Mais um ano que se está a acabar…
Por esta altura, todos os anos, muitos fazem balanços e resumos dos acontecimentos do ano que termina, quer numa perspectiva global, quer em perspectivas pessoais. Eu prefiro as últimas, até porque a história universal não é mais do que um apanhado dos acontecimentos mais marcantes de todos e de cada um de nós. E para esta há pessoas e entidades bem mais habilitados para o fazer do que eu…
2004 para mim foi o ano das férias. Fartei-me de passear (e de gastar dinheiro…) e de conhecer lugares e pessoas totalmente diferentes. Usufrui das férias a que tinha direito e das que tinham sobrado de anos anteriores (novidade absoluta para mim) e soube-me muuuuito bem…
Foi um ano muito preenchido e com uma série de acontecimentos singulares.
Como a ausência de problemas nas pernas (pela primeira vez, em quase 15 anos, não me lembro nem de ter sofrido dores nem de ter ficado condicionada a fazer fosse o que fosse por causa das minhas pernocas…).
Ou como o momento de incredulidade, em plenas Caraíbas, ao ler no placar o resumo das principais notícias do dia em França e no Reino Unido e descobrir que o nosso Primeiro-Ministro já não o era mais.
Como o Euro e a euforia desenquadrada que vivi em Cuba ao assistir, com meia dúzia de estranhos, os jogos contra a Inglaterra e a Holanda, sob o sol escaldante do meio dia e entre mergulhos em águas tépidas e transparentes.
Como estar em Florença e descobrir em plena cidade e sob as estrelas, um espaço cultural em que se promovia uma feira do livro permanente e se projectavam filmes ao ar livre, num palco rodeado de cadeiras de plástico e envolto em sons melodiosos como só a língua italiana consegue oferecer. Foi quase mágica a sensação de estar dentro do ambiente do “Cinema Paraíso”, mas sem o Toto…
Ou como estar horas no aeroporto Charles de Gaulle e me ter distraído a observar uma personagem estranha que vivia por lá, com as suas coisas sempre atrás, e depois descobrir umas semanas depois que essa personagem foi a fonte de inspiração de um filme bem sucedido do Tom Hanks e do Steven Spilberg.
Como este ter sido o ano em que tomei a decisão profissional mais difícil da minha vida e ter assumido que vou embarcar numa nova aventura…
As expectativas são muitas e 2005 promete.
Para todos, os mais sinceros votos de um próspero ano de 2005.
sexta-feira, 31 de dezembro de 2004
quinta-feira, 30 de dezembro de 2004
Shiuuuu... é segredo!
Depois da ansiedade e da expectativa do dia de ontem, hoje estou leve, feliz, satisfeita e em paz comigo e com o mundo. Aliás, este sentimento está a influenciar o meu comportamento e a minha postura hoje, de tal forma que só sai disparate e parvoíce pela minha boca fora. Felizmente que muitos estão de férias e os que me ouvem são amigos.
A novidade ainda não se espalhou. O “Grande Chefe” ainda não partilhou a notícia da minha rescisão de contrato com ninguém (ou se o fez foi de forma discreta e confidencial) pelo que resolvi respeitar a sua atitude e também não tratei de a divulgar. Bem… tenho dois grandes amigos que me têm acompanhado de perto e que estão a par. Apenas e só.
Está sol, há pouco trabalho para fazer e está a tocar uma musiquinha simpática nos meus ouvidos. Tenho bons amigos e uma família espantosa. Sinto-me bem…
Que mais pode uma pessoa querer?
A novidade ainda não se espalhou. O “Grande Chefe” ainda não partilhou a notícia da minha rescisão de contrato com ninguém (ou se o fez foi de forma discreta e confidencial) pelo que resolvi respeitar a sua atitude e também não tratei de a divulgar. Bem… tenho dois grandes amigos que me têm acompanhado de perto e que estão a par. Apenas e só.
Está sol, há pouco trabalho para fazer e está a tocar uma musiquinha simpática nos meus ouvidos. Tenho bons amigos e uma família espantosa. Sinto-me bem…
Que mais pode uma pessoa querer?
quarta-feira, 29 de dezembro de 2004
Já está
Chegou a hora de desvendar mistérios, contar aventuras e partilhar convosco as aventuras, histórias, peripécias e consequentes variações de humor e estado de espírito.
