estimulante. Cantei músicas mais ambiciosas e dei concertos mais exclusivos e em palcos refinados. Gravei um cd, que apenas gosto de ouvir por saber que entre as vozes que se ouvem se encontra a minha. Até porque acho que a piada da musica coral está em cantá-la e no gozo que isso dá. Além de achar que é uma seca para quem apenas ouve. Curiosa, esta dualidade: sou fervorosa em defender que cantar é o máximo mas, apesar disso, acho que ouvir é extremamente entediante.
Acabou-se a vida de estudante e acabaram-se estas aventuras, mas ficou o bichinho. Ficou o conhecimento de truques e técnicas e da melhor forma de tirar proveito delas. Ficou a admiração ainda mais reconhecida pelos que conseguem manobrar e tirar partido de formas extraordinárias das suas capacidades vocais. Ficou também a capacidade de avaliar quem apenas canta e quem brinca com o canto e arranca sons complexos e elaborados.
Como os bons cantores de Jazz fazem.
Pois… já alguma vez vos disse que gosto mesmo muito de música?

terça-feira, 18 de janeiro de 2005

18 de Janeiro de 1934

É uma data importante para a Marinha Grande, que se reveste de especial importância para quem trabalha ou está de alguma forma associado à industria vidreira.
Não podia deixar de fazer referência a esta data, nem tanto pela sua importância política, industrial e histórica, mas também por sentir um carinho cada vez maior (distância a quanto obrigas) por tudo que seja relacionado com a região onde nasci e fui criada (Nazaré, Marinha Grande e Leiria, essas belas localidades...)
Para quem apreciar história, aqui fica uma possível referência ao que foi o Movimento Operário de 18 de Janeiro de 1934: (In "História da Marinha Grande")
"Em 31 de Dezembro de 1933, Salazar proibiu os sindicatos livres. Esta foi apenas mais uma das acções de repressão e de violação das liberdades individuais do povo Português. Mas a exploração, o desemprego e a coacção sobre as massas operárias era tão evidente e tão anormal que, naturalmente, provocou a revolta dos trabalhadores. No dia 18 de Janeiro de 1934, o levantamento operário fez tremer Salazar. De 17 para 18 e durante todo o dia 18 de Janeiro, aconteceram no país cortes de linhas telegráficas, descarrilamento de comboios, explosões, assaltos a postos policiais, etc...
Contudo foi na Marinha Grande que o movimento operário teve mais expressão graças à maior coesão dos trabalhadores. Estes dominaram a povoação e submeteram a força local da GNR..."

segunda-feira, 17 de janeiro de 2005

Silje Nergaard

Doces notas, mais suaves ou mais ritmadas, que me têm acompanhado nestes últimos dias.
Quem? A norueguesa Silje Nergaard, que é bastante conhecida pelo público das sonoridades do Jazz, quer no norte da Europa, quer nos Estados Unidos. Cantora de Jazz com uma voz caracterizada com tons de "candy-sweetness", em que o adjectivo candy não tem uma conotação de inocência, mas de "after-dinner candy, with black coffee and the promise of what is to follow..."
Palavras usadas por outros para a descrever, e que eu subscrevo.
Recomendadíssimo...

quinta-feira, 13 de janeiro de 2005

Convocatória

A ideia surgiu em conversa (ou quase) com a Buggy, assídua frequentadora deste blog.
"Vamos combinar um jantar"
Fica o desafio: dia 22 de Janeiro, sábado, vamos jantar a qualquer lado.
Presenças confirmadas temos a Buggy, o Mgl, o PMacedo e o Flip, além de mim.
É verdade que todos nós nos conhecemos, mas também é verdade que (excepção feita ao Mgl) foi através do "maravilhoso mundo dos blogs" que nos fomos conhecendo. Por isso mesmo e por tudo o resto, aqui fica o convite a quem quer que passe por estas bandas e se queira juntar a nós.
Já agora, também se aceitam sugestões acerca de restaurantes simpáticos na cidade do Porto...

quarta-feira, 12 de janeiro de 2005

Fiquei a pensar nisto

Comecei a ler um livro novo e, logo na primeira página, li, reli e voltei a ler uma frase que achei engraçada. Depois percebi que o tom da história não é bem o mesmo desta frase...

