sábado, 8 de fevereiro de 2014

Fw: O famoso bolo do Pedro



From: Cruz Maria Manuel
To: Pinto Mafalda (mafalda.pinto@thyssenkrupp.com); Carvalho Elisa (elisa.carvalho@thyssenkrupp.com); Gonçalves Cristina (cristina.goncalves@thyssenkrupp.com); Juliano Paula; Carreira Elisabete; Vieira Carla; Ribeiro Irene; Rocha Joao (joao.rocha@thyssenkrupp.com); Monteiro Goncalo
Sent: Sat Feb 08 17:41:06 2014
Subject: O famoso bolo do Pedro

�‰ desta que me calo com a história do bolo de aniversário do meu filho e aqui vai uma foto da obra de arte!

Obrigada pela paciência

Bjs

 

Maria Manuel

 



Developing the future. Visit us on the internet! <www.thyssenkrupp-elevadores.pt>

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quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Exaltação da alma

A conclusão não é nova, mas a força com que a compreendo por estes dias é.
Porque é que é nas alturas em que a alma anda mais atormentada, que nos sentimos mais compelidos a escrever, traduzindo esses tormentos e procurando de alguma forma aliviar as angústias? Se calhar é por isso mesmo: a procura de um alívio, de um escape, de alguma paz.
Estou angustiada por antecipação. A ansiedade é algo com que nunca soube lidar muito bem e isso atormenta-me. A preocupação e a sensação de impotência perante a realidade a que sou obrigada deixam-me triste, cinzenta e com a sensação de estar a apodrecer por dentro.
Mas o eterno optimismo ainda anda por aqui (umas vezes mais escondido que outras) e quero acreditar que as coisas vão melhorar e que vou voltar a sentir a paz que tanto gosto.
E desta forma descobri que afinal também tenho pena das florbelas, das sophias e dos camilos deste mundo. Porque além do talento, que tanto admiro, percebi que muitas das palavras que escreveram foram, também elas, formas de escape a grandes tormentos…

terça-feira, 30 de julho de 2013

De pernas para o ar

Hoje sinto saudades de escrever no blog.
De traduzir em palavras pensamentos dispersos, escritos ao sabor do vento e da vontade de simplesmente os libertar.
E do efeito catártico que cada palavra libertada produz em mim.
Dou por mim a achar que tenho a vida de pernas para o ar. Que estou perdida. Que estou a ser conduzida numa vida que não quero em vez de a conduzir. E que vou inevitavelmente chegar ao fim e achar que não vivi o que queria nem da forma como o queria.

Hoje esbarrei numa futura mamã que está calmamente a preparar a chegada do seu filho. Nos planos que faz, nos preparativos para a chegada do príncipe, no preparar o quarto, arranjar cada cantinho, cada mimo, cada almofadinha. E dei por mim a achar que perdi isso. Que essa parte da minha vida que tanto quis viver, passou por mim sem me dar hipótese de a viver da forma como sempre idealizei.

E isto fez-me pensar. No que sinto, na forma como me sinto atropelada por tudo o que se passa à minha volta e das soluções de compromisso que sou obrigada a fazer. Em nome disto e daquilo. E do que isso me faz abdicar.
Estou a reagir em vez de agir. Estou a ser levada em vez de conduzir. E estou a sentir a vida a passar-me ao lado. Pior: sinto-me incapaz de assumir as rédeas da minha própria vida e não acho que tenha forças para reagir. De lutar pelo que quero para mim e para o que quero que a minha vida seja. De me libertar desta sensação horrível de que tenho de pedir licença para cada passo que dou. De viver.

Ao mesmo tempo apercebo-me de que os anos estão a passar e que eu não serei eterna. Que já são algumas as pessoas que conheci e que não chegaram a completar os meus 38 anos. Que até já há pessoas da minha geração que se cruzaram comigo algures e que hoje já não existem.

Tenho medo. Que tudo isto seja em vão, em nome de um futuro melhor que possa não vir a acontecer.
E que em vez de viver o agora esteja a sobreviver, numa clara aposta num depois que pode nunca vir.

Mas depois coloco a minha máscara, sorrio e mantenho a posse. Faço de conta que não apodreci. Que a minha vida está a ser feita de belas limonadas e que ainda assim consigo ser feliz.