Hoje sinto que se encerra um capítulo muito importante da minha vida e se inicia outro que espero que se revele mais venturoso e frutuoso do que o anterior.
Tenho noção que nem sempre fui muito clara quanto à causa do tom mais tristonho e entristecido de alguns post's, já que a eterna questão da "Privacidade em Espaço Público" sempre esteve bem presente no meu espírito. Mas agora deixou de fazer sentido...
...vou mudar de emprego. Vou deixar este projecto a que dediquei tanto de mim e onde vivi intensamente inúmeras alegrias e tristezas. Experimentei a euforia dos sucessos e descobri o pior lado da vida e das pessoas.
Vou abraçar uma nova aventura, com novas pessoas e novas experiências. Pode correr melhor ou pior. O meu lado optimista leva-me a acreditar que vai correr melhor.
E o meu lado feliz faz-me acreditar que o tom da minha vida e deste blog se vai tornar mais alegre...
Hoje sinto que se encerra um capítulo muito importante da minha vida e se inicia outro que espero que se revele mais venturoso e frutuoso do que o anterior.
Tenho noção que nem sempre fui muito clara quanto à causa do tom mais tristonho e entristecido de alguns post's, já que a eterna questão da "Privacidade em Espaço Público" sempre esteve bem presente no meu espírito. Mas agora deixou de fazer sentido...
...vou mudar de emprego. Vou deixar este projecto a que dediquei tanto de mim e onde vivi intensamente inúmeras alegrias e tristezas. Experimentei a euforia dos sucessos e descobri o pior lado da vida e das pessoas.
Vou abraçar uma nova aventura, com novas pessoas e novas experiências. Pode correr melhor ou pior. O meu lado optimista leva-me a acreditar que vai correr melhor.
E o meu lado feliz faz-me acreditar que o tom da minha vida e deste blog se vai tornar mais alegre...
Today is the Day
Estou nervosa e expectante.
Toca a torcer os dedos e ver se tudo se resolve da melhor forma! ;)
Mais logo conto-vos tudico...
Toca a torcer os dedos e ver se tudo se resolve da melhor forma! ;)
Mais logo conto-vos tudico...
quinta-feira, 23 de dezembro de 2004
Feliz Natal
Parece que agora é que é: o Natal está à porta e não há como fugir-lhe. Venha a família, os amigos, os jantares, almoços e a solene ceia, os petiscos, os doces, os pratos tradicionais, a lareira e as prendas.
Ainda não estou bem sincronizada com o espírito, mas acho que se der um empurrãozinho, a coisa vai lá. Basta accionar a minha faceta "joyeux" e deixar as piadas fáceis (e que estão quase sempre na ponta da língua...) fluírem que tudo se vai tornar mais alegre e risonho.
Este ano vou ter um Natal diferente. Vou passá-lo apenas com os meus pais e irmã, na companhia de uns tios (que muito estimamos), mas sem a multidão que costuma invadir a casa da minha avó por esta altura (julgo que já rondámos as 30 pessoas, tudo família próxima - nada dessas coisas de primos em x grau, que eu nessas coisas de graus de parentesco perco-me escandalosamente). Vai ser estranho passar o Natal naquela casa sem a sentir completamente atulhada de gente. Mas como nestas coisas o que conta são as pessoas e o carinho mútuo, estou bem servida: poucos mas muito bons...
Há uns tempos falei num projecto pessoal sobre a construção de uma prenda de Natal "Made by Manecas". Hoje terminei o modelo-base... Está meio tosco, mas estou tremendamente orgulhosa da minha obra. Trata-se de um pequeno livro que me deu algum trabalho a fazer, mas que saiu muito próximo do que tinha idealizado. O que ficou pior neste modelo (tenciono corrigir este último e pequeno problema) foi a encadernação. Quer dizer, nem foi bem a encadernação, foi mais o corte das margens (que esta coisa do artesanato é muito gira mas complicada e tenho de confessar que cheguei a desejar ter acesso àquelas máquinas de corte super sofisticadas das editoras...).