"Um filho é a promessa que o tempo faz a um homem, a garantia que cada pai recebe de que, seja o que for a que ele tenha especial apego, será um dia considerado uma loucura e que a pessoa que ele mais ama no mundo nunca o irá compreender."
In "Regra de quatro" de Ian Caldwell e Dustin Thomason

terça-feira, 11 de janeiro de 2005

Ano Novo, Look Novo

Pois é... tenho andado muito caladinha por estes lados porque resolvi mudar de look (aquele look, meio básico, já me estava a fazer alguma confusão) e como não percebo muito disto, tive de andar a estudar as várias opções de templates e como os podia "manobrar" - o Blogger que me desculpe, mas os templates disponíveis também não são os mais apelativos...
Ainda há alguns pormenores que vou tentar ajustar, mas basicamente o look do Manecas para os próximos tempos é este.
Que tal?

sexta-feira, 7 de janeiro de 2005

E ao nono dia...

...foi tudo posto em pratos limpos!
Acabou-se a indefinição sobre o dia em que me vou embora, foi divulgada a minha saída e acabou-se o segredo e o secretismo com que toda esta questão foi tratada.
Estava a ficar numa pilha de nervos e com o síndroma de quem tem algo a esconder (como se tivesse feito algo de profundamente errado).
O alívio e a leveza neste momento são tão grandes que pareço uma teenager tonta: brinco por tudo e por nada e os disparates sucedem-se.
Como diria eu a um grande amigo: eu sou uma pessoa normalmente muito bem-disposta. A *(leia-se o nome da minha empresa, pfv) é que me faz mal.
...ou fazia!...

Tal como vos tinha dito, vou embarcar numa nova aventura. Que pode ser boa ou má, melhor ou pior do que esta. Mas neste momento sinto-me tão bem, que acho que me vou permitir abandonar-me nesta onda, nem que seja só por uns dias.
E só por isto, já está a valer a pena.
Aliás, por isto e por ter percebido que eu até tenho uma palavra a dizer sobre o meu futuro...

quinta-feira, 6 de janeiro de 2005

WineNotebook

Lembram-se de eu ter falado de uma pequena "obra de arte" Made by Manecas?
Chegou a hora de desvendar o mistério...
WineNotebook
Durante o mês de Novembro frequentei um curso de vinhos, dado por uma enóloga muito simpática chamada Inês, onde aprendi coisas engraçadas como fazer uma prova de vinho e utilizar a cuspideira (siiiim, tem mesmo de se cuspir...).
Adorei a experiência e foi o despertar para novos aromas e sabores, numa doce valsa dos sentidos.
Uns tempos depois tive a ideia: E se eu criasse um livro de bolso, com fichas de prova para preencher e anotações sobre as terminologias de prova (observação, aroma e sabor)?...
A ideia foi tomando forma e o resultado foi engraçado.
Sou a orgulhosa autora de uma obra feita para andar nos copos!!!...

terça-feira, 4 de janeiro de 2005

Ainda as férias

Não, desta vez não se trata de nenhuma provocação.
Dizia a Mãe Biscoito, num comment ao post de ontem, que ela “Gostava de voltar a viajar, como fazia antes da pipoca.”. Ora aqui está algo interessante e que, de certa forma, me move nesta missão desenfreada de me perder em férias sempre que posso.
Eu gostava de ter filhos. Aliás, eu quero ter uns filhotes, mas não já, nem tão pouco num futuro muito próximo. Mas ter filhos é uma missão para o resto da vida e um papel que não se coaduna muito bem com esta minha vontade de andar a conhecer o mundo.
Muitas vezes ouvi pessoas mais velhas a aconselhar coisas como “aproveita a vida, minha filha, aproveita bem a vida o mais que conseguires e enquanto podes”… Na realidade é mais ou menos isso que tenho tentado fazer.
Ou então tudo isto não passa de uma postura de vida de tentar aproveitar tudo ao máximo, segundinho a segundinho, em cada dia da minha vida.

segunda-feira, 3 de janeiro de 2005

Constatações

Ora, cá estamos nós num ano novo e eu cheia de energia... não tivesse eu passado o fim de semana todo a preguiçar entre uma soneca e outra.
Estando nós em época de balanço, constatações e de resoluções, aqui fica a primeiríssima constatação do ano:
Porque será que me só me apetece falar de férias???...
…será uma fixação minha?
…será um ataque de parvoíce em que só me apetece arreliar os que me rodeiam?
…será por achar que este ano vou ter muuuuito menos férias que em anos anteriores?
Huuuuum… se assim for, arrisco-me a sofrer na pele retaliações das minhas provocações sistemáticas…
…bom, paciência! Pelo menos tenho andado divertida!