Enfim. Melhores dias virão. Dizem

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

2011, ano louco no paraíso

Sim, estou fora de tempo. Estou fora de contexto, com o timming errado, que esta coisa de fazer balanços é para se feita nos últimos dias de Dezembro ou, na melhor das hipóteses, nos primeiros dias de Janeiro.
Mas só agora encontro tempo e vontade de escrever um bocadinho sobre o ano de todos os trambolhões e reviravoltas, de mil e uma novidades e de mudança de vida.
Sim, isso tudo.
Começou por ser o ano em que fui mãe.
Em que conheci o Pedro e descobri toda essa imensidão de emoções que é ter um filho e adorar todos os segundinhos da sua curta vida. Em que consegui a proeza de fazer de um belo, mas pequeno T1, um lar para uma família de 3, nuns meses de espaço reduzido, mas confortável e quase à medida de um bebé curioso.
Aliás, esses primeiros meses foram inesquecíveis. Havia quem me dizia que estava a viver uma fase de que ía ter saudades e acertaram em cheio. É verdade que o sono me baralhou por completo, que as noites mal dormidas me deixaram com menos neurónios a funcionar, que as cólicas me deixaram muitas vezes à beira de um ataque de nervos, mas também é verdade que até fui lidando com tudo com alguma paz e sem grandes sobressaltos.
E descobri que afinal ficar em casa tanto tempo, sem trabalhar e dedicada quase em exclusivo a um filho é bom.
É muito bom.
Tenho plena consciência que todo este encantamento sobre a maternidade é um bocadinho influenciado pela sorte. na muita sorte que tive. Sorte na gravidez, que foi muito mais tranquila do que alguma vez imaginei. Sorte no parto, onde tudo correu bem, comigo a saber tudo o que me estava a acontecer. Sorte com o Pedro, que se esquecermos as cólicas, não teve problemas de saúde, nem complicações esquisitas, nem se revelou um bebé difícil ou caprichoso. E sorte com o papá, que revelou o que já se previa: um super-papá, muito presente e capaz de fazer tudo e sem depender de mim para nada.
2011 é sem dúvida o ano do Pedro.
Mas também foi o ano de muitas outras coisas.
Foi o ano em que, no trabalho e a meio da minha licença de maternidade, me mudaram as funções. E isso fez com que o meu regresso ao trabalho se tornasse muito mais difícil e complicado, com a agravante de que o factor motivacional caiu a pique... pudera: tiraram-me de um trabalho que adorava, para outro menos apelativo, ao mesmo tempo em que só me apetece correr para casa para os bracitos do meu bebé...
Por isso sim, 2011 foi o ano em que a minha relação com o trabalho mudou radicalmente. Agora é muito mais "trabalho" e muito menos "a minha vida". É muito mais a minha fonte de rendimentos e muito menos uma paixão.
Mas não só.
2011 foi o ano em que não tirei férias além fronteiras. Em que não aproveitei para alimentar uma das minhas paixões mais fortes que é descobrir mais um cantinho deste mundo. Mas, também foi o ano em descobri que tenho um filho que também gosta de passear e que aparenta ter o mesmo gosto e desejo de conhecer o mundo que nós.
2011 foi também o ano da procura de casa. Da horrível procura de casa. De perceber que apesar da crise, os preços das casas não baixaram. De perceber que não tinha dinheiro para comprar a casa dos meus sonhos (problema de sonhar alto...). De ver casas e mais casas e ficar deprimida de cada vez que nos decidíamos a perder um sábado para nos dedicarmos a isso.
Mas em Outubro encontrámos. Uma casinha bem à nossa medida que inicialmente vimos na perspectiva de que "não temos dinheiros para isto, mas vamos lá ver", que abordámos a proprietária numa proposta mirabolante que tínhamos a certeza que não seria aceite de tão baixa que foi e que fomos surpreendidos com um "temos negócio" assim de um dia para o outro.
Entre o transe de que "isto não está mesmo a acontecer" e o "vamos lá arregaçar as mangas para ver se mudamos a tempo de passar o Natal na casa nova", foi uma loucura, quer de cansaço, quer de emoções.
E foi assim que 2011 acabou. No mesmo sítio que começou, com uma vida familiar diferente, numa casa diferente, com uma realidade profissional diferente e com a única certeza de que não sabemos muito bem o que nos reserva o futuro, mas a acreditar muito em nós e na nossa capacidade de fazermos por sermos o mais felizes possível.
Agora a três, claro...

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

VID (que é como quem diz, very important day...)

Hoje. 
Compra.da.casa.nova.

Agora já não há volta a dar: estamos completamente pobres, mas felizes por termos casa nova. Para nós e para o Pedro, que esteve muito bem comportado na  escritura, como se percebesse que se tratava de um passo importante nas nossas vidas.
Sinto-me atordoada...

Leça da Palmeira, aqui vamos nóóóósssss....

terça-feira, 18 de outubro de 2011

No último dia do Verão...

...que é como quem diz, "No sábado passado..."



Fomos almoçar à nossa futura terra e passeámos à beira mar, a aproveitar o calorzinho que se fazia sentir.
Ah, sim, é verdade: vamos mudar de casa...

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Hoje

Consulta de medicina do trabalho. Entrei às 8h23, saí às 8h29.
Tempo para ver análises, resultados dos restantes exames, pesar e comentar que desde a última consulta fui mãe.
Ah bom e tal, parabéns e tal, agora é que vai ser a doer, e quando ele tiver 18 anos vai ser só dores de cabeça, com as noitadas e a falta de juízo, e tal e coisa, e devaneios, e irreverências, e chatices.
...
Em 6 minutos fiquei a saber que o Dr está a passar uma fase difícil na educação dos seus 2 filhos (sim, também fiquei a saber que tem 2 filhos e outros pormenores). De mim e do meu estado de saúde é que quase não se falou...

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

7 meses


...e um ar cada vez mais malandro.
Tantas aventuras, peripécias e histórias por contar, mas o tempo voa e não dá para nada...
...principalmente quando ele me olha nos olhos e sorri com a alma toda.
De derreter...

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

A partir das trincheiras

Vos mando esta mensagem.
Estamos em guerra contra o mundo conformado e isso dá muito trabalho (e cansa).
Aqui esta recém-mamã-regressada-ao-trabalho viu-se de repente no meio de uma batalha campal e mergulhou no espírito da coisa, cheia de vontade de andar aos tiros.

A próxima vez que alguém me falar em "pensámos em si para novo projecto", que será "desafiante e motivador" e representa uma "excelente oportunidade profissional" vou tentar lembrar-me de dias como o de hoje. 
E dedicar algum tempo a escolher a ponte. 
Sim, aquela de onde será melhor atirar-me...

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Se ter um filho foi dar uma cambalhota...

...regressar ao trabalho depois da licença de maternidade foi dar um trambolhão!

Juro mesmo...

...que não sou racista. Estou mesmo convencida disso e não me lembro de ter cometido atitudes discriminatórias com base na raça (se for falta de QI a coisa já não é bem assim...)
...mas a verdade é que os ciganos mexem-me com os nervos!...