Mas estou orgulhosa da minha obra. Se conseguir contornar este pormenor, vai ficar quase perfeito. Agora só me resta descobrir se esta opinião vai ser partilhada...
Bom, as palavras já são muitas, o tempo corre e amanhã já é véspera de Natal. A todos que vagueiam pela net e que passam por este cantinho, os mais sinceros votos de um Natal recheado de pessoas e coisas boas...
...e aos que não passam por aqui, ficam ainda os votos de que comecem a passar!...
HoHoHo...
Ainda não estou bem sincronizada com o espírito, mas acho que se der um empurrãozinho, a coisa vai lá. Basta accionar a minha faceta "joyeux" e deixar as piadas fáceis (e que estão quase sempre na ponta da língua...) fluírem que tudo se vai tornar mais alegre e risonho.
Este ano vou ter um Natal diferente. Vou passá-lo apenas com os meus pais e irmã, na companhia de uns tios (que muito estimamos), mas sem a multidão que costuma invadir a casa da minha avó por esta altura (julgo que já rondámos as 30 pessoas, tudo família próxima - nada dessas coisas de primos em x grau, que eu nessas coisas de graus de parentesco perco-me escandalosamente). Vai ser estranho passar o Natal naquela casa sem a sentir completamente atulhada de gente. Mas como nestas coisas o que conta são as pessoas e o carinho mútuo, estou bem servida: poucos mas muito bons...
Há uns tempos falei num projecto pessoal sobre a construção de uma prenda de Natal "Made by Manecas". Hoje terminei o modelo-base... Está meio tosco, mas estou tremendamente orgulhosa da minha obra. Trata-se de um pequeno livro que me deu algum trabalho a fazer, mas que saiu muito próximo do que tinha idealizado. O que ficou pior neste modelo (tenciono corrigir este último e pequeno problema) foi a encadernação. Quer dizer, nem foi bem a encadernação, foi mais o corte das margens (que esta coisa do artesanato é muito gira mas complicada e tenho de confessar que cheguei a desejar ter acesso àquelas máquinas de corte super sofisticadas das editoras...).
Mas estou orgulhosa da minha obra. Se conseguir contornar este pormenor, vai ficar quase perfeito. Agora só me resta descobrir se esta opinião vai ser partilhada...
Bom, as palavras já são muitas, o tempo corre e amanhã já é véspera de Natal. A todos que vagueiam pela net e que passam por este cantinho, os mais sinceros votos de um Natal recheado de pessoas e coisas boas...
...e aos que não passam por aqui, ficam ainda os votos de que comecem a passar!...
HoHoHo...
quarta-feira, 22 de dezembro de 2004
Queria poder oferecer-vos um mimo que expressasse a minha gratidão pelas palavras de conforto e simpatia que têm deixado, mesmo nos meus post’s mais chatos e enigmáticos, em jeito de apoio incondicional a “seja-lá-qual-fôr-o-problema-estamos-cá-para-e-por-ti”…
…e a melhor maneira de vos retribuir parece-me ser partilhando a minha genuína convicção de que as coisas vão necessariamente mudar daqui para a frente.
Sinto-me mais leve, mais confiante e mais dentro do tal espírito natalício que este ano tanto me custou a assimilar. Sinto-me a agarrar a minha vida e a achar que é possível que ela dependa de mim, da minha garra, da minha vontade de viver e de usufruir de cada segundinho que passa.
Ainda não vos vou desejar um Feliz Natal. Com tanto por fazer (ainda) não me sinto plenamente consciente de que o Natal é já depois de amanhã (lá em casa a véspera é tão ou mais importante que o dia 25).
Além disso, já dizia aquela senhora com muito mau feitio, que “amanhã é um outro dia” (ou, neste caso, amanhã ainda é dia)…
…e a melhor maneira de vos retribuir parece-me ser partilhando a minha genuína convicção de que as coisas vão necessariamente mudar daqui para a frente.
Sinto-me mais leve, mais confiante e mais dentro do tal espírito natalício que este ano tanto me custou a assimilar. Sinto-me a agarrar a minha vida e a achar que é possível que ela dependa de mim, da minha garra, da minha vontade de viver e de usufruir de cada segundinho que passa.
Ainda não vos vou desejar um Feliz Natal. Com tanto por fazer (ainda) não me sinto plenamente consciente de que o Natal é já depois de amanhã (lá em casa a véspera é tão ou mais importante que o dia 25).
Além disso, já dizia aquela senhora com muito mau feitio, que “amanhã é um outro dia” (ou, neste caso, amanhã ainda é dia)…
terça-feira, 21 de dezembro de 2004
O que me reservará o futuro?...
...mal me quer...
...bem me quer...
...muito...
...pouco...
...nada...
...mal me quer...
...
...bem me quer...
...muito...
...pouco...
...nada...
...mal me quer...
...
sexta-feira, 17 de dezembro de 2004
300 à hora
Entre tantas coisas de última hora para fazer, amigos a quem desejar boas festas e as compras das prendas para este e aquele, sinto-me a andar a 300km/h.
Vem aí um fim de semana em que tenho de desencantar um tempinho para mim e para arrumar ideias...
...e comprar todas as prendas que tenciono oferecer, passear a rodos e rever alguns amigos.
Será que consigo?
Até segunda...
Vem aí um fim de semana em que tenho de desencantar um tempinho para mim e para arrumar ideias...
...e comprar todas as prendas que tenciono oferecer, passear a rodos e rever alguns amigos.
Será que consigo?
Até segunda...
quarta-feira, 15 de dezembro de 2004
Crónicas de um fim de semana mirabolante
Tal como vos tinha dito, na sexta-feira fui, com os restantes colaboradores da minha empresa, participar num fim-de-semana de reuniões e actividades recreativas, culminando num jantar de Natal que também homenageou uma pessoa que se vai reformar em breve.
(...) This part was deleted by friendly advice... (...)
Mas este fim de semana também me marcou por outra coisa.
Por estes dias tive demonstrações de amizade inesperadamente fortes. No meio de tanta confusão, aproveitei o mais que pude para apreciar ao máximo essas pérolas que tanta importância têm para mim, tendo tornado o fim de semana mais agradável e chegando a sentir aquele calorzinho na alma que só os bons e grandes amigos nos conseguem oferecer…
(...) This part was deleted by friendly advice... (...)
Mas este fim de semana também me marcou por outra coisa.
Por estes dias tive demonstrações de amizade inesperadamente fortes. No meio de tanta confusão, aproveitei o mais que pude para apreciar ao máximo essas pérolas que tanta importância têm para mim, tendo tornado o fim de semana mais agradável e chegando a sentir aquele calorzinho na alma que só os bons e grandes amigos nos conseguem oferecer…
terça-feira, 14 de dezembro de 2004
Uns segundinhos apenas...
...para vos dizer que estou tão afundada em trabalho que não tenho tempo sequer para um post'zito decente.
Fica a promessa de que vos compensarei com as crónicas de um fim de semana digno de um episódio da 5ª dimensão!!! (yep!)
Fica a promessa de que vos compensarei com as crónicas de um fim de semana digno de um episódio da 5ª dimensão!!! (yep!)
sexta-feira, 10 de dezembro de 2004
Isto há cá cada um…
Logo pela manhã tivemos por aqui a visitinha anual dos médicos da empresa. Vieram, fizeram exames e soltaram alguns prognósticos.
Até aqui tudo normal… até que me comecei a aperceber que os ditos médicos se estavam a entusiasmar (talvez a gostar do som das suas próprias vozes, quiçá) e os seus prognósticos começaram a soar a profecias verdadeiramente aterradoras.
Eu até compreendo a postura de tentar assustar ligeiramente as pessoas para serem levados mais a sério. Mas tal entusiasmo pareceu-me exacerbado e despropositado.
Eu, por exemplo, que até tenho algumas questões de saúde em que sou convenientemente acompanhada por especialistas (nada de grave e felizmente tudo a 100% desde a cirurgia) ouvi comentários de bradar aos céus sobre assuntos que já me foram devidamente explicados em mais do que uma ocasião. A minha reacção lógica foi contra-argumentar explicando o meu historial clínico. Ui! Que má ideia. O médico que me atendeu entusiasmou-se por ter descoberto um paciente em que podia falar mais do que sobre o peso e a alimentação e agarrou a oportunidade com todas as suas forças. Estivesse eu menos informada e começaria logo a imaginar o pior. Assim fiquei só com má impressão desse médico…
Desta experiência fiquei a pensar em dois aspectos.
Pelo que me apercebi depois, o comportamento foi idêntico com toda a gente. Com os nossos hospitais cheios e com tanta gente propensa a doenças fictícias (a velha teoria de que “eu estou doente e se o doutor não me encontra doença nenhuma é porque ele não presta…”), o que é que passa pela cabeça destes senhores ao andarem por aí a semear o pânico? Façam os seus exames, analisem os resultados e limitem-se a isso. Deixem as ilações e devaneios fantasiosos para os pacientes e remetam os casos mais delicados para as várias especialidades…
Por outro lado e do ponto de vista deste tipo de médicos, deve ser uma seca só ter este tipo de pacientes, com este tipo de consultas. Peso, altura, tensão, inspire, expire, etc. Imagino que seja algo monótono e frustrante. E por isso imagino que seja uma grande tentação apanhar pacientes com características diferentes das habituais e com diagnósticos especiais. Mas aproveitar esses pacientes para dar largas à imaginação é ir um bocadinho longe demais…
…isto às vezes sai-me cada maluco!...
- - - - - - - - - - - - - - -
Hoje vou entrar em estágio.
Vou daqui para as terras altas, atrás do frio e da neve, num fim de semana organizado pela minha empresa. Duas noites, actividades pela serra, jantar de Natal e muito convívio entre todos os colaboradores.
Sem comentários…
Até aqui tudo normal… até que me comecei a aperceber que os ditos médicos se estavam a entusiasmar (talvez a gostar do som das suas próprias vozes, quiçá) e os seus prognósticos começaram a soar a profecias verdadeiramente aterradoras.
Eu até compreendo a postura de tentar assustar ligeiramente as pessoas para serem levados mais a sério. Mas tal entusiasmo pareceu-me exacerbado e despropositado.
Eu, por exemplo, que até tenho algumas questões de saúde em que sou convenientemente acompanhada por especialistas (nada de grave e felizmente tudo a 100% desde a cirurgia) ouvi comentários de bradar aos céus sobre assuntos que já me foram devidamente explicados em mais do que uma ocasião. A minha reacção lógica foi contra-argumentar explicando o meu historial clínico. Ui! Que má ideia. O médico que me atendeu entusiasmou-se por ter descoberto um paciente em que podia falar mais do que sobre o peso e a alimentação e agarrou a oportunidade com todas as suas forças. Estivesse eu menos informada e começaria logo a imaginar o pior. Assim fiquei só com má impressão desse médico…
Desta experiência fiquei a pensar em dois aspectos.
Pelo que me apercebi depois, o comportamento foi idêntico com toda a gente. Com os nossos hospitais cheios e com tanta gente propensa a doenças fictícias (a velha teoria de que “eu estou doente e se o doutor não me encontra doença nenhuma é porque ele não presta…”), o que é que passa pela cabeça destes senhores ao andarem por aí a semear o pânico? Façam os seus exames, analisem os resultados e limitem-se a isso. Deixem as ilações e devaneios fantasiosos para os pacientes e remetam os casos mais delicados para as várias especialidades…
Por outro lado e do ponto de vista deste tipo de médicos, deve ser uma seca só ter este tipo de pacientes, com este tipo de consultas. Peso, altura, tensão, inspire, expire, etc. Imagino que seja algo monótono e frustrante. E por isso imagino que seja uma grande tentação apanhar pacientes com características diferentes das habituais e com diagnósticos especiais. Mas aproveitar esses pacientes para dar largas à imaginação é ir um bocadinho longe demais…
…isto às vezes sai-me cada maluco!...
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Hoje vou entrar em estágio.
Vou daqui para as terras altas, atrás do frio e da neve, num fim de semana organizado pela minha empresa. Duas noites, actividades pela serra, jantar de Natal e muito convívio entre todos os colaboradores.
Sem comentários…
quinta-feira, 9 de dezembro de 2004
Sinto-me embalar, numa doce preguiça, de quem não está para se chatear com nada.
Está um frio de rachar lá fora e o sol está a mostrar-se em força na minha janela, sugerindo uma estação do ano completamente diferente da que realmente é.
Sinto-me leve, como quem não tem preocupações e desprendida do tempo e do espaço em que estou, permitindo-me fantasiar com um sentimento de alegria e despreocupação característico de quem não tem pesos na consciência.
Sinto-me a retomar as rédeas da minha vida e isso preenche-me com a sensação de controlo e esperança por um amanhã mais preenchido e realizado.
Apetece-me estar com os amigos, perder-me em jantaradas e conversas tardias, em sussurros de cumplicidades e gargalhadas descontroladas.
Apetece-me ser generosa em excessos de mimos para todos quanto me rodeiam e por quem nutro sincera estima.
E acima de tudo, mandar todos os outros à…
Está um frio de rachar lá fora e o sol está a mostrar-se em força na minha janela, sugerindo uma estação do ano completamente diferente da que realmente é.
Sinto-me leve, como quem não tem preocupações e desprendida do tempo e do espaço em que estou, permitindo-me fantasiar com um sentimento de alegria e despreocupação característico de quem não tem pesos na consciência.
Sinto-me a retomar as rédeas da minha vida e isso preenche-me com a sensação de controlo e esperança por um amanhã mais preenchido e realizado.
Apetece-me estar com os amigos, perder-me em jantaradas e conversas tardias, em sussurros de cumplicidades e gargalhadas descontroladas.
Apetece-me ser generosa em excessos de mimos para todos quanto me rodeiam e por quem nutro sincera estima.
E acima de tudo, mandar todos os outros à…
terça-feira, 7 de dezembro de 2004
Made by Manecas
Ando toda entusiasmada com um pequeno projecto pessoal, em que resolvi empenhar-me de forma a concretizá-lo até ao Natal.
Trata-se de uma pequena surpresa para alguns eleitos e que está a absorver grande parte do meu espírito nas horas vagas. Se tudo correr bem vai ser mais uma prendinha no sapatinho, que terá uma grande particularidade: será feita por mim!
Não sou lá muito prendada para os trabalhos manuais, mas estas novas tecnologias informáticas são absolutamente maravilhosas quando se aprende a tirar partido delas e eu estou bastante entusiasmada com aquilo que me parece que será o resultado final.
Sim, parece… porque até ficar pronto eu ainda posso fazer alguma asneira e estragar tudo.
Mas o que é realmente importante é que a intenção é muito boa. Se correr bem vai ser uma prendinha bem laroca. Além disso será feita por mim (sim, que se eu fizer contas ao número de horas que já investi, com o custo da mão de obra altamente especializada e excessivamente habilitada que eu represento, arrisca-se a ser a prenda mais cara deste Natal!...
Trata-se de uma pequena surpresa para alguns eleitos e que está a absorver grande parte do meu espírito nas horas vagas. Se tudo correr bem vai ser mais uma prendinha no sapatinho, que terá uma grande particularidade: será feita por mim!
Não sou lá muito prendada para os trabalhos manuais, mas estas novas tecnologias informáticas são absolutamente maravilhosas quando se aprende a tirar partido delas e eu estou bastante entusiasmada com aquilo que me parece que será o resultado final.
Sim, parece… porque até ficar pronto eu ainda posso fazer alguma asneira e estragar tudo.
Mas o que é realmente importante é que a intenção é muito boa. Se correr bem vai ser uma prendinha bem laroca. Além disso será feita por mim (sim, que se eu fizer contas ao número de horas que já investi, com o custo da mão de obra altamente especializada e excessivamente habilitada que eu represento, arrisca-se a ser a prenda mais cara deste Natal!...
segunda-feira, 6 de dezembro de 2004
"Dê Pê"
Uma cabecinha loura disse-me que este blog estava a ficar com um tom deprimente. Sim, eu sei que não se deve dar muito crédito ao que sai pela boca de determinadas cabecinhas louras, mas desta vez tenho de reconhecer alguma razão...
...mas só alguma.
Tenho-vos a dizer que, apesar do tom sério dos últimos tempos, não estou deprimida, nem ando lá perto. Apenas a pensar de forma mais séria em mim e na minha vida para definir que rumo devo tomar e qual a melhor maneira de o fazer.
Mas como eu também não aguento muito tempo sem soltar umas boas gargalhadas, vamos cá fazer o "enterro do DêPê" e soltar o lado solar...
Até porque me considero uma pessoa feliz e com alguma sorte na vida.
Agora digam-me lá, como é que uma pessoa que se farta de pensar em tudo e chega a esta conclusão pode ter depressões???
...mas só alguma.
Tenho-vos a dizer que, apesar do tom sério dos últimos tempos, não estou deprimida, nem ando lá perto. Apenas a pensar de forma mais séria em mim e na minha vida para definir que rumo devo tomar e qual a melhor maneira de o fazer.
Mas como eu também não aguento muito tempo sem soltar umas boas gargalhadas, vamos cá fazer o "enterro do DêPê" e soltar o lado solar...
Até porque me considero uma pessoa feliz e com alguma sorte na vida.
Agora digam-me lá, como é que uma pessoa que se farta de pensar em tudo e chega a esta conclusão pode ter depressões???
sexta-feira, 3 de dezembro de 2004
Alguma vez vos confessei que não gosto de discussões?
Pois é, não gosto. Mesmo nada. Quando me vejo envolvida numa discussão e sou obrigada a pôr as garras de fora, fico completamente devastada.
Acontece que também tenho sentido que isso está a mudar. Não, não tenho andado por aí a discutir a torto e a direito, mas sinto-me mais intolerante com determinadas coisas (que considero grandes abusos) e já não acredito tanto na via diplomática. Se calhar isto está a acontecer por andar menos tolerante com as tais coisas que sinto ter de mudar na minha vida. Enfim, não sei...
...mas hoje pus as garras de fora e - espantem-se - sinto-me muuuito bem por o ter feito. Nem stresses por ter discutido, nem pensamentos de dúvidas se foi a melhor opção. Apenas satisfação pelo resultado.
Espero que não se torne um hábito, nem que eu me venha a transformar em alguém detestável, mas esta pequena batalha de hoje deixou-me um vago sentimento de satisfação...
É, como diz ali ao lado, estou contente...
Pois é, não gosto. Mesmo nada. Quando me vejo envolvida numa discussão e sou obrigada a pôr as garras de fora, fico completamente devastada.
Acontece que também tenho sentido que isso está a mudar. Não, não tenho andado por aí a discutir a torto e a direito, mas sinto-me mais intolerante com determinadas coisas (que considero grandes abusos) e já não acredito tanto na via diplomática. Se calhar isto está a acontecer por andar menos tolerante com as tais coisas que sinto ter de mudar na minha vida. Enfim, não sei...
...mas hoje pus as garras de fora e - espantem-se - sinto-me muuuito bem por o ter feito. Nem stresses por ter discutido, nem pensamentos de dúvidas se foi a melhor opção. Apenas satisfação pelo resultado.
Espero que não se torne um hábito, nem que eu me venha a transformar em alguém detestável, mas esta pequena batalha de hoje deixou-me um vago sentimento de satisfação...
É, como diz ali ao lado, estou contente...
quinta-feira, 2 de dezembro de 2004
Tempo de Solidariedade
Este ano decidi acarinhar uma causa que me pespertou algum carinho e que gostava de conseguir convencer algumas pessoas a participar. Trata-se da PAV e de ajudar quem ajuda, nesta quadra natalícia que tantos ameaçam tornar numa gigante camapanha comercial, desvirtuando o espírito da quadra. Aqui vai uma cópia do texto publicado no blog da Partilhas (link na lista ao lado):
"Quem puder... a solidariedade agradece!
AMIGOS e AMIGAS O PAV - Ponto de Apoio à Vida é uma associação de Solidariedade Social que apoia grávidas em dificuldades e os seus bebes até um ano de idade. Ao aproximar-se o tempo de Advento que nos anuncia o Natal lembrei-me de vos vir pedir, um presente para as Mães que são apoiadas pelo PAV.O trabalho que ali se vai fazendo sem alardes atinge já uma dimensão que muitos de vós não imaginam. Com efeito, só este ano e até ao mês de Outubro, as técnicas do PAV já fizeram mais 580 consultas, das quais 105 novas Mães grávidas em dificuldade, para além de terem atendido 957 contactos telefónicos. São números impressionantes. Cada Mãe grávida ou com recém-nascido recebe um "enxoval" com alguns produtos de primeira necessidade, tais como :- Discos para amamentação - Pensos higiénicos - Toalhitas - Fraldas (até 6Kg)- Biberons – Chucha - Fraldas de pano - Produtos de higiene (p/ a mãe e p/ o bebe)- Roupa de recém-nascido (até aos 6 meses) É esta a proposta que vos faço: vamos dar "enxovais" para as Mães que acorrem ao PAV, dando alguns daqueles produtos, ou o dinheiro para que o PAV os possa comprar. Com os associados e voluntários, trataremos de fazer os embrulhos. Estes presentes podem ser entregues:- até dia 17 de Dezembro (de 2ª a 6ª) - na Rua Buenos Aires, 39 - à Lapa,das 9h às 20h (não fecha para o almoço).- Até dia 23 de Dezembro (de 2ª a 6ª) - no PAV - Rua Raul Mesnier du Ponsard, 10 - ao Lumiar, das 9h as 13h e das 14h as 18h - tel: 21.7570941 Em nome das Mães do PAV e da equipa que ali trabalha, desde já muito obrigada pelo vosso apoio, e é também em nome delas que peço para si e para a sua família UM SANTO NATAL!"
Pela Invicta pode-se contribuir na "MULHERES EM ACÇÃO
Av.Boavista, 1015-6ºAndar, loja 606 - 4100-128 PORTO
tel. 226 007 130"
Ou então falem comigo que eu certamente que vou contribuir!
"Quem puder... a solidariedade agradece!
AMIGOS e AMIGAS O PAV - Ponto de Apoio à Vida é uma associação de Solidariedade Social que apoia grávidas em dificuldades e os seus bebes até um ano de idade. Ao aproximar-se o tempo de Advento que nos anuncia o Natal lembrei-me de vos vir pedir, um presente para as Mães que são apoiadas pelo PAV.O trabalho que ali se vai fazendo sem alardes atinge já uma dimensão que muitos de vós não imaginam. Com efeito, só este ano e até ao mês de Outubro, as técnicas do PAV já fizeram mais 580 consultas, das quais 105 novas Mães grávidas em dificuldade, para além de terem atendido 957 contactos telefónicos. São números impressionantes. Cada Mãe grávida ou com recém-nascido recebe um "enxoval" com alguns produtos de primeira necessidade, tais como :- Discos para amamentação - Pensos higiénicos - Toalhitas - Fraldas (até 6Kg)- Biberons – Chucha - Fraldas de pano - Produtos de higiene (p/ a mãe e p/ o bebe)- Roupa de recém-nascido (até aos 6 meses) É esta a proposta que vos faço: vamos dar "enxovais" para as Mães que acorrem ao PAV, dando alguns daqueles produtos, ou o dinheiro para que o PAV os possa comprar. Com os associados e voluntários, trataremos de fazer os embrulhos. Estes presentes podem ser entregues:- até dia 17 de Dezembro (de 2ª a 6ª) - na Rua Buenos Aires, 39 - à Lapa,das 9h às 20h (não fecha para o almoço).- Até dia 23 de Dezembro (de 2ª a 6ª) - no PAV - Rua Raul Mesnier du Ponsard, 10 - ao Lumiar, das 9h as 13h e das 14h as 18h - tel: 21.7570941 Em nome das Mães do PAV e da equipa que ali trabalha, desde já muito obrigada pelo vosso apoio, e é também em nome delas que peço para si e para a sua família UM SANTO NATAL!"
Pela Invicta pode-se contribuir na "MULHERES EM ACÇÃO